“Se a primeira fase do PPBio foi um experimento ousado – e bem-sucedido – de articulação entre setor público, privado e organizações da sociedade civil, a nova etapa representa um passo de maturidade. Não se trata mais de provar que é possível fazer bioeconomia com responsabilidade. Trata-se de acelerar, ampliar e aprofundar.”
O futuro da bioeconomia amazônica deixou de ser apenas uma promessa. Ele já começou – e tem nome, rosto, método e resultados. Em sua segunda temporada, o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), coordenado pelo IDESAM com apoio da Suframa e da Lei de Informática da Zona Franca de Manaus, dá continuidade a uma trajetória de impacto real, que combina conservação ambiental, geração de renda e inovação tecnológica.
Desta vez, com o lançamento da nova chamada de seleção de startups pela Axcell, o programa reafirma sua vocação: identificar, apoiar e escalar negócios que transformam a biodiversidade da Amazônia Ocidental e do Amapá em soluções sustentáveis e não predatórias. A floresta deixa de ser cenário ou obstáculo e passa a ser plataforma viva de valor, conhecimento e prosperidade compartilhada.
Desenvolver a bioeconomia é essencial para preservação da Amazônia, ressalta Idesam. | Foto: Reprodução
Uma nova etapa com raízes firmes
Se a primeira fase do PPBio foi um experimento ousado – e bem-sucedido – de articulação entre setor público, privado e organizações da sociedade civil, a nova etapa representa um passo de maturidade. Não se trata mais de provar que é possível fazer bioeconomia com responsabilidade. Trata-se de acelerar, ampliar e aprofundar.
A parceria com a Axcell, um braço de investimento de impacto comprometido com o território, mostra que a lógica extrativista começa a ser substituída por uma nova mentalidade de investimento, baseada em alianças, ciência e escalabilidade com propósito. Aqui, escala não é sinônimo de devastação, mas de regeneração.
O poder de um programa que semeia oportunidades
A continuidade do PPBio também é um sinal de que a política pública pode sim ser ferramenta de transformação. Quando bem formulada, gerida com inteligência e sensibilidade local, ela se torna incubadora de ecossistemas produtivos e não apenas repassadora de recursos.
É isso que está em jogo na nova chamada aberta até 31 de julho: uma oportunidade concreta para que empreendedores, pesquisadores e comunidades da Amazônia transformem ideias em negócios de impacto, gerando cadeias de valor que respeitam a floresta e empoderam as pessoas.
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