Manaus, 16 de setembro de 2024

Luiz Bacellar e sua poesia (I)

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Profissão poesia – continuação

Por isso a poética de Bacellar pode levar o leitor a confundir o apuro formal e a tensão emotiva com o entendimento do indesejável ideal de perfeição do sistema de ideias da arte pela arte.

O seu verso é culto e refinado, mas nada de hermético, embora nele as metáforas algumas vezes ocultem ou transformem a realidade, na linha da definição de literatura de Eça de Queiroz (1845-1900), que dizia que a arte constitui na

(…) nudez forte da realidade sob o manto diáfano da fantasia.8

A sua poética corresponde a uma linha de expressão recorrente aos processos de formação histórica da arte literária. O soneto, instrumento de maior preferência em sua obra, lavrou-o em variados metros e ritmos, do decassílabo aos redondilhos, do soneto italiano de duas quadras e dois tercetos, ao inglês de três quadras e um dístico, e dos monostróficos que ele adotou como estrofes do poema Quarteto. O fato de ser uma forma predominante em Luiz Bacellar, o soneto e os seus motivos são mais um sinal da aproximação do poeta com esse espírito consagrado pela experiência humana de vida ao longo da história.

O soneto afinal é um fenômeno italiano, desenvolvido a partir das canções de amor provençais9, forma poética surgida na Idade Média, no seio do movimento designado por Dante (1265–1321) de doce estilo novo, sendo o próprio Dante, enfim, do ponto de vista sociológico um produto desse movimento, surgido no século XIII, mas desenvolvido no Renascimento e, depois, adotado em todos os centros literários do mundo. O soneto, em verdade, é a mais nobre forma de poesia lírica inaugural do lirismo nas chamadas línguas vulgares, de que Dante foi o seu legítimo fundador. Petrarca (1304-1374) foi o seu maior cultor no Canzoniere, que possui entre os 366 poemas do volume, 317 sonetos. É considerado o seu criador, embora antes dele Dante já o tivesse praticado como vimos linhas acima.

Os belos e perfeitos sonetos de Dante estão entranhados em Vida nova, livro em prosa numa espécie de memória do amor por Beatriz, de que constam intercalados vinte e três sonetos.

Um dado curioso sobre o soneto é que por sua origem repousar no seio da poesia provençal iniciada pelos trovadores franceses, corrente entre o povo possível da época, ele era cantado e por isso significando pequeno som, situado pelos poetas do humanismo renascentista, numa condição abaixo das odes e dos altos poemas cultivados na linha do poeta romano Virgílio (19 a. C. – 70 a. C.). Petrarca escreveu poemas no padrão virgiliano, grande latinista que era e com que ambicionava consagrar-se na posteridade. O tempo veio mostrar que a sua obra virgiliana repousa nos arquivos ora disponíveis à curiosidade de pesquisadores eventuais, enquanto o seu nome permaneceu nos sonetos lançados no Canzoniere, escritos em toscano e lidos e declamados pelo povo. Sá de Miranda (1585-1558), após o período de seis anos passados nos centros intelectuais da Itália, implantou o soneto na língua portuguesa, assim como implantou em Portugal os princípios do doce estilo novo com a adoção inclusive da oitava-rima abraçada por Camões (1524-1580) em Os Lusíadas. Camões, ainda, e Bocage (1765-1807) elevaram o soneto ao mais alto nível de sua forma em nossa língua.

No Brasil conquistou cultores à altura de Gregório de Matos (1633-1695), Olavo Bilac (1865-1918) e 8 Narrativa A Relíquia.

Cruz e Sousa (1861-1898). Na poesia moderna brasileira os poetas seguiram produzindo sonetos. São excelentes sonetistas Manuel Bandeira, Jorge de Lima e Vinícius de Moraes, entre tantos outros.

