As estatísticas mostram que no Brasil dez milhões de indivíduos perdem a visão em consequências da catarata a cada ano. E o que é na realidade esta catarata?
Dentro do olho existe uma “lente” para filtrar a luz e encaminhá-la para o ponto verdadeiro da visão, que se chama mácula lútea e que se localiza no fundo do olho justo na porção nervosa denominada de retina. Quando há opacificação da lente, o “cristalino”, a luz não consegue penetrar e a imagem não se faz, sendo assim que a cegueira se instala.
E por que esta lente pode ficar opaca? Porque o líquido contido numa cápsula para filtrar a luz, portanto formando o cristalino, é constituído por uma proteína específica e de baixo peso molecular. Contudo, o processo normal de envelhecimento e que se caracteriza por perdas progressivas das funções orgânicas, não perdoa também a lente ocular a qual nos permite filtrar a luz, acontecendo a precipitação desta proteína dentro do cristalino levando à opacificação da lente e à consequente “cegueira”.
Mas não somente na idade tardia isto poderá acontecer, pois existem distúrbios genéticos que modificam a proteína já referida acima e o recém-nascido já nasce com este defeito que se denomina de catarata congênita. Nos adultos e naqueles de idade tardia, dependendo do meio ambiente em que vivem, como por exemplo aqueles que habitam as regiões tropicais, pela incidência dos raios solares duros, os raios infravermelhos são capazes de acelerar a precipitação daquela proteína mais precocemente.
Então, por este motivo, na região Norte a prevalência da sintomatologia de perda da visão precocemente é alta, ainda que o processo seja lento e gradual devido à exposição contínua e sem proteção adequada contra a incidência destes raios solares duros. Mas, com o avanço da medicina, nos dias atuais já é possível, por meio da utilização de raios laser, retirar aquele cristalino que é a lente biológica e trocá-lo por uma lente sintética artificial. Com isto, num passe de mágica é restabelecida a visão das vítimas daquela cegueira funcional.
Pesquisadores ingleses descobriram um lipídio que é o único responsável pela origem do colesterol e consequentemente de todos os hormônios, denominado Lanosterol, e que é capaz de evitar a precipitação daquela proteína que tem sido responsável pela opacificação do cristalino e da consequente cegueira. E mesmo que já tenha se produzido este fenômeno maléfico o Lanosterol em forma de colírio ainda assim será capaz de recompor a proteína precipitada e coagulada responsável por aquela opacificação da lente.
Portanto, não se precipitem em correr para fazer a cirurgia a laser, pois em breve estará disponível no mercado com autorização legal para o uso deste que será o colírio que restabelecerá a visão, mesmo daqueles que a perderam parcial ou totalmente.
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