Manaus, 26 de julho de 2024

Energias alternativas

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A Humanidade está passando por um período de contrastes abismais, em inúmeros aspectos, por causa, especialmente, de cuidados com o hábitat. O equilíbrio ambiental  está sendo destruído a uma velocidade espantosa, precarizando as relações do homem com a Natureza, o que torna a existência difícil, diante do avanço do capital no Planeta, cujo países de primeiro mundo desejam a matéria-prima, mas negam-se a transferir tecnologia para aqueles que estão em processo de desenvolvimento, desde a Rio-92.

A energia nuclear – embora o desejo do Brasil sempre tenha sido de uso para fins pacíficos -, ainda representa muito pouco na matriz energética brasileira com a construção de Angra I, II e interrupção da terceira unidade. Nosso país assinou um acordo para a transferência de tecnologia com a Alemanha, sofrendo várias restrições dos EUA e a desconfiança de nossos vizinhos. Dos desastres: quem não lembra os ocorridos em Three Mile Island, Chernobyl e Fukushima?

Desde a década de 70, com as companhias petroleiras dos EUA dominando o mercado, os árabes reagem, criando a OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo aumentando o preço do barril, instalando-se uma crise mundial. No entanto a iniciativa privada, as universidades, os institutos de pesquisas e os governos começam a se debruçar sobre os novos desafios na construção de uma nova matriz energética nacional. Todavia marcam passo na inteligência e custam a implantá-las.

Por ter uma longa faixa litorânea e a inexistência de políticas públicas, o Nordeste só recentemente está solidificando parques eólicos e a energia solar o Brasil está descobrindo, atualmente, mas já era uma referência a ser implantada no país há algum tempo, visto que são recursos renováveis e abundantes em nosso país, o que irá contribuir para tirar espaços geográficos do esquecimento e da idade das trevas. Quantos empreendimentos surgirão, gerando emprego e renda, para essa gente?

O que deixa o povo brasileiro e o movimento ambientalista perplexo é a existência de um plano para a construção de, aproximadamente, 300 ‘pequenas’ hidreléticas na Amazônia. Nações indígenas, quilombolas, caboclos deslocados e a biodiversidade natural extinta, tendo em vista que os exemplares da flora-ictio-fauna capturados não  foram ainda estudados exaustivamente o que, necessariamente,  não é fator de sucesso para reprodução em cativeiro, para repovoar um território hostil. E as megas?

Com 92% da cobertura vegetal, as formas de geração de energia alternativa no Amazonas podem ser comprovadas através da energia solar; de energia limpa da biomassa e do emprego das essências oleaginosas abundantes em nosso Estado.

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