Manaus, 24 de novembro de 2024

Minha mãe e o rio

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“Há um rio cuja torrente alegra a cidade de Deus…” Sl. 46,4

 

Minha mãe é um rio de águas grandes, profundas,

como “os caudais do Amazonas”.

É um rio que brotou da montanha que é Deus.

Veio trazendo os dons dessa montanha –

a coragem e a fé,

o amor e a esperança.

Veio rolando, se enriquecendo através dos anos,

com os afluentes das dores e alegrias

de que sua longa vida tem sido cheia.

 

Veio trazendo os dons para as cidades

que são seus filhos …

E estes recebem o influxo da torrente

que as fez nascer.

Essas cidades eram vilazinhas,

nascendo para a vida que vinha daquele rio.

Hoje são grandes e fortes,

e louvam o rio

que, passando, as beija.

 

Os rios dão vida às cidades

ou serão as cidades que dão vida ao rio?

É um rio que passa em nossa vida,

como diz a canção.

E a vida desse rio é uma canção …

É uma canção que o rio canta –

canção alimentada pelas chuvas de Belém,

pelo sol do Equador –

água da Graça,

sol da Eucaristia.

 

Canção da água da vida

que nossa mãe fez brotar e faz brotar,

de diversas maneiras,

sem cessar.

 

É um rio de longa história, que não pára …

E ele segue, incansável, o seu caminho,

cantando sua canção,

a caminho do mar,

do mar que é Deus.

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