Peço licença, ó Mãe de Nazaré,
E a Euclides Farias, o poeta,
De, em paráfrase nova, entoar
“Lírio Mimoso”, em versos de profeta,
Neste dois mil e vinte de “amargura”,
Entrelaçando o Círio com “doçura”.
Nós queremos, assim, nos alegrar:
Pois à frente, a MISSÃO conclama e exorta.
É o vosso “doce riso” que desponta
E é o”vosso amor que nos conforta”.
Quantos males envolvem nosso mundo!
Que “angústias” e dor! – o povo clama!
Mas a “Flor da inocência” nos anima
Com sua “suavíssima essência”
“que sobre nós se derrama”!
Quantos “suspiros e ais!”
Que difícil isolamento!
“A vida”, quase, “nós sentimos morta”!
Vos invocamos, Mãe, nesse momento,
E “o vosso amor nos conforta!”
“Ao amado Jesus” pedimos força,
“Uma gota de orvalho” em meio às dores
“Que a luz da Fé” venha revigorar
“As almas” de nós todos – “pecadores”
Ó “bendito farol”, “ridente Aurora”!
Com “os esplendores dos hinos”,
cidade inteira: que repiquem sinos,
Trazendo “paz”, mais vigor à nossa Fé.
Com vossa “Bênção bondosa”
Estremecida “SENHORA DE NAZARÉ.”
(Nota: As duas últimas linhas da estrofe final são a paráfrase de uma parte do estribilho, que é de autoria do advogado paraense Aldebaro Klautau.)
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