Transcrevo, em seguida, o soneto de Dante Tanto gentile e tanto onesta pare, extraído de Vida Nova, em solene homenagem a Luiz Bacellar que o declamava, aí sim, com a emoção que lhe fazia marear de lágrimas os olhos:

Tanto gentile e tanto onesta pare
la donna mia, quand´ella altrui saluta,
ch´ogne lingua devèn, tremando, muta,
e li occhi no l´ardiscon di guardare.

Ella si va, sentendosi laudare,
benignamente e d´umiltà vestuta,
e par che sia una cosa venuta
da cielo in terra a miracol mostrare.

Mostrasi sì piacente a chi la mira
che dà per li occhi una dolcezza al core,
che ´ntender no la può chi no la prova;

e par che de la sua labbia si mova
un spirito soave pien d´amore,
che va dicendo a l´anima: Sospira.

*

É tão gentil e tão honesto o ar
de minha Dama, quando alguém saúda,
que toda boca vai ficando muda
e os olhos não se afoitam de a fitar.

Ela assim vai sentindo-se louvar
na piedosa humildade em que se escuda,
qual fosse um anjo que dos céus se muda
para uma prova dos milagres dar.

Tão afável se mostra a quem a mira
que o olhar infunde ao coração dulçores
que só não sente quem jamais olhou-a.

E quando fala, dos seus lábios voa
uma aura suave, trescalando amores,
que dentro d´alma vai dizer: “Suspira”

Tradução de Augusto de Campos (1931)

Prestada a homenagem com esse intermezzo do lírico Dante, voltemos ao texto desta prosa, sem antes, no entanto, dar uma olhada na estrutura dos tercetos do soneto italiano. O terceiro verso do primeiro terceto rima com o primeiro do segundo; rimam ainda entre si os segundos versos dos dois tercetos; enquanto as rimas das palavras mira e suspira estão no primeiro verso do primeiro e no último verso do terceiro.

Acredito que os movimentos da história marcam de tal modo a cultura que, vez por outra, vemos o espírito reinante em determinadas fases do passado se manifestar nos modos de ser das épocas seguintes, como se observa no tempo de Luiz Bacellar em relação aos fatos do Renascimento. É verdade que os bens e os males gerados nos movimentos da história, permanecem influindo no comportamento dos homens como um legado jamais esquecido ao longo das transformações e mudanças do mundo. Mas não vai nisso, Deus me livre nenhuma imprecação de arcaísmo, porque o que vale é o senso da beleza, a defesa do meio ambiente, a reabilitação da alegria de viver entre os seus postulados mais claros.

A verdade é que a obra de arte transcende os modelos engendrados pelos modos de fazer ao longo da história, desde que caracterize a unidade de sentimentos e a reconciliação com a vida. Assim como está, numa síntese bem fundada na lição de Carpeaux, demonstrando de que nada

(…) do que o tempo criou perde jamais o valor; continua a agir
em nós, de modo que o fio cronológico dos fatos é, ao mesmo
tempo, a árvore genealógica das obras do Espírito.10

Há, por exemplo, em Luiz Bacellar, como prova do significado atemporal da arte, amparada nessa árvore genealógica, a identificação das suas relações com Francisco Petrarca, entrelaçadas no tempo e explicitadas nos moldes como esses dois poetas se expressam. Petrarca revela o sentimento de abandono e solidão da vida no Renascimento e, Bacellar, nas luzes da modernidade, revelando o sinal da mesma cadência e emoção.

No soneto XXXV11 diz Petrarca:

Solo e pensoso i piú deserte campi
vo mensurando a passi tardi e lenti (…).12

No andante da Carta Pastoral no Quarteto, escreve Bacellar:

(…) aspiremos o olor da noite finda
indo com passo tardo, incerto ainda.

É o espírito cujos bens se manifestam em Bacellar na forma literária e no comportamento de vida. Porque, em verdade, são condições que não se distinguem uma da outra. Quanto ao procedimento literário ele concebia a manifestação poética na linha do ideal das mais elevadas virtudes humanas, a pureza dos sentimentos e a celebração da beleza. No comportamento essa tendência está bem expressa no episódio da noiva eterna.

Outra particularidade observada em Luiz Bacellar é a reverência com que ele considerava a sua classe.

