As Pedras do Rosário (VI)

O Santo Rosário sempre se revelou forte no mundo inteiro, é tradicional na Amazônia e sobressai muito no Município de Itacoatiara. É uma oração mariana muito recomendada pela Igreja Católica ao longo dos séculos. Segundo a tradição, o Rosário surgiu no ano 800 à sombra dos mosteiros e conventos, como ‘Saltério’ dos leigos, e foi […]

Dos despojos ao coração

Em 1972, há cinquenta anos, o Brasil comemorou o Sesquicentenário da Independência. Um dos eventos importantes consistiu da entrega, pelo Estado português, dos despojos de D. Pedro I. Naquele mesmo ano foi inaugurado o Monumento do Ipiranga, em São Paulo. A transladação dos restos mortais de D. Pedro I assinalou o início das comemorações de […]

Cansado de vagar

O que entregarei ao leitor nestas linhas fala de muitos anônimos que habitam as ruas das cidades, grandes ou pequenas, perdidos na vida ou para a vida, e foram escritas, de fato, enquanto eu tinha próximo de mim, em uma calçada, um personagem de verdade, que já encontrei outras vezes e cujo semblante guardo na […]

Adesão ou incorporação

“No caso do Amazonas é possível falar, efetivamente, em adesão à independência do Brasil e deduzir que esta tenha sido feita desse modo, pois foi pacífica. Nesses tempos em que muito se fala em comemoração dos duzentos anos da Independência do Brasil, resultado de longo processo que culminou com a decisão tomada por dom Pedro […]

De cócoras para a Amazônia – parte I

E pensar que, depois de 15 mil anos de presença na Amazônia, os indígenas criaram soluções farmacológicas para quase tudo. Que tesouro inesgotável. Por que não investigar o poder dessas propriedades? Aqui só não temos remédio para cegueira atávica, ou surdez conveniente. Temos insistido na afirmação de que o Brasil segue historicamente de cócoras para a Amazônia. Trata-se […]

As Náiades e mãe d’água (IX)

Palavras finais A literatura no Amazonas, nestes últimos cem anos, A tem sido estudada em termos gerais, por diversos au tores. Entre os mais conhecidos destacam-se Anísio Jobim (A intelectualidade no extremo norte, 1934), Péricles Moraes (Os intérpretes da Amazônia, capítulo de Legendas & águas-fortes, 1935), e Djalma Batista (Letras amazônicas, 1938). Nesses trabalhos a […]