Manaus, 18 de outubro de 2024

Avenida Parque: Valorização do Espaço como Produto Históricocultural para A Promoção do Turismo Urbano no Município de Itacoatiara

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*Walcilece Campos da Silva Valentim

Continuação…

Simultaneamente a esse fato, em todo o Amazonas ocorria, também, a proibição da captura de filhotes de peixes e, especialmente, quelônios recém-nascidos, fato que movimentou as municipalidades, inclusive da vila de Serpa, a intensificarem o policiamento das praias por um período de quatro meses. Além disso, o botânico e antropólogo João Barbosa Rodrigues, dedicava-se a explorar o cemitério indígena denominado Miracanguera, considerado por muitos estudiosos um importante sítio arqueológico pela peculiaridade dos artefatos encontrados, similares à porcelana.

Quatro anos após a abertura dessa via mais larga, Serpa foi elevada à categoria

de cidade, no dia 25 de abril de 1874, estabelecida pela Lei Provincial Nº 283, que nasceu de um projeto apresentado à Assembleia Legislativa Provincial pelo deputado itacoatiarense Damaso de Souza Barriga e firmada pelo presidente provincial Domingos Monteiro Peixoto. Assim, a vila passou a denominar-se Itacoatiara. Nesse mesmo período, aconteceram, ainda, a nomeação de Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha como professor de primeiras letras bem como a instalação da Alfândega e o surgimento do jornal “O Itacoatiara”, o pioneiro do interior do Amazonas, que era editado na vila de Serpa.

À proporção que a estrada se estruturava como ponto de ligação entre o centro

histórico e os bairros que surgiam, várias denominações foram atribuídas a ela. Desse modo, os nomes foram os seguintes: Travessa da Liberdade, 1895; Avenida Travessa da Liberdade, 1897; Avenida Amazonas, 1917; Avenida Conselheiro Ruy Barbosa, 1923; Avenida Plínio Ramos Coelho, 1957; Avenida Torquato Tapajós, 1965; e Avenida Parque, a partir de 1993. Essa mudança ocorreu não apenas no caso da avenida principal, mas também em todas as demais ruas que formavam o traçado da cidade e, em cumprimento à determinação da Intendência, o superintendente Álvaro França baixou um “Ato” para oficializar a troca dos nomes dos logradouros públicos de Itacoatiara. Como se posiciona Silva (1998, p. 59),

Como a maioria das cidades brasileiras, Itacoatiara inclui-se na categoria das cidades espontâneas, oriundas de povoações que passaram à vila, depois atingindo o estágio urbano. Seu plano urbanístico, inicialmente desordenado, só viria a ser corrigido em 1908/1910 com o traçado do agrimensor Cassiano Secundo. Entretanto, havia a preocupação de trocar a denominação tradicional dos logradouros da cidade por datas e nomes de vultos históricos.

Diante desse posicionamento, importa lembrar que nos períodos posteriores o processo de urbanização e de arborização do logradouro (Figuras 4 e 5) tiveram seu início na administração do prefeito Isaac José Péres6, em 1928, e de forma acelerada. Ele, que conhecia a cidade de Paris, havia observado, no decorrer de suas viagens, que poderia reproduzir no interior da Amazônia uma imitação da célebre Champs Elysées, prestigiada avenida e uma das mais famosas ruas do mundo localizada em solo francês. Então, a avenida começou a ser estruturada com trajeto central cercado de árvores entre duas pistas de tráfego laterais. Começava, naquela ocasião, o processo de embelezamento daquela que se tornaria o cartão postal da cidade. Decerto que a expressiva obra desse administrador teve continuidade, pois, muitos dos outros gestores que o sucederam, embora não tão providos de recursos suficientes, tiveram a preocupação de prosseguir com o projeto de ampliação, arborização e inserção de outros elementos de modo a destacar sua beleza, a partir ao ponto de elevá-la ao nível de uma das mais belas da Amazônia, que em 1980, passou a ser conhecida como “Túnel Verde”, o maior do Brasil.

Figura 4: Avenida Conselheiro Ruy Barbosa, primeira passarela construída,1928.

