O ser humano no processo natural de nascer, crescer, desenvolver e envelhecer sofre uma série de mudanças anátomo-fisiológicas. Por exemplo, a postura de pé, pois somos bípedes, inclui várias associações desses mecanismoa anátomo-fisiológicos, implicando em envolvimento de tosos os órgãos dos sentidos. O reflexo de mudar os passos na caminhada dependente do equilíbrio da força muscular, da visão e do sentido da propriocepção, da relação com o meio ambiente e do impulso neurossensoral que mantêm o equilíbrio para poder o procedimento de caminhada acontecer sem risco.
Existem, no entanto, desvios da saúde que lesam exatamente as células negras de uma região cerebral chamado de “lócus seruleo”, células estas que são responsáveis por todos os movimentos voluntários e estimulação do equilíbrio com outras fontes na cóclea do ouvido e na quarta vértebra sacra anterior. Este desvio chama-se Doença de Parkinson, que leva imediatamente à instabilidade postural, à dificuldade de iniciar os passos da caminhada, a tremores nos membros e nos lábios e também à perda de orientação visoespacial que acabam por levar o paciente à queda. Logo, a instabilidade postural instalada é um dos sinais cardinais mais graves e incapacitantes e que se inicia na fase tardia desta doença. Tudo isto associada à sarcopenia, que nada mais é do que a diminuição e o encurtamento das fibras musculares devido ao processo de morte celular própria do envelhecimento.
O grande risco desta instabilidade são as quedas, responsáveis na maioria das vezes por morte antecipada em decorrência da imobilização sobre o leito das pessoas que caíram. Daí advem pneumonias de repetição, embolias pulmonares, infartos do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais e trombose venosa profunda.
Portanto, temos que cuidar muito bem cada um de nós no nosso envelhecimento, pois qualquer alteração com relação à fisiologia, como distúrbios digestivos, musculares, neuronais, psiquiátricos e outros tantos poderão levar a sérios problemas de saúde, que na realidade irão decompor a qualidade de vida das pessoas.
Envelhecer sem qualidade não vale a pena, assim como só estar vivo. Um sofrimento tão intenso deve sempre ser evitado, já que só destrói orgânica e psicologicamente os indivíduos.
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