Desde pequena, bem menina,
Sonhava em ser missionária:
Servir na África,
Ou com os indígenas, na floresta,
Tornar Jesus conhecido, difundir Sua mensagem.
Esse ideal me enlevava.
Mais tarde, pouco a pouco, descobri
que as almas que ansiava por salvar
estavam na Amazônia.
A catequese nas comunidades,
Escolas, povo do interior ou de grandes cidades,
Precisavam de mim.
Eu era missionária.
Vi que o mundo não está na imensidade
de terras ignotas.
O meu mundo tornou-se a Amazônia,
lugar ilimitado…
A identidade da Congregação,
vasta como universo,
tinha os braços da Cruz.
Cruz banhada com o sangue de Jesus.
Difundi-la, aplicá-la, foi um facho de luz.
* Poema extraído do livro “Amazônia e o mundo”, lançado pela autora em Belém no dia 21/12/2014.
Views: 49