Alzheimer é uma doença que assusta toda a humanidade
Os mecanismos de defesa do cérebro são impotentes no sentido de proteger contra o mal do século XXI, que é Demência de Alzheimer. Isto por conta de que possuímos uma proteína tóxica no cérebro denominada Beta Amiloide, que quando se precipita forma placas senis capazes de desfigurar o complexo neurônio axônio, fazendo uma torção nestes axônios que são os braços dos neurônios, impedindo o livre acesso dos neurotransmissores, responsáveis pela transmissão dos estímulos e suas respectivas respostas.
Pesquisas realizadas há dez anos na Universidade de Quebec, juntamente com a Indústria Farmacêutica GlaxoSmith-Kline, descobriram uma substância cuja molécula é capaz de estimular o sistema imunitário do cérebro, defendendo-o da precipitação da proteína Beta Amiloide. Esta molécula conhecida pelo nome de MPL (monofosforil-lipídico A), por outro lado, também está servindo como uma verdadeira vacina para aquelas pessoas que potencialmente estão enquadradas nos fatores de risco desta doença degenerativa que assusta a humanidade. A injeção intramuscular desta proteína comprovadamente desacelera a progressão desta doença e, portanto, aqueles indivíduos com história familiar de Demência de Alzheimer podem tomar esta medicação como fator biológico protetor contra a doença.
Portanto, podemos dizer que já conseguimos uma vacina protetora contra a Demência de AIzheimer, que é capaz de estimular a produção de anticorpos contra a proteína beta-amiloide. Não foi experimentada em humanos, mas nos camundongos testados, após a aplicação da proteína beta-amiloide nos cérebros, desapareceram os sintomas de demência, segundo o Professor Dr. Serge Rivest da Universidade de Quebec e chefe da pesquisa aqui relatada.
Sendo assim as esperanças estão, renovadas não só para o tratamento desta moléstia incrivelmente desesperadora, assim como para a sua possível prevenção.
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