Manaus, 30 de junho de 2025
Escritor e poeta itacoatiarense. Membro da Academia Itacoatiarense de Letras.

Postagens do autor

Rio Urubu

Suas águas negras Escondem o mistério De uma sociedade mal contada. De suas artes rupestres De dez mil anos. Sempre quando molho minh ‘alma em ti Ouço gritos das cunhãs, dos curumins, Fugindo daquele

Bebida dos Muras das Pedras Riscadas

(Dedico ao amigo Francisco Gomes) À beira do lago de Serpa, De águas correntes , Dos botos-vermelhos Do Arauató . Uma bebida estranha, O tacacá, servido em cuias, Sorvida por mulheres e homens, Com camarão e

Tempo em Roseiral e Carão voando pro Leste

(Dedico ao poeta Elson Farias)   Quando me lembro Do Rio Amazonas beijando as ribanceiras, Na piracema, no ROSEIRAL! Onde tinha um quintal imerso Com muitas roseiras: vermelhas, amarelas, róseas e brancas… E uma

Nascimento Caboclo

Era uma noite, E dentro das matas, As orquídeas expeliam O cheiro do amor… A lua prateava sonhos Que floresciam nos corações humanos. E no silêncio das águas Brotavam vidas… O rio que borbulhava

Cuias

Teus seios morenatizados São cuias. Perfeitos e belos… Tão gostoso quanto o açaí Views: 11

Miracanguera

Miracanguera Da terra sagrada Das terras pretas Falam ao tempo Tuas ribanceiras Do furo Arauató Do menino remando Do poeta do terreiro de vidro Do pescador encantado quando fala De experiências Da cobra grande