
Cancioneiro da Lili
Continuação… A MORTE DA ÁRVORE Lili, mataram aquela árvore. – A floresta não vai se acabar, dizem os néscios. Plantaram uma árvore lá, outra árvore acolá – eis a floresta. Mataram uma árvore longe,

Continuação… A MORTE DA ÁRVORE Lili, mataram aquela árvore. – A floresta não vai se acabar, dizem os néscios. Plantaram uma árvore lá, outra árvore acolá – eis a floresta. Mataram uma árvore longe,

ANIVERSÁRIO DE MANAUS Lili olha Manaus nesta manhã de sol. Numa nesga de céu deixada entre dois edifícios resta um fragmento da cidade antiga. Os edifícios quadrados são de rude pedra morta. Manaus não

Continuação… CHUVAS DE JANEIRO Tem chovido mais do que se esperava. – Lili, neste ano o rio há de vazar, lembra-me das chuvas da minha infância três dias e três noites sem parar. Coró-coró

Continuação… ALMOÇOS DE DOMINGO Lili põe à mesa um montão de comida como se fosse receber um time de futebol. Reclamo por seu trabalho na cozinha. Ela me olha e me ensina que é

Continuação… MÃOS DE TRIGO É festa e tempo de celebrar os amigos, Lili faz pães com o bom trigo das padeiras, tempera e cose a massa com o sal do afeto e o calor

Bilhete Lili: Estes poemas foram escritos no dia a dia de um período de nossa vida, na forma de diário, embora não seja um diário no sentido tradicional. Também não seguem o ordenamento das