Geralmente ouvimos falar sobre as consequências da menopausa na vida das mulheres, mas e o homens? Sim! Os homens também passam pelo processo natural de diminuição dos hormônios: chamamos de andropausa. Os homens assim como as mulheres também precisam se preparar para esta fase, onde a partir dos quarenta anos de idade acontece o processo de perda lenta e gradual do hormônio da Testosterona responsável pela sexualidade masculina.
Infelizmente muitos homens desconhecem seus primeiros sintomas e não procuram ajuda médica, afetando assim sua qualidade de vida.
Logo de início nota-se a diminuição da libido, a ereção involuntária ao amanhecer começa a ser menos frequente e o orgasmo demora mais a acontecer e quando acontece é muito rápido, outros sintomas também se manifestam como perda de pelos, ganho de peso, insônia e irritabilidade, diminuição da massa muscular e até mesmo depressão.
Também é possível a perda da massa óssea deixando o indivíduo sujeito a fraturas.
Estudos comprovam que o sedentarismo vem afetando o nível de testosterona nos homens, diminuindo cada vez mais cedo. Fatores como diabetes e obesidade podem agravar os sintomas da andropausa.
Daí a necessidade do cidadão de procurar um especialista endocrinologista, clínico geral, urologista ou se for em idade acima de cinquenta anos, um geriatra.
O diagnóstico é feito a partir dos sintomas já descritos e pela análise sanguínea da Testosterona que se estiver abaixo da normalidade, ou seja, menores de 230 ng/dl., a reposição desta será indicada. Alerto para o risco em tomar medicação por conta própria, muitos homens buscam fármacos vaso dilatador para tratar somente problemas com a ereção, e como são vendidos facilmente sem prescrição médica, o uso indiscriminado destes medicamentos pode causar manifestações colaterais com lesão vascular cerebral.
A reposição hormonal pode ser feita por adesivo, solução oleosa na pele, por via oral ou até injetável, mas somente é feita em extrema real necessidade e indicada por médicos especialistas. Há várias formas de aliviar os sintomas com mudanças nos hábitos de vida, alimentação saudável e principalmente atividades físicas.
Portanto, não sofram sozinhos! Busque ajuda médica e curta esta fase de vida com mais saúde e responsabilidade.
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