Quando percebia, entre os circundantes, que não se estava dando tratamento adequado à sua condição de poeta, e, ao contrário, o assunto era tratado de forma anedótica e vulgar, ele reagia com uma rude palavrada, às vezes impresso num cartão tipo de visita oferecido ao distraído interlocutor. Era menos armado quanto ao tratamento de nobreza que alguns de seus parceiros reservavam a ele. Dizia-se detentor do título de Visconde de Monte Alegre e sua árvore genealógica estaria fundada na história de Portugal e do Brasil.

A música foi-lhe a forma de arte mais reverenciada após a poesia. A educação da juventude de Manaus no tempo do poeta exigia, como essencial na formação do caráter, o aprendizado da música, assim é que ainda se encontram hoje, entre antigos profissionais de outras áreas das atividades liberais, conhecedores de música e praticantes de algum instrumento. Na Manaus de agora o estudo da música recebeu o timbre da formação profissional de músico, para atender a um mercado florescente na cidade.

Luiz Bacellar usou elementos da linguagem musical na organização do seu trabalho, como a epígrafe ao Sol de Feira constante do fragmento de uma partitura de Mozart. No Quarteto o poeta dividiu o poema em quatro movimentos, conferindo-lhe a denominação de sonata, sonata para ser executada em si bemol menor para flauta, fagote, clarinete e oboé, constituído de sonetos monostróficos, forma irmã das canções e madrigais, cantados pelos menestréis renascentistas.

Outra característica sedimentada em nosso poeta é a frequência com que adota o soneto em sua obra e a tendência que tem em usar subsídios da antiguidade clássica, com referência ao universo greco-romano.

Os motivos de uma parte de sua poesia, no entanto, renascem da geografia e do ambiente social de Manaus, cidade do seu nascimento e onde residiu na maior parte da vida. Sua obra compromete-se com três linhas de expressão, mas em grande parte dominada pelo lirismo originado dos aspectos urbanos já cristalizados na memória do povo. Ele examina com emoção, por vezes com ironia, passagens da vida civilizada reverberando na paisagem da cidade antiga (Frauta de Barro) e nos reflexos do ambiente rural amazônico (Sol de feira), cíclico no seu tempo. Há momentos em que se abstrai das questões circunstanciais da vida urbana da cidade e se lança no universo mágico do amor, da solidão e do sonho

(Quarteto) que, no meu entender, é a parte mais significativa de sua obra.

Há o convencimento de que nada há mais visceral no poeta do que a sua relação com a poética, à poesia que pratica. A afinidade do poeta com a sua terra e da presença feminina é outro fenômeno que não se pode deixar de lado e que, em Luiz Bacellar, está expresso com todas as letras em Frauta de Barro. O tema da influência feminina aparece nítido na presença de Ninita, Joana de Lima Teixeira, a sua noiva eterna, e, principalmente, na condição de oficial da legião de sua mãe, a Sra. Maria de Lourdes Franco de Sá Bacellar. Esse é um ponto essencial na sua personalidade. Cultivava a linhagem do pai, assunto sobre o qual não se demorava tanto como quando se ocupava da ascendência materna, pertencente ao tronco de uma das mais antigas famílias brasileiras.

Luiz Bacellar fica à vontade ao cuidar dos temas de que se ocupa na realização do poema, tudo assimilado na sua forma de ser e do seu temperamento de artista consumado. Os ideais de poesia resultaram-lhe na inadaptação do homem com a vida prática, esta que lhe reservou experiências impressionantes, como certa feita, quando morava numa pensão na cidade do Rio de Janeiro e, em determinadas altas horas da noite de volta para casa sofreu uma síncope. Ficou desacordado por algum tempo estirado no saguão de entrada do edifício onde morava. Ao se recobrar da síncope estava coberto com páginas de jornal, entre quatro velas acesas que alguma alma piedosa ali colocara.

