Este que a priori parece ser um sonho impossível, passará a ser um serviço da UnATI.
Os cuidados paliativos destinados a pacientes idosos portadores de doenças crônicas degenerativas estão sendo projetados por um tipo especial de atenção diferenciada, através da chamada CASA LABORATÓRIO.
E o que vem a ser esta Casa? Nada mais é do que uma casa diferenciada destinada a receber pacientes idosos recém-saídos de uma internação hospitalar que antes de irem para suas próprias casas passarão pela Casa Laboratório. Nela aprenderão todos os recursos existentes na modernidade para seu autocuidado, assim como também seus familiares e cuidadores serão treinados quanto aos cuidados necessários, desde a oferta dos medicamentos, a higiene adequada, a alimentação programada por nutricionistas e os tipos de exercícios físicos que deverão ser praticados diariamente. Além dos cuidados com o corpo, receberão também cuidados com a mente, para evitar a depressão que muitas vezes por levar ao suicídio.
Após esse processo, os pacientes levarão consigo uma pulseira capaz de informar ao computador central da Casa Laboratório todas as informações a cada hora, sobre sua frequência cardíaca e respiratória, capacidade de filtração dos rins, transpiração, entre outras. A partir dessas informações, as equipes da Casa Laboratório serão capazes de realizar intervenções que visem à diminuição dos riscos iminentes de comprometimento da saúde do paciente, permitindo que os mesmos possam viver com muito mais qualidade, com menos estresse e menos custos para a família.
Este que a priori parece ser um sonho impossível, em breve passará a ser um serviço ofertado pela Universidade Aberta da Terceira Idade – UnATI, órgão suplementar da Universidade do Estado do Amazonas – UEA destinado ao estudo e pesquisa sobre o envelhecimento humano em nossa região e responsável por desenvolver e divulgar novas práticas de cuidados a pessoas idosas, entre outros objetivos. A partir do apoio de empresas locais e da parceria estrangeira com a Universidade de Helsinki da Finlândia, de onde recebemos o convite e estivemos recentemente para discutir a referida parceria, será possível viabilizar esta nova forma de cuidados que significará um ganho imensurável para a população idosa e seus familiares.
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