Manaus, 25 de abril de 2025

Escola de artes

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Vi, com olhos encantados e coração rejubilado, as portas de um novo templo de ensino para as artes serem abertas ao povo amazonense. Um templo que foi edificado com esmero, elevada qualidade, sofisticação e, mais que tudo, organizado para responder a um ideal de educador que persiste na alma de um ilustre amazonense que o dirige e que tem dado vários exemplos dignificantes. Uma casa de ensino que está valorizada pelo senso de responsabilidade social do conselho diretor da instituição mantenedora.

Ao comparecermos ao evento, atendendo a convite que muito nos horou, Rosa, André Luiz e eu, reencontramos amigos queridos e nos sentimos profundamente felizes em constatar como a determinação dos dirigentes de uma entidade privada, tradicional e bem reconhecida no ensino de língua estrangeira, pode exceder aos seus objetivos iniciais e encontrar caminhos para servir, ainda mais, à comunidade e corresponder aos anseios dos jovens de todas as idades.

É que em poucos dias passados foi aberta oficialmente a Escola de Artes do Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos – ICBEU, na Av. de Joaquim Nabuco, reunindo professores, mestres e especialistas de nível internacional para ministrarem aulas de dança, música em vários instrumentos, pintura e canto, visando atender três mil alunos, portanto, aqueles que desejam realizar sonhos e abrir caminhos para um futuro profissional e artístico de nível.

Não foi o lançamento de pedra fundamental, nem o anúncio de que em breve teríamos uma escola de artes, ou a apresentação de um projeto, ou de um plano de longo prazo, mas a abertura efetiva de salas de aula já em pleno funcionamento, atendendo 200 alunos, os quais, desde esses primeiros momentos demonstraram aptidão como iniciantes assim como os mestres expressaram a qualificação que possuem.

Não se tratou de prometer fazer, de anunciar o desejo ou de pedir apoio para promover ou organizar a escola. Foi a apresentação do que já está pronto, em funcionamento, com alunos circulando pelos corredores e utilizando as salas sofisticadas com proteção acústica, recursos tecnológicos os mais modernos, instrumentos de primeira linha para o ensino regular e diário em três turnos.

Teatro lotado de artistas, educadores, ex-alunos da instituição, diretores, conselheiros, empresários, políticos e amigos e amigas da Casa que, inaugurada pelo meu saudoso professor Ruy Alencar, há muitos anos, tem hoje em sua direção um educador que teima em se manter fiel aos seus sonhos e em contribuir para a transformação do Amazonas – Fabian Barbosa –, e que tem merecido a confiança dos conselheiros da instituição liderados por Osório Fonseca, cuja trajetória de bons serviços a nossa terra é por demais honrosa, como a de todos que com ele comungam da responsabilidade na direção do ICBEU.

Há requinte, sofisticação, classe, qualidade técnica exposta em todas as salas, sem dúvida, mas, ao mesmo tempo e como não poderia deixar de ser, há uma plêiade de professores a respeito dos quais posso dar testemunho vivo de abnegação, competência e responsabilidade profissional: Atila de Paula, Anadria Rassyne, Giovanny Conte, Thiago Souza, Hanna Vilaça Mirian Abad, Manuel Nogueira, Ananda Guimarães, com o significativo e indispensável suporte de supervisão artística de Baldoino Leite que tem feito de sua vida uma trajetória de glorificação pela arte. Há, também, o toque particular dos geniais Sergio Cardoso e Rui Machado. Conheço a todos, de perto, como diriam os mais antigos – de alma, coração e vida – e sei que são capazes de oferecer técnica, sentimento e amor aos alunos que os terão nas aulas, na formação dos grupos artísticos e na condução de suas esperanças.

Com olhos encantados e coração rejubilado reavivei na retina tempos que em mim não se apagam.

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