
*Francisco de Abreu Cavalcante
Pertence ao segundo livro “Maravilhas da vida” a ser publicado em breve.
Eu poeta, tenho medo
De coisas assim escrever,
Acho que o poeta medroso
Jamais deveria nascer.
Com o direito de expressão,
Escrevo o que der na telha,
Espero haver a centelha
Que faça a interpretação.
Do que penso, não importa
Nem sei o que quero dizer,
Ò poeta! Diz qualquer coisa
Que se virem para entender.
Ah modernismo gostoso!
Que liberta meus desejos,
Se fosses uma linda garota,
Confesso, dar-te-ia uns beijos.
Por isso não tenho medo
Muito menos, sou famoso
Mas continuo achando:
Este modernismo é gostoso!