Fonte: IBGE – Biblioteca, acesso em 29/08/2019

Figura 5: Avenida Conselheiro Ruy Barbosa, início da arborização,1928. Fonte: IBGE – Biblioteca, acesso em 29/08/2019

O prefeito Isaac Péres (Figura 6), que governou o município no período de 1926

a 1929, completou as obras de administrações anteriores e ainda implementou um pacote de obras para equipar e embelezar o espaço citadino, contribuindo para a expansão do tecido urbano. Dessa forma, organizou todo o espaço urbano de Itacoatiara, com a realização do alargamento das avenidas, dentre elas a atual Avenida Parque, que era relativamente estreita.

Figura 6: Prefeito Isaac José Peres – Fonte: Frank Chaves, 2010.

Para que o projeto urbanístico e de arborização do lugar se concretizasse, o gestor desapropriou as casas do lado esquerdo da avenida, no sentido rio Amazonas bairro do Iraci e todas as casas localizadas nesse trecho foram demolidas, exceto o quarteirão onde se erguia um prédio pertencente aos Irmãos Ezagui, patrícios de Péres. Algum tempo depois, o imóvel foi vendido e, por muito tempo funcionou nele a loja Casas Pernambucanas, mas foi demolido na década de 1990 para dar lugar à estrutura de uma nova empresa.

Após a morte, em 1923, do jurisconsulto Ruy Barbosa, o nome da rua principal da cidade, que àquela altura denominava-se Amazonas, foi alterado em homenagem ao grande vulto brasileiro, e as mudanças nominais da via não se esgotaram por aí. No ano de 1955, o doutor Plínio Ramos Coelho assumiu o governo do Estado do Amazonas e seus correligionários políticos em Itacoatiara entenderam de homenageá-lo, dando seu o nome à avenida, um ato que foi considerado pura bajulação com o agravante de se estar homenageando uma pessoa viva, contrariando a Constituição, ficando estabelecida a mudança, em 1957.

Com a inauguração da Estrada Manaus – Itacoatiara e do Arco do Triunfo, portal de entrada da cidade, em 5 de setembro de 1965, outra vez, o nome da via foi alterado para Torquato Tapajós (Figura 7), repetindo a denominação da nova Estrada, ato do então governador Arthur Cézar Ferreira Reis, visando homenagear o falecido engenheiro amazonense que projetou, por volta de 1912, uma ferrovia ligando Manaus a Itacoatiara, ideia infelizmente não concretizada.

Figura 7: Avenida Torquato Tapajós – Fonte: IBGE – Biblioteca, acesso em 29/08/2019

O solene ato de inauguração aconteceu embaixo do antigo Arco do Triunfo (Figura 8), construído pelo então prefeito Galdino Girão de Alencar e, em 1977 demolido pelo prefeito Chibly Calil Abrahim, com a justificativa de que o monumento dificultava o fluxo de trânsito.

Figura 8: Arco do Triunfo – Fonte: IBGE – Biblioteca, acesso em 29/08/2019

As primeiras árvores plantadas para compor a paisagem da Avenida foram trazidas para Itacoatiara pelo então prefeito Isaac Péres e, desde a época do cultivo das mudas, nos primeiros canteiros, foram chamadas de “benjaminzeiros”, pela população. O mais curioso é que isso ainda ocorre até os dias atuais. Todavia, de acordo com fones documentais do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/2001), in Denominações das árvores brasileiras, verificou-se que a mencionada árvore tem a denominação vulgar “oitizeiro”, cujo nome científico é Licania Tomentosa, árvore natural do Cerrado brasileiro e, em Itacoatiara a incidência da espécie é notória na arborização urbana do município.

Considerando-se que os espaços urbanos, em sua maioria, são modificados pelo homem para a construção e adaptação de suas infraestruturas, destaca-se que no ano de 1980, o serviço de podagem das árvores realizado uma a uma, modificou-se e os galhos começaram a se entrelaçar. Por conseguinte, passaram a podá-las de uma só vez em forma de “túnel” (Figura 9), daí surgiu uma nova referência, “Túnel Verde”. Então, em 1993, o vereador Jander Rubem Ferreira Nobre7, por meio de projeto Lei No 17 de 22/06/93, cria nova denominação, “Avenida Parque”, cuja nomenclatura é o nome oficial do cartão postal de Itacoatiara, além de ser a principal via pública que dá acesso à cidade pela estrada AM010, e pelo Rio Amazonas, que é o ponto mais próximo de onde se deu início à construção da majestosa Avenida.

