Entre todos os grandes prazeres da vida, como o do sabor dos alimentos, o odor das rosas e da mulher amada, o roçar da pele do ente querido, o sono reparador, o final de um bom exercício, nada supera a sensação prazerosa do orgasmo, tanto masculino como feminino.
Contudo, cada sexo tem seus mistérios fisiológicos, anatômicos e neurológicos de expressar esta sensação única de prazer. Começa por um complexo mecanismo de liberação hormonal que é despertado por um estímulo sensorial em que entram todos os órgãos dos sentidos, a visão do objeto desejado, o cheiro especial dos geros-hormônios, o sussurrar suave das palavras de galanteio e finalmente o toque. Mas este toque tem lugares certos, pois são vários os lugares tidos como erotizantes. No sexo masculino, por exemplo, se situam na glande do pênis, na bolsa escrotal e no períneo e, no sexo feminino, estes pontos são em maior número e começam pela região do pescoço, virilha, grandes lábios, períneo, região perianal, pequenos lábios e finalmente o clitoris. Tanto num gênero como no outro a excitação que começa com o pensamento e liberação de vários hormônios culmina com o aparecimento de uma sensação especial denominada de “sensação sexual”.
Esta sensação percorre vários caminhos, desde os nervos pudendos, passando pelos nervos sacrais, pela medula espinhal e finalmente chegando a um ponto muito especial do cérebro, no hipocampo e nas amígdalas palatinas. Neste momento o sistema nervoso simpático se encarrega de liberar óxido nítrico, que é um potente vaso dilatador e que possibilita a irrigação dos corpos cavernosos nos homens e do clítoris nas mulheres com consequente “ereção”. Daí por diante a excitação só aumenta com os sucessivos estímulos da penetração, da felação ou do toque, que acabam por promover contrações sucessivas na musculatura do períneo, dos corpos cavernosos, da vulva, do clítoris e da região perianal, culminando com ejaculação nos homens e com a liberação de grande quantidade de lubrificante vaginal como se fosse também uma ejaculação feminina.Neste momento, as respostas hormonais e a excitação culminam com a liberação de “endorfina”, que dá a sensação de ÊXTASE: O ORGASMOOOOOO!
Segundo o cientista Alexandre Rolim, no livro AMOR e ORGASMO, este último é muito pontual e próprio em cada um dos seres humanos; nas mulheres dependendo de onde se deu ou iniciou realmente a maior excitação, se foi vaginal com a penetração ou clitoriana, as sensações também variam em intensidade e prazer antes, durante e depois do êxtase. Segundo ele, quando a origem é clitoriana vem como se fosse um terremoto, é avassalador. Contudo, no futuro imediato muitas vezes gera ansiedade e até angústia. Quando é vaginal é menos selvagem e vem acompanhado de uma paz prolongada, seguida de relaxamento e sono reparador imediato. É a forma que as mulheres preferem na maioria das vezes.
O importante é que todos devem buscar permanentemente serem invadidos por esta sensação, só ou acompanhados, pois o fisiolistaHyflick acredita que os orgasmos são componentes favoráveis no processo de longevidade com qualidade.
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