*Manoel Domingos
Continuação…
MULHER
(Tributo às mulheres)
Você, mulher…
de todas as concepções,
é ente maternal.
de todas as superações…
revive e refaz-se fenomenal.
Mulher…
na palma de sua mão,
há uma voz silente
que materializa sonhos.
No seu olhar efêmero
há um nítido repente:
a intuição que vela
o desequilíbrio
e a procela
de que é regente.
Mulher…
que guarda respaldo
de todas as existências humanas,
segue… afagando dores
ásperas dores…
Por isso vence,
rege vidas e roga flores,
Parabéns… Mulheres, Amores.
(A todos os dias, da mulher)
OLD STONE…NEW SERPA
Its painted stones nomination,
To all people lighting up the lives,
Along the river that is a fellow big neighbor
Calling the visitors to enjoy old buildings and culture
On doing that, appears the meeting friends…
All right, all right! the landscape…the view of yellow river water,
Translate the loving jump of the dolphins.
Intending the pleasant, Amazon forest to see
An abstraction, greater and greater…naturally.
Risen from the fight…it’s our painted stone city… green square
All day, all night long, friends or sweethearts have a lot to share.
HABEMUS MAGISTER
(Tributo ao professor)
Lá ia caminhante, com livros e canetas,
O simples pregador dos processos do saber.
Nos munic’pios, parava e lia, pregava e seguia,
Um docente de árduas passagens.
Às vezes acontecia, outras vezes não era acontecido,
E voltava a sua casa entristecido…
O sol estava sempre ardente em sua alma,
Ele e a escola eram o todo, e os alunos as partes,
Eles eram o todo e o professor, as partes,
E sempre insinuava-lhes o rumo do horizonte,
Mas só alguns que ultrapassavam os montes,
Porque não queriam, não exigiam um sol maior…
Mas as vidas se desfaziam em acordes menores.
Mas, voltava à estrada novamente,
Pedia a Deus que mais o iluminasse, Pedia a Deus que mais fosse compreendido,
Ao menos com parco saber e intuito dividos.
Habemus magister!
Um mediador na busca de formar ao mundo
o lado social e humano do destino,
É comtemplar o homem pelo ensino.
TRIBUTO AO ESTUDANTE!
Eu queria juntar todas as águas
Para hidratar os seus sonhos,
Lavar os medos bisonhos
E refrescar os seus caminhos.
Eu queria ser todos os caminhos
Para dirigi-lo nas certezas
Das histórias presentes e ausentes.
Eu queria juntar todas as luzes
Para mostrar-lhe as veredas
E concretizar os seus ideais mais puros
Vendo-o brilhar,
Meu amigo, jovem do futuro.
Estudante! Eu queria ser você sendo eu
Parabenizando o seu dia que também é meu.
Nessa vida de livros, números e rotina
Seja mais você, Estudante!
Caminhante…Pensante da vida e de todos os dias
Eu queria poder vê-lo vitorioso questionando e liderando
Todas as filosofias.
BREVE SERA FIM DE DEZEMBRO
E fim de ano…as folhas verdes começam a ser molhadas
Pelos primeiros pingos da chuva do fim de novembro,
Então é o final?
Só porque se foram julho, agosto…setembro?
E fim de ano…?
Se alguém desdiz do seu conhecer-se a si mesmo”,
É porque expele seus momentos insípidos
Que maculam o ontem e o hoje em pensamento,
Pois, nada se deve fazer com alarde, sem linimento…
Tramitam-se tempestades e bonanças
Durante a escola da vida… dos professores adultos,
Dos professores crianças
Breve será dezembro…
E as pequeninas luzes coloridas já se alegram
Competindo esse bailar com os pirilampos,
Mas não há ciúmes, não há prantos
Nem dos brilhos, nem das mariposas nas luzes,
Porque as noites, efêmeras, são suas adoráveis cruzes.
Breve será dezembro…
Livros e cadernos, choros e risos
O ano inteiro “que não foi e que poderia ter sido”…
Sabe-se, porém que caminhar é deveras preciso.
Abrem-se leques de desejos…
Fim de ano…separação de amigos… abraços…saudades
Se ha culpas ou desculpas…é melhor trocarem beijos.
Breve será um Novo Ano…perspectiva de encanto,
Mesmo que nesse interim algo não se fez,
E tempo…é bom recontar e viver (renascer).
Continua na próxima edição…
*Natural de Itacoatiara/Am. Poeta, professor e escritor. Membro da Associação dos Escritores do Amazonas, da Academia de Letras e Cultura da Amazônia, da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-amazônicos e do Movimento Internacional da Lusofonia. Professor efetivo da UEA. Mestre e doutorando em Letras pela UTAD (Portugal). Fundador da Sociedade dos Poetas Porunguitás.
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