Manaus, 21 de novembro de 2024

Malu conhece libras

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A minha netinha Maria Luísa, a quem chamamos carinhosamente de Malu, é muito inteligente e observadora. Além de ser bonita e simpática, é claro. Malu e sua irmã Maria Helena estavam assistindo uma apresentação teatral na Feira do Livro do SESC.

No lado esquerdo do palco, vestida de preto, havia uma intérprete de Libras. Malu quis saber se aquela moça fazia parte da peça. Explicou-se que há crianças e adultos que não ouvem. São pessoas com deficiência auditiva. Os surdos. Eles precisam e tem o direito de entender o teatro. Daí a necessidade e obrigação de ter os intérpretes de Libras nesses eventos.

Malu então ficou sabendo que Libras significa Língua Brasileira de Sinais. Trata-se de um idioma gestual-visual. Muito importante para se comunicar entre pessoas com deficiência auditiva. Explicamos que a Libras é fundamental para inclusão de pessoas surdas.

Malu achou que deviam explicar para as crianças na escola o que é Libras. E que deveriam ensinar Libras para mais pessoas. Demos os parabéns para Malu. Se mais pessoas soubessem Libras ficaria mais fácil a inclusão dessas crianças nas escolas. E também ajudaria muito a comunicação dos surdos proporcionando maior interação deles com a sociedade.

Malu ficou muito curiosa em saber como era essa língua. Explicamos que Libras é composta por um alfabeto e gramática própria. Os sinais são formados pela combinação da forma e do movimento das mãos, expressões faciais e outros movimentos corporais.

Malu perguntou se poderia ser tradutora de Libras. Claro que sim. Um professor de Libras nos explicou que tradução e interpretação são diferentes.

A tradução se dá quando o tradutor tem acesso ao áudio, vídeo ou texto previamente e assim os traduz. Já na interpretação o processo é simultâneo. A interpretação é feita “ao vivo” como no evento que a Malu aprendeu sobre Libras. Lembrou-se que há essas interpretações na TV e em muitos outros locais.

Malu aprendeu ainda que existe o Braille. A língua específica dos deficientes visuais.

Malu insistiu que as professoras deveriam ensinar essas línguas para os alunos. Ajudaria a inclusão dessas pessoas nas escolas e a sua interação na sociedade.

As professoras podiam dizer pelo menos que elas existem e nos mostrar como funcionam. Parabéns, Malu. Ótima ideia.

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