
*Manoel Domingos
Continuação ….
Aquele aracu
De três olhares na costa:
Desdenha a água turva…
Goiaba araçá
Nas campinas do Iracy:
Fome zero.
Cruzeiro do Sul
A pincelar a matriz,
Cartaz por um triz…
Ao descer a rampa,
Céu e sobrado da História,
Sinta o grande Ramos
Torpedo e Cruzeiro,
Seleção azul-celerste:
Futsal de primeira,
No meio da lama
Pousou jacina e zangão:
Tem saída não…
Está nua mi`a rua,
Sim deveras, tão debalde …
Oh, maldita fralde! (2000)
Argila da mata
Com o óleo do jutaí:
Simbolos nas mãos.
O olhar senil
Traduz mandiocas da vida,
Nos cabelos brancos…
Empresas se adornam,
Dos cantos, choros e risos,
Há muitos Narcisos…
Mulheres de saia,
Bem nas cochas das mangueiras,
O vento que ousa…
No Sul do Equador
Diz-que paços…paços…passos
Que bom o mormaço!
O sorriso cura
Desfeitas e desventuras…
Só quem rir por último.
Perladas do Crepi,
Bar “seo”Helio, as fusões,
Tin-tins e canções.
Continua na próxima edição….
*Natural de Itacoatiara/Am. Poeta, professor e escritor. Membro da Associação dos Escritores do Amazonas, da Academia de Letras e Cultura da Amazônia, da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-amazônicos e do Movimento Internacional da Lusofonia. Professor efetivo da UEA. Mestre e doutorando em Letras pela UTAD (Portugal). Fundador da Sociedade dos Poetas Porunguitás.
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