Manaus, 1 de novembro de 2025

Literatura

Morenidade III

Macia, em ondas brônzeas imagéticas, definindo acidentes primorosos, compensando os desvãos, e os mais formosos, se elevam formações curvas e estéticas.   Oriundas de fontes energéticas, de mistura de genes venturosos surgiu essa mulher,

Morenidade II

Na harmonia de curvas e altiplanos que se unem e completam, belamente, a poética morena, ardentemente, revela os seus pendores sobre-humanos…   Desde cedo, no albor dos verdes anos, se erige em escultura e,

Filhos do Rio Negro

Somos filhos do no Negro. Hoje é um rio cheio de vida, desde a agitada Manaus até as fronteiras do norte com suas muitas etnias bem organizadas e ciosas de suas tradições. No entanto,

Era dezembro em Lisboa

– Desculpe-me?!  Não queria importuná-lo! Viro o rosto para o lado da voz e confirmo: alguém tenta puxar conversa. Parece que não tem jeito senão encarar. Miúda, macérrima, branquelinha. O globo ocular dilatado pela

O futuro do passado

A oposição regional e universal não estaria sendo vista do avesso? A experiência da modernidade já foi feita na região. Mas os jornalistas, os tecnocratas e o governo central foram incapazes de favorecer a

Morenidade I

O sol incidiu, vezes repetidas, nas asas transparentes da falena e desse ritual de ardência plena fundiram-se energias repartidas…   Da natural fusão de duas vidas: uma super-agitada, outra serena, originou-se a esplêndida morena,