“O modelo industrial da floresta em pé é tecnicamente mensurável, socialmente justo e ambientalmente superior. Enquanto o mundo discute metas, o Amazonas já as cumpre.”
Na COP30, a Comissão ESG do Polo Industrial de Manaus apresentará indicadores concretos de que o modelo produtivo do Amazonas assegura 97% de floresta preservada – uma contrapartida ambiental única no mundo, que combina desenvolvimento, emprego e clima.
O Brasil que dá certo começa na Amazônia
O Estado do Amazonas ocupa 60% da Amazônia Legal e conserva cerca de 97% de sua cobertura vegetal. Isso não é retórica ambiental, é gestão econômica com base na floresta em pé.
Enquanto o desmatamento avança em outras regiões, o Amazonas mantém-se como a maior reserva de estabilidade climática do planeta, e essa integridade ambiental não é um acaso da geografia –
é resultado de um modelo industrial que gera emprego, renda e arrecadação sem destruir o meio ambiente.
Na COP30, em Belém, a Comissão ESG do Polo Industrial de Manaus levará esta mensagem com números, dados e orgulho: o modelo produtivo do Amazonas é uma política climática disfarçada de política industrial.
O modelo que protege e gera
A Zona Franca de Manaus representa o único caso no mundo de uma política de desenvolvimento regional que garante a preservação de um bioma inteiro.
- Mais de 500 mil empregos diretos e indiretos, com formalização e qualificação técnica.
- Bilhões em tributos federais e estaduais que sustentam políticas públicas e universidades.
- 1,5 milhão de km² de floresta protegida pela vitalidade econômica da indústria incentivada.
Esses números demonstram que o modelo econômico do Amazonas é o contrato social e climático mais bem-sucedido do país.
O que está em jogo não é apenas a continuidade de incentivos – é a credibilidade ambiental do Brasil.

Vista do pico da Neblina. Foto: Andre zumak
Indicadores de valor da floresta em pé
A Comissão ESG apresentará indicadores inéditos de valoração climática baseados em métricas reconhecidas internacionalmente:
- Estoque de carbono estimado entre 57 e 120 gigatoneladas de CO₂ equivalente, mantido pela floresta amazônica do Amazonas.
- Valor de reposição estimado entre € 3,6 trilhões e € 12 trilhões, considerando preços médios de carbono do mercado europeu (EU ETS 2025).
- Ciclo hidrológico e rios voadores: bilhões de toneladas de vapor d’água exportadas diariamente para o Centro-Sul, sustentando safras agrícolas e reservatórios hidrelétricos.
- Taxa de desmatamento inferior a 0,5 % ao ano, segundo MapBiomas e SEMA/AM.
- Participação do Polo Industrial de Manaus no PIB regional: mais de 80 % da arrecadação tributária do estado, com impacto direto na manutenção de serviços ambientais.
Esses indicadores não são uma abstração econômica: são a medida do valor do que o Brasil já recebe gratuitamente do Amazonas.
O pavão na COP30
“Não podemos mais ser ostras que se escondem. É hora de sermos pavões: exibir com elegância e alegria a preciosidade de um modelo que dá certo.” — Senador Eduardo Braga
A fala resume o espírito da participação do Amazonas na COP30.
O pavão não se vangloria por vaidade, mas para lembrar ao mundo que há um Brasil que protege e produz, e que a transição energética global começa onde a floresta permanece de pé.
A meta é reposicionar o Amazonas no centro da diplomacia climática: não como território a ser “compensado”, mas como provedor de estabilidade ecológica e econômica para o planeta.
O novo pacto: floresta, emprego e soberania
A mensagem da Comissão ESG na COP30 é clara:
- Transformar os serviços ambientais em métrica de valor nacional.
- Reforçar a ZFM e a bioeconomia como instrumentos de justiça federativa.
- Defender a criação do Fundo de Estabilização Climática do Amazonas, com aplicação direta em educação, pesquisa, inovação e inclusão produtiva.
- Reconhecer o modelo do Amazonas como “ativo climático” brasileiro, articulado à política industrial verde e à reindustrialização sustentável do país.
O Brasil precisa do Amazonas
O que a Comissão ESG levará à COP30 não é apenas um painel de dados; é uma prova de conceito.
O modelo industrial da floresta em pé é tecnicamente mensurável, socialmente justo e ambientalmente superior.
Enquanto o mundo discute metas, o Amazonas já as cumpre.
O Brasil não precisa inventar uma nova Amazônia.
Precisa reconhecer, apoiar e expandir o modelo que já mantém 97% de floresta em pé.
Este é o verdadeiro legado que o Amazonas levará à COP30.
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