Tanto a sarcopenia como o endurecimento articular geram um processo inflamatório contínuo.
O processo natural do envelhecimento leva à perda das funções e da capacidade de adaptabilidade ao meio ambiente.
Uma das principais manifestações dessa perda de função é a diminuição do comprimento e da força de contração das fibras musculares como consequência, a perda da massa magra e do equilíbrio que é denominada de sarcopenia.
Outra alteração visível se dá justo na união das articulações e na cápsula articular, com diminuição acentuada da perda do colágeno e em consequência o endurecimento das ditas articulações.
Tanto a sarcopenia como o endurecimento articular geram um processo inflamatório contínuo que, por sua vez, atinge diretamente a rede dos nervos periféricos e a dor começa a aparecer.
Esta dor tem uma característica, que é contínua e se acentua aos pequenos movimentos. Os lugares mais comuns são ao longo dos músculos dos braços e das pernas e nos músculos paravertebrais.
Tem que se ter muito cuidado com a perda do equilíbrio por conta do risco das quedas, que quanto maior a idade maior o risco de comorbidades e morte.
O controle da dor se faz com fisioterapia, anti-inflamatórios, acupuntura, repouso e muitas vezes o uso de codeína de baixa concentração.
O apoio com psicólogo também ajuda bastante.
Esta comorbidade que cada vez fica mais prevalente se deve ao fato de que a maioria das pessoas que tiveram o privilégio do envelhecimento, durante toda a vida foram sedentários, fumaram, abusaram muitas vezes de bebidas alcoólicas, dormiram pouco e mal, exageraram na alimentação de gorduras saturadas