Em Manaus residiu em vários endereços, sempre só. Em Aparecida, então Bairro dos Tocos, residia num casarão ancestral, cercado de fotografias dos seus antepassados na parede e uma biblioteca formada de obras antológicas. Ao se mudar desse endereço seus livros tiveram destino ignorado. Foi morar em quartos de pensão. Gostava de dormir de rede. Quando jovem passava os dias em casa, estudando e escrevendo, e de noite ficava na rua na companhia de amigos, até altas horas.

Mais avançado em idade, ele reservava as noites para descansar. Dedicava-se a longas caminhadas a bom dialogar com quem o acompanhasse nessas verdadeiras maratonas deambulares. Raramente sentava-se sozinho à mesa para comer, na hora do almoço. Estava sempre acompanhado por amigos dedicados, em regra poetas e artistas, ou apreciadores de arte. Almoçava também na Valer Editora, a convite do editor Isaac Maciel (1960) e fez amizade com a boa cozinheira da casa, a dona Maria Raimunda Pavão (ano do nascimento), paladar de uma excelente comida caseira. Cultivava a boa mesa e o bom vinho. Conhecia como gente grande os ingredientes e os temperos destinados à realização de uma boa cozinha. Uma vez, em visita à casa da prima Roseli, aonde sempre almoçava e dizia que era um lugar onde se morria de passar bem, achou de participar da preparação do almoço daquele dia. Aproveitou a ausência da prima na cozinha e recomendou à cozinheira que fritasse bacon no azeite e jogasse na lentilha fervendo no fogão, com algumas folhas de louro. A prima não gostou porque não admite a intromissão de ninguém em sua cozinha. O poeta se desculpou, mas o certo é que a cozinheira de mão cheia que é a Lili, como a chamam os amigos, a partir daí adotou a receita do poeta em sua lentilha que, segundo ela própria afirma, ficou deliciosa.

Criou receitas de iguarias baseadas em peixes da Amazônia, adotadas nos cardápios de restaurantes da cidade. Esmerava- se no conhecimento de vinhos, pois eram dos fermentados o seu beber preferido.

Afirmava que os destilados eram bebidas de bárbaros. Com idade avançada visitava os amigos durante o dia, gostava de cinema e cedo se recolhia, quando não tinha uma conferência literária ou um concerto de música no Teatro Amazonas para assistir, ou um aniversário de parentes ou amigos com que confraternizar. Em seu quarto, no último endereço que teve, além da rede sempre atada, existia uma pequena estante abarrotada de livros preciosos. Com o tempo esse acervo também foi sumindo, mas sempre estava com um livro nas mãos.

Na livraria da Editora Valer que frequentava todos os dias, afinal nessa casa editou e reeditou os seus livros na última fase de sua vida, possuía lugar cativo, uma confortável poltrona em que lia livros de sua predileção expostos nos mostruários para venda. Se não terminava ele deixava o livro na prateleira da loja com um marcador para retomar a leitura noutro dia. O editor e proprietário da livraria Isaac Maciel tratava-o com bonomia. Jamais deixou de frequentar os amigos, antigos e novos. Era solteiro e guardava, com respeitosa discrição, lembranças eternas de Ninita, o seu primeiro e único amor, a quem consagrara todo o seu trabalho, como está registrado na dedicatória da edição diplomática do Frauta de Barro, a nona, lançada meses antes do seu desaparecimento. A dedicatória está escrita com as seguintes

palavras:

Este livro pertence a Joana de Lima Teixeira, Dame impe-
rienne de mon coeur enflamm 13 (D’apres François Corbier
aliás Villon).

Nesta edição corrijo uma injustiça por mim cometida nas
edições anteriores deste livro e de todos os outros de minha autoria.

Faleceu em Manaus no dia 9 de setembro de 2012, tendo feito 84 anos no dia 4, e Ninita falecia no Rio de Janeiro, no dia 3 de setembro de 20l4. Enfim encerravam-se duas vidas dedicadas a poesia, ele e ela.

Em seus ideais de poesia, havia momentos em que celebrava o casamento dos elementos da mitologia greco-romana com os mitos ameríndios da Amazônia, sempre consciente da linguagem poética, como se vai apreciar às páginas tantas deste livro.