Figura 9: O Túnel Verde – Fonte: Hudson Reis, 2009.

Outros gestores, sucessores do prefeito e idealizador do projeto que construiu a primeira passarela iniciada na Praça da Matriz e que se estendeu até a esquina da Capitania dos Portos, também deram continuidade à construção das passarelas centrais da avenida e na arborização, partindo do ponto onde havia parado seu antecessor e, nesse trabalho, destacam-se os administradores Raimundo Perales, no período de 1956 a1960; e Armindo Auzier, 1966 e 1967. Na administração do prefeito Chibly Calil Abrahim, de 1977 a 1983, a antiga Avenida Torquato Tapajós foi restaurada e, as duas pistas laterais foram pavimentadas com blocos de cimento no formato hexagonal. Para o ato inaugural da obra, um monumento com uma placa de bronze foi inserido no centro da passarela bem no início da Avenida, no sentido estrada-centro, cruzamento da rua Benjamim Constant com Torquato Tapajós.

Em 1992, o prefeito Francisco Pereira da Silva, popularmente conhecido como “Chico do Incra”, realizou o seu maior feito frente ao executivo municipal, quando construiu mais cinco passarelas, a partir do local onde existira o “Arco do Triunfo”, até a rua cinco do Conjunto habitacional SHAM. Embora a ideia dele tenha sido considerada brilhante, em pouco anos começaram a surgir muitos problemas na infraestrutura do espaço construído, pois passarelas mais antigas começaram a se deteriorar, mais visivelmente entre os trechos da rua Benjamim Constant, até o cruzamento da rua Adamastor de Figueiredo, esquina da Praça da Matriz, por falta de cuidados na manutenção.

Em janeiro de 2001, Mamoud Amed Filho retoma o poder executivo municipal, após de ter assumido esse mesmo cargo, por duas vezes, entre os anos de 1983 a 1988; 1993 a 1996. Em 2002, resolve reformar totalmente a Avenida Parque, iniciando a obra no sentido estrada AM-010 em direção ao centro, até o cruzamento da rua Adamastor de Figueiredo, ponto inicial do projeto urbanístico projetado por Isaac Peres. A reforma realizada pelo administrador desse período, do ponto de vista urbano, foi considerada a mais humana, pois foram assentados bancos para o descanso dos transeuntes e lixeiras ao longo de todo o percurso do logradouro. Além disso, foi também dado um novo tratamento no calçamento e acrescentada nova jardinagem, desta vez com plantas ornamentais que ocupavam os espaços vazios entre as rampas laterais de acesso, dando um novo visual à paisagem. O local foi reconhecido pelo projeto de Lei 185/2017 (Figura

10) como Patrimônio Cultural de Natureza Material do Estado do Amazonas, o “Canteiro Central da Avenida Parque”.

Figura 10: Projeto de Lei 185/2017, que reconhece “Canteiro Central da Avenida Parque” como Patrimônio Cultural de Natureza Material. – Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – ALEAM, acesso em 29/08/2019

Na atualidade, a alameda apresenta-se estruturada em dez quarteirões dispostos em linha reta, ladeados por duas vias asfaltadas, mão única no sentido centro bairros; bairros-centro, que distribuem o tráfego local e cortam a cidade desde a entrada, até o centro. Importa dizer que do final do último quarteirão a aproximadamente 25 metros, é possível se chegar à Orla da cidade (Figura 11) que, no passado, denominava-se rua das Gaivotas, para contemplar o majestoso Rio Amazonas que passa em frente à cidade de Itacoatiara e assistir ao um magnífico pôr do sol (Figura 12) no fim da tarde.

