Manaus, 21 de novembro de 2024
Poeta e folclorista, atributos que herdou de seu saudoso pai – o popular Zé Barros. Professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM. Membro da Academia Itacoatiarense de Letras e do Instituto Geográfico e Histórico de Itacoatiara.

Postagens do autor

O papel do jornalismo na educação.

*Este breve texto foi originalmente publicado em fevereiro de 2014, na 16ª. edição do periódico mensal denominado F5 Vital, da escola de ensino médio Deputado Vital de Mendonça, em Itacoatiara, Am. O referido periódico,

Pés-grandes

À companhia de pés-grandes, Acordo cercado, Cercado por eles. Gigantescamente, À sombra deles. Descubro-os Sem perigo, Imóveis, Mansos, Amigos. Grandes pés, Do Curupira, mais amigos, Para mim, mais abrigos, Em seus seringais, Em seus

Vida-castanha

  Hoje, Quebro castanha No café Da manhã. Tiro cascas E saboreio a vida! O café preto, A castanha branca E a farinha amarela Dão gosto ao meu dia! Hoje, Só quero Quebrar as

Profundo rio

Amanheço no interior, No interior dos rios! Rio dos peixes, Rio dos ventos, Rio do passado (e dos presentes!) Rio dos prazeres, Rio de promessas, Rio da gente, Riso encantado, Ah… manhã de rio!

Meu gozo

Só quero acordar de manhã E abrir a janela do fundo E respirar o cheiro do mato E deixar a brisa me cheirar… E pular a janela descalço E arrancar frutos amarelados E morder

Pescaria

No beiradão, Sobre o jirau, As iscas esperam O animal… À espreita, o bicho, Rompe ligeiro e racional, Sabe que a pesca Não é normal. Hoje há carne, Isca de nome Ante a cabocla,