Seus hábitos, no entanto, não condiziam com a sua situação financeira. Vivia como vivia aparentemente desvalido e pobre, por escolha e gosto. Era um profissional das letras. Considerava a atividade literária um ofício. Seus livros sempre atingiram várias edições e o poeta sempre foi um bom administrador dos seus direitos. Interpelava judicialmente quem lhe usasse os textos indevidamente, sem sua autorização. Seus sonetos eram declamados por toda gente. Houve um Governador de Estado, de que não estou autorizado a revelar o nome, que o declamava nos seus momentos de inspiração e alegria. Trabalhou nas oficinas dos jornais como revisor. Funcionou como professor em cursos de nível médio e superior e exerceu funções normatizadoras de Conselheiro de Cultura no Estado do Amazonas, em vários mandatos.

Tinha verdadeira inaptidão para as atividades de natureza prática. Quando necessitava de dinheiro ia ao Banco retirá-lo por intermédio da gerente de sua conta. Pacientemente ela lhe passava as notas sempre de cinco reais, conferindo o valor uma por uma. Quando precisava realizar despesas de vulto, como no caso da cirurgia que fez para corrigir fratura provocada por um acidente de trânsito e teve de implantar prótese ortopédica, a gerente da sua conta foi ao hospital para realizar a operação financeira das despesas. Poupava parentes e amigos nessas ocupações, embora possuísse parentes e amigos dedicados como a prima Roseli Franco de Sá Farias que, certa feita levou-o para a sua casa, onde passou três meses recuperando-se de uma cirurgia vesicular. Noutra ocasião foi acolhido pela prima Ignez Saldanha Souza, que o abrigou em sua casa no momento em que precisou de ajuda na recuperação da saúde. Frequentava com assiduidade a casa do tio do lado materno, o médico e magistrado Dr. Franco de Sá (1916-1998). O poeta e ensaísta Tenório Telles (1963) cuidou da qualidade material e formal dos seus livros como editor e especialista em literatura. Outro amigo dedicado foi o poeta e ensaísta Zemaria Pinto (1957), que o ajudou de perto nos seus últimos dias. Necessitando de assistência permanente de médicos, enfermeiros e cuidadores, internou-se na Fundação de Apoio ao Idoso Dr. Thomas, em Manaus, onde jamais deixou de receber os parentes e amigos, nos horários destinados às visitas. Faleceu no hospital da Fundação CECON. A cantora lírica Raquel de Queiroz acompanhou-o passando horas inteiras a seu lado no hospital, durante quase dois meses. Ela chegava às dezesseis horas da tarde e saia às vinte e duas da noite, quando as enfermeiras assumiam o posto. Na tarde do seu enterro, ouviu-se uma voz que vinha de longe, repercutindo entre os mausoléus do cemitério de São João Batista, o mesmo aonde os seus pares do Clube da Madrugada iam realizar rituais de magia de cavalaria medieval nos primórdios do movimento.

Era a voz de Raquel despedindo-se do amigo, com a área das Bachianas Brasileiras no. 5, de Villa-Lobos.

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8 Narrativa A Relíquia.

9 AUERBACH, Erich (1892-1957), in Introdução aos Estudos Literários, pg. 133, tradução de José Paulo Paes, Cultrix, São Paulo, 1972.

10 CARPEAUX, Otto Maria (1900-1978) in História da Literatura Ocidental, primeira edição em 8 volumes, volume I, páginas 22, Edições O Cruzeiro, Rio de Janeiro,1959.

11 Canzoniere, Instituto Geográfico de Agostini – Novara, Itália, 1969.

12 Sozinho e atencioso os campos mais desertos/ vou medindo com passos tardos e lentos. – Tradução

de Socorro Santiago.

13 Senhora imperiosa que o meu coração inflama. – Tradução de Socorro Santiago.

(Capítulo Primeiro do livro: Luiz Bacellar e sua poesia, do autor).

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