Sendo assim, percebe-se que o passado de uma cidade está presente nas suas formas arquitetônicas, lugares simbólicos, monumentos históricos, objetos geográficos que representam períodos marcantes no seu processo de evolução como, por exemplo, a Amazônia que, no período áureo da borracha, deixou marcas expressivas nas formas arquitetônicas de algumas cidades, dentre elas, Itacoatiara. Contudo, é necessário enfatizar que qualquer indício do passado seja ele arquitetônico ou documental merece atenção especial no que se refere ao reconhecimento de seu significado para história evolutiva de determinado espaço.

4.2 A PERCEPÇÃO DO USUÁRIO E RESIDENTE SOBRE A IMPORTÂNCIA DA

AVENIDA PARQUE PARA A MEMÓRIA SOCIAL DA CIDADE

Para realizar esse estudo, utilizou-se a metodologia conhecida como amostragem em “bola de neve”, uma forma de amostra não probabilística que utiliza cadeias de referência e, apesar de suas limitações, pôde ser útil, principalmente, nesse momento “anormal” em que se vive devido à pandemia da Covid-19. Sendo assim, ao se utilizar desse método, o pesquisador espera que as pessoas do grupo virtual criado por ele, respondam aos questionamentos e repliquem para outros grupos e/ou contatos, nas mídias sociais, todas as informações que deseja obter sobre as referidas indagações. Desse modo, elaborou-se um documento com 13 questões de múltipla escolha, utilizando o formulário google forms, que foi enviado e respondido, no período de 18 a 23 de setembro de 2020, em um grupo criado no WhatsApp, cujo número final de participantes somou 46 pessoas.

A vantagem de usar essa metodologia foi o fato de os respondentes terem sido selecionados a partir da relação pessoal do pesquisador com eles, os quais se dispuseram a participar da entrevista e, ainda, indicarem-na a outros contatos pessoais, o que emprestou credibilidade ao entrevistador, como afirma Becker (BECKER, 1993, p. 155):

Essa estratégia resolve o problema de acesso de forma conveniente: pelo menos se conhece alguém que pode ser observado ou entrevistado, e pode-se tentar fazer com que este indivíduo o apresente a outros e seja seu fiador, desse modo deflagrando uma espécie de amostragem em bola de neve.

Isto é, a metodologia utilizada minimiza um dilema ético, ao pedir que um intermediador faça o contato entre você e o indivíduo que deseja entrevistar, visto que estes fazem parte da mesma rede de contatos e, caso o segundo não deseje participar da pesquisa, constrói-se uma possibilidade de declinar do convite com discrição do que se este negasse sua colaboração diretamente ao pesquisador.

Com o objetivo de orientar e antecipar o conteúdo ao leitor, inseriu-se 4 categorias: I) perfil dos respondentes; II) atividades realizadas pelos usuários da Avenida Parque; III) a percepção do usuário quanto ao ordenamento das quadras da Avenida Parque; IV) avaliação da Avenida Parque enquanto espaço de memória na percepção dos respondentes.

I Perfil dos respondentes

Nessa categoria, as variáveis apresentadas são referentes ao tempo de residência, como se observa no gráfico 1, no qual 52,2% dos respondentes informaram ser itacoatiarenses; 39,1% residem há mais de 20 anos; e 8,7% estão estabelecidos entre 11 e 20 anos.

Gráfico 1: Tempo de residência em Itacoatiara – Fonte: Pesquisa realizada entre 18 a 23 Set 2020

 

O gráfico 2, diz respeito à faixa etária desses participantes e, 87% informou ser adulta e os 13% restantes dividiram-se entre 4,3% idosos, 6,5% jovens e 2,2% crianças.

Gráfico 2: Faixa Etária – Fonte: Pesquisa realizada entre 18 a 23 Set 2020

 

Quanto ao sexo 73,9% dos respondentes declararam-se do sexo feminino; e 26,1%, do masculino, conforme gráfico 3.

Gráfico 3: Sexo dos Respondentes – Fonte: Pesquisa realizada entre 18 a 23 Set 2020

 

Em se tratando do nível de formação, a partir das respostas, pode-se observar os seguintes percentuais: 2,2% possuem o ensino fundamental; 19,6%, o ensino médio; 43,5%, graduação; 30,4%, especialização; e 4,3%, mestrado, conforme se pode verificar no gráfico 4.

