Manaus, 22 de novembro de 2024

O empoderamento do idoso está sendo mal utilizado

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Agora que se aproxima a realização da 4″ Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa do Amazonas, me remeto ao pensamento do filósofo Epicuro: “Olhemos o passado com respeito e gratidão. Felizes no presente e encarando o futuro sem medo e com coragem! ” Este deveria ser sempre o comportamento e atitude das pessoas idosas na sociedade. Aqui fica um alerta para que aqueles que tiveram o privilégio da chegada à idade tardia, que se comportem com toda sabedoria que os muitos anos vividos lhes ensinaram.

Conheçam profundamente todos os seus direitos e os seus deveres professem com a atitude de ensinar aos mais jovens que para ter direito é necessário também atentar para os deveres. Somos todos cidadãos, não importa a idade.

Não fiquemos esperando por quem quer que seja para lembrar que o respeito ao direito de quem envelheceu é sagrado, porque foi conquistado e não dado como presente. Portanto, deve ser cumprido por todas as parcelas da sociedade. Conheçamos o Estatuto do Idoso e façamos dele uma bandeira de luta.

O Brasil é privilegiado pelas leis que estabelecem dentro das políticas públicas a proteção necessária aos idosos. Se esta não se cumpre, a culpa é em parte de nós próprios, que muitas vezes por desconhecimento ou temor não nos manifestamos e não temos a coragem de exigir o cumprimento destes direitos em qualquer tempo e lugar.

Um caso típico é o da saúde pública quanto à prioridade de atendimento à pessoa idosa. Esta na grande maioria das vezes não é levada em consideração. Não fiquemos estáticos e calados, pois tudo que o passamos durante os tantos anos vividos, o suor e o sangue que foram desprendidos no sentido de construir uma grande nação não podem ter sido em vão.

Denunciemos às autoridades, aos órgãos competentes, à mídia falada ou escrita. E atenção autoridades: um dia serão vocês a necessitar desse respeito!

O poder destes quase 30 milhões de brasileiros que constitui mais de 10%detodapopulaçãotemque ser reforçado através da educação continuada e da participação da vida em sociedade, nas discussões sobre educação, saúde, transporte e segurança. Esse em podera mento não pode ser mal utilizado.

Utilizemos todos e quaisquer espaços, sejam eles públicos ou privados, para que a sociedade possa ouvir a nossa oz. Quem melhor falará pelo idoso do que ele próprio? Portanto, continuemos na luta pessoa idosa do meu Amazonas e do nosso Brasil. Contem sempre comigo e com a equipe da Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI/UEA) para que juntos mostremos a toda a sociedade que ela ainda necessita da nossa força e experiência.

Afinal o futuro também nos pertence.

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