Manaus, 22 de novembro de 2024

Novas descobertas científicas

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Há muito tempo se conhece o mecanismo biológico que transforma no cérebro a capacidade de orientação viso espacial, comprometendo primeiramente a memória recente e finalmente a memória tardia, que é denominado de Demência de Alzheimer, médico alemão, neurologista e patologista que descreveu por primeiro estas alterações que eram tidas como caduquice das pessoas idosas.

E o que foi descoberto é que uma determinada proteína circulante nas artérias cerebrais, denominada de Proteína TAU, quando se precipita, tem a capacidade de enovelar os axônios, que são os braços dos neurônios, estes que são as células do cérebro encarregadas de receber as informações e de codificá-las e, ao mesmo tempo em que responde, guarda nas próprias células estas informações, constituindo a memória, que ficam armazenadas podendo ser evocadas a qualquer estímulo. Contudo, quando esta proteína enovela estes braços dos neurônios, mesmo que receba estímulos como informações é incapaz de responder e de armazená-las, criando-se aí o processo demencial que faz com que os indivíduos percam a autonomia e a independência.

Tanto já se estudou a forma de como seria possível evitar este processo, e por isso surgiram várias drogas para minimizar a velocidade da instalação da demência, mas tudo sem muito sucesso., Mas, recentemente pesquisadores americanos descobriram uma outra proteína capaz de evitar a precipitação da proteína TAU, responsável pela instalação do processo de demência. Contudo, o Departamento Americano responsável pela liberação das novas drogas, ainda não permitiu a liberação para uso preventivo em seres humanos, pois não se conhece nenhuma manifestação colateral em seres humanos desta nova proteína, que seria um risco liberá-la sem este prévio conhecimento.

Eu continuo acreditando que o melhor remédio para esta demência ainda é o AMOR que os familiares devem aprofundar no sentido de proteção cada dia maior com os seus parentes acometidos deste mal do século XXI, que quase sempre vem acompanhado de outras doenças neurológicas como o Mal de Parkinson que complica cada dia mais os quadros demenciais. Vamos ficar torcendo para que esta descoberta não traga outra coisa senão benefícios à raça humana.

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