Gráfico, Gráfico de barras

Descrição gerada automaticamente

Gráfico 4: Formação dos Respondentes – Fonte: Pesquisa realizada entre 18 a 23 Set 2020

Resumidamente, o perfil dos respondentes se caracteriza como sendo majoritariamente adulto (87,0%); do sexo feminino (73,9%); com nível de formação superior (43,5% graduação, 30,4% especialista); sendo 52% Itacoatiarense e 39,1% imigrante, residente há mais de 20 anos no município.

II Atividades realizadas pelo usuário da Avenida Parque

De acordo com o número de respondentes com referência ao uso que fazem da Avenida, a apresentação gráfica apresenta os seguintes percentuais: 58,7% utilizam o espaço para praticar atividade física; 56,5% usam o percurso para chegarem ao centro comercial, onde se concentram lojas, bancos, drogarias e outros estabelecimentos; 45,7%, para irem ao trabalho; e 21,7% se utilizam do trajeto para ir à escola.

Gráfico 5: Atividades realizadas na Avenida Parque – Fonte: Pesquisa realizada entre 18 a 23 Set 2020

Quanto ao horário de circulação, 67,4%, afirmaram utilizá-la no período matutino, enquanto 52,2% disseram fazer isso à noite; e 47,8%, à tarde. Apenas 2,2% confirmaram usar o logradouro no período da madrugada.

Gráfico 6: Horário utilizado para realizar as atividades – Fonte: Pesquisa realizada entre 18 a 23 Set 2020

Conforme os dados, nota-se haver uma versatilidade nos diferentes usos que essa população faz do espaço, evidenciando, para mais de 50% dos respondentes, o uso para as atividades físicas, associado ao uso como trajeto diário para o trabalho, o acesso ao comércio ou escola. Em relação aos horários em que circulam pela Avenida Parque a maioria respondeu pela manhã (67,4%), seguido do noturno (52,2%) e vespertino (47,8).

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6 Isaac José Péres era judeu natural de Breves (PA). Na adolescência, o pai Jhosef Peres o enviou para estudar na Europa em escola da tradicional Aliança Israelita Universal. Em Itacoatiara, foi casado com Esther Peres com quem teve um filho chamado Leon Peres. Na política, exerceu mandato de vereador em Itacoatiara de 1923 a 1925. Foi o primeiro prefeito de Itacoatiara, nomeado pelo governador Efigênio Salles e assumiu a prefeitura em 15/03/1926. Em face da vigência da Constituição Estadual de 14/02/1926 ter acontecido um ano após sua ascensão ao cargo, ganhou um ano a mais ficando no poder até 15/03/1930, seu mandato durou 4 anos: idealizou as ruas do centro da cidade, inclusive a Avenida Parque.

7Atualmente Secretário de Infraestrutura do município de Itacoatiara.

8 A Amostra Não Probabilista é obtida a partir do estabelecimento de algum critério de inclusão, e nem todos os elementos da população alvo têm a mesma oportunidade de serem selecionados para participar da Amostra. Este procedimento torna os resultados passíveis de não generalização (BICKMAN & ROG, 1997). 4 Sementes – indivíduos (s) de partida no recrutamento dos sujeitos. Recebe(m) essa designação por ser(em) o(s) primeiro(s) participante(s) recrutado(s). Os novos recrutados são os “filhos” das “sementes”.

Continua na próxima edição…

*Walcilece Campos da Silva Valentim. Natural de Itacoatiara. Após concluir o Curso de Magistério, iniciou a carreira de professora concursada na rede estadual de ensino. Graduada em Letras pela UFAM, possui duas especializações nessa área. Também concluiu o bacharelado em Turismo pela UEA. Ministrou aulas para alunos e alunas da Pré-escola ao ensino superior. É mãe de três filhos e avó de três netos. Atualmente é professora aposentada do Estado, mas continua ministrando aulas de Língua Portuguesa no Colégio Nossa Senhora do Rosário.

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