
*Manoel Domingos de Castro
Entre o branco e o azul,
A pincelada celestial,
É nítido ver nessa imagem nua,
Que Deus está em fauvismo total.
E nós…”cavalando”, sós…
O frio já não é do clima,
É da alma e da chama,
O expressionismo está por cá,
Pintam-se de outras cores nossos dramas.
Ninguém cobra mais as dores,
Estimamos a equação de mortes,
Número deveras cru.
Diferente do céu brancoazulado,
Cá, perde-se o senso da cor,
E nós, “cavalamos”, sós…