Manaus, 4 de julho de 2024

Sintonias de Itacoatiara em 120 Hai Kais

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*Manoel Domingos

Continuação…

As choças nos bairros
Guardam degredos meninos
Infarto destino…

Uma imagem com esboço, Desenho de linha, arte, desenhos de criança

Descrição gerada automaticamente

O catipuru
Não quieta na sua lida,
Tem visão p[olida…

Sardinha papuda
Do porto do seo Milicio,
É fato ficticio.

Em Urucará,
Guia a festa do Divino
Para Deus menino…

O João Bem-te-vi,
Me acorda de manhazinha…
E me diz: Bom dia.

O Rio Amazonas
É pranto de terra caída…
Mas há borboletas.

O céu não está azul
Hoje seu tempo não é flores:
Sussurros de dores.

Na avenida parque
Vi uma ilusão banal,
Bancos rachados.

Uma nova era:
Eis o terceiro milênio,
Que haja novos gênios.

Galo entoa cedo
Na manhã da Bela Serpa:
Ave túnel verde!

Um sorriso mostra
A vastidão do ser humano,
Capte-me…sorria!

O carro fluía
Na íris da meninada…
Era rua de chão.

O prédio ruiu…
E a natureza esquivou,
Mas nasceu apuí.

Olhos de piaba
Menininhos de barranco:
Sensações do nada.

Boca do carão,
Sem dentes do destino:
Sem cacau…sem vinho.

Praça da Matriz
Retratos de muita estampa:
Todos os complexos.

“Gozos” de recreios
Pintados na minha tela:
Plásticos na água…

O boto saúda
Moça, morena, menina:
Depois eu te conto…

O beijo do sol
Rente a mata e maresia:
Um quadro em boemia.

Continua na próxima edição….

*Natural de Itacoatiara/Am. Poeta, professor e escritor. Membro da Associação dos Escritores do Amazonas, da Academia de Letras e Cultura da Amazônia, da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-amazônicos e do Movimento Internacional da Lusofonia. Professor efetivo da UEA. Mestre e doutorando em Letras pela UTAD (Portugal). Fundador da Sociedade dos Poetas Porunguitás.

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