A depressão tem sido considerada a doença do século 21, pois atinge quase a metade da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). E como poderíamos fazer o diagnóstico deste tão importante desvio da saúde? Como trata-lo?
Todas as vezes que um indivíduo apresentar os seguintes sintomas, até provar o contrário, está na presença de um quadro depressivo. Logo, se você tem uma pessoa de sua família ou amigos próximos com insônia e ou hipersonia, triste e chorando sem motivação, sem fome, com perda de peso, não querendo fazer sua própria higiene corporal e não trocando sua roupa espontaneamente, com certeza estaremos diante de mais um caso de depressão.
Nestes casos, em primeiro lugar deve-se procurar um médico e que seja de preferência um psiquiatra ou um clínico geral. Não se pode perder tempo, pois além do apoio psicológico, a família deverá ficar muito presente para verificar todos os momentos do paciente, pois o risco do suicídio é de 50%, principalmente se o paciente ficar sozinho.
A depressão geralmente se dá por uma grande perda, que pode ser a morte de uma pessoa muito próxima, uma aposentadoria precoce, a perda da relação ocupacional, uma separação conjugal, as mudanças bruscas da vida social e até mesmo mudança de casa nas pessoas mais idosas também poderá causar a depressão.
Existem vários medicamentos próprios para o tratamento desta doença psiquiátrica, principalmente os antidepressivos tricíclicos, que não deverão ser indicados para aqueles que tenham problemas cardíacos, pois podem complicar e levar a arritmias perigosas e até mesmo à morte. Há também os medicamentos receptadores da serotonina, que são os mais comumente empregados e que têm uma ação lenta, mas que gradualmente vão recuperando a autoestima e a estabilidade emocional.
O assunto é bastante sério. Para se ter uma ideia, os Estados Unidos, no ano de 2014, gastou 13% do seu PIB com o tratamento e recuperação das horas de trabalho perdidas pela ausência ao trabalho daqueles que foram acometidos por esta doença terrível sob todos os aspectos. Portanto, cuidem-se e cuidem também dos seus familiares e amigos, principalmente os idosos, que porventura tenham sido acometidos deste grave desvio de saúde.
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