Manaus, 21 de novembro de 2024

Estou com medo de tudo e de todos – Síndrome do pânico

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A causa é desconhecida. A genética pode ser um fator determinante. Pesquisas indicam que, se um gêmeo idêntico tem Síndrome do Pânico, o outro gêmeo também desenvolverá o problema em 40% das vezes. No entanto, a Síndrome do Pânico em geral ocorre sem que haja nenhum histórico familiar.

A Síndrome do Pânico é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Os sintomas normalmente começam antes dos 25 anos, mas podem ocorrer depois dos 30 anos. Embora ocorra em crianças, ela normalmente não é diagnosticada até que as crianças sejam mais velhas.

Muitas pessoas com Síndrome do Pânico buscam tratamento primeiro no pronto-socorro, pois os ataques de pânico parecem ataques cardíacos. O médico realizará um exame físico, incluindo uma avaliação psiquiátrica. Serão realizados exames de sangue. Outras doenças devem ser descartadas antes de diagnosticar a Síndrome do Pânico. Devem ser considerados distúrbios relacionados à abuso de drogas, pois os sintomas podem ser iguais aos de ataques de pânico.

O ataque de pânico começa de repente e, na maioria das vezes, atinge seu ápice dentro de 10 a 20 minutos. Alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. Um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco. Os ataques de pânico podem incluir ansiedade por estar em uma situação da qual seria difícil escapar (como estar no meio de uma multidão ou viajando em um carro ou ônibus).

Uma pessoa com síndrome do pânico muitas vezes vive com medo de ter outro ataque e também pode ter medo de estar sozinho ou longe da ajuda médica. As pessoas com Síndrome do Pânico têm pelo menos quatro dos seguintes sintomas durante um ataque: Dor no peito ou desconforto; Tontura ou desmaio; Medo de morrer; Medo de perder o controle ou de uma tragédia iminente; Sensação de engasgar; Sentimentos de indiferença; Sensação de estar fora da realidade; Náuseas ou mal-estar estomacal; Dormência ou formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto; Palpitações, ritmo cardíaco acelerado ou taquicardia; Sensação de falta de ar ou sufocamento; Suor, calafrios ou ondas de calor e Tremores.

Os ataques de pânico podem alterar o comportamento em casa, na escola ou no trabalho. As pessoas com a Síndrome do Pânico muitas vezes se preocupam com os efeitos de seus ataques de pânico.

As pessoas com essa síndrome podem ter sintomas de: Alcoolismo; Depressão e Abuso de drogas.

Os ataques de pânico não podem ser previstos. Pelo menos nos estágios iniciais do transtorno, não há nada específico que desencadeie o ataque. Lembrar de um ataque anterior pode desencadear ataques de pânico.

Marque uma consulta com o médico se os ataques de pânico estiverem interferindo em seu trabalho, relações ou autoestima.

O objetivo do tratamento é ajudar você a agir normalmente na vida cotidiana. Uma combinação entre medicamentos e terapia funciona melhor.
As seguintes ações também podem ajudar a reduzir o número e a gravidade dos ataques de pânico: Fazer exercícios regulares; Dormir o suficiente; Fazer refeições regulares; Reduzir ou evitar a cafeína, alguns remédios para gripe e estimulantes.

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