Manaus, 26 de julho de 2024

Nós gastamos mais tempo doentes agora do que há uma década atrás

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Contudo muitos pesquisadores presumiam que os avanços na medicina, o controle do meio ambiente, a educação continuada sobre o processo natural do envelhecimento que seriam forças positivas que favoreceriam a longevidade sem comorbidades (doenças), permitindo desta forma que as pessoas passassem mais tempo de suas vidas sem doenças debilitantes.

A esperança de vida ao nascer expandiu ao redor do mundo, contudo não vem sendo acompanhada por mais anos de perfeita saúde, revela pesquisa publicada na edição de dezembro 2010 da Revista Journal of Gerontology, que é indexada internacionalmente e que trata de todos os vieses do envelhecimento humano.

Hoje uma pessoa de vinte anos de idade verdadeiramente pode esperar viver um “ano” de vida a menos do que as criaturas da mesma idade de uma década atrás, apesar da expectativa de vida ter crescido exponencialmente. No período de 1970 a 2005 a probabilidade de uma pessoa de 65 anos de idade ultrapassar a casa dos 80 anos duplicou, passando de aproximadamente 20 para 40% de chance.

Contudo muitos pesquisadores presumiam que os avanços na medicina, o controle do meio ambiente, a educação continuada sobre o processo natural do envelhecimento que seriam forças positivas que favoreceriam a longevidade sem comorbidades (doenças), permitindo desta forma que as pessoas passassem mais tempo de suas vidas sem doenças debilitantes.

Porém ficaram estarrecidos e frustrados com o resultado das novas pesquisas desenvolvidas por Eillen Crimmins, Presidente da Universidade de Gerontologia na Califórnia, que mostram que a morbidade, média ou período de vida gasta com doenças graves ou perda de mobilidade funcional tem realmente aumentado nas últimas décadas. Entretanto diz ele que a compressão da “morbidade”, pode ser tão ilusória quanto à “imortalidade”. 

Nós sempre acreditamos no princípio de que cada geração será mais saudável e mais longa do que a anterior. Enquanto as pessoas podem esperar viver mais anos com a doença apenas em função de uma vida mais longa, em geral, os pesquisadores mostram que o número médio de anos saudáveis tem diminuído desde 1998.

Ou seja, NÓS GASTAMOS MAIS ANOS DE NOSSAS VIDAS COM DOENÇAS, APESAR DE VIVERMOS MAIS TEMPO.

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