O primeiro de maio no Hemisfério Norte é o auge da Primavera. A natureza se renova e as flores mostram sua exuberância e beleza. No norte do planeta onde estão a maioria das nações mais ricas e poderosas também se celebra o Dia do Trabalhador. Exceto nos Estados Unidos que comemoram o Trabalho em setembro.
Nesse dia devemos celebrar o trabalhador. Inclusive suas conquistas e promoção e defesa de seus direitos. A historiadora Dhyene Vieira dos Santos foi recentemente empossada como membro efetivo do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas – IGHA. Em seu livro Trabalho e Vida Urbana, sobre motoristas e condutores de bonde da Manaus do início de século 20, nos ensina que: “O mês de maio em Manaus não se limitava ao dia 1° para as mobilizações dos condutores. As mobilizações ocorreram em várias datas, como 1° de maio de 1902, 31 de maio de 1910, 14 a 20 de maio de 1919 e 21 e 28 de maio de 1927”
Neste maio é preciso celebrar a força daqueles que, dia após dia, constroem, cuidam, criam e lutam por um amanhã melhor. Celebrar aqueles cujas mãos não cansam de transformar sonhos em realidade. Um reconhecimento silencioso e vibrante de que o progresso de uma nação está nas mãos de quem trabalha. É uma celebração da dignidade do trabalho, do suor, da esperança, da perseverança. Cada profissão, cada atividade, por mais simples que pareça, tem seu valor e seu papel na grande engrenagem social.
Lembramos que o trabalhador não é apenas alguém que troca seu tempo por um salário. É o artesão que molda o futuro, o professor que alimenta mentes, o enfermeiro que cuida da vida, o agricultor que alimenta a nação, o operário que constrói sonhos de concreto e esperança. Cada um, à sua maneira, merece reconhecimento, respeito e gratidão. Ao celebrarmos o trabalhador, também refletimos sobre as desigualdades, os desafios e as batalhas diárias. Que essa data seja um lembrete de que o trabalho digno é um direito, uma causa a ser fortalecida, uma ponte para a justiça social.
É preciso também renovar nosso compromisso com a valorização do trabalhador, com a busca por condições mais justas, e com a esperança de um futuro onde o esforço de cada um seja reconhecido e recompensado com dignidade, respeito e oportunidades.
Os trabalhadores são os que fazem a história, sustentam o presente e constroem o amanhã.
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