“Caminhos Missionários”- Belém, 1993
Minha mãe é um rio de águas grandes, profundas
como os caudais do Amazonas.
É um rio que brotou da montanha que é Deus,
Trazendo SUAS DÁDIVAS, os seus dons:
a coragem e a fé, o amor e a esperança.
Veio se enriquecendo através dos anos
com os afluentes das dores e alegrias
de que sua longa vida está repleta.
Veio trazendo os dons para as cidades
que são seus sete filhos…
e estes recebem o influxo da torrente
que um dia os fez nascer.
Os filhos: rios são cidades,- cidades que eram vilazinhas-,
vivificam os rios a matriz?
Ou é o grande rio que lhes dá vida?
As mães, de fato, todas são um rio.
são um “rio que passa em nossa vida”,
como diz a canção.
e a vida desse rio é uma canção,
Canção alimentada pelo sol do Equador,
pelas águas da Graça,
o sol da Eucaristia.
canção da água da vida.
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Minha mãe é um rio de longa história.
história que não para.
E ele segue incansável, chamada pelo Mar, ouvindo o Mar
Cantando sua canção,
a caminho do mar,
do mar que é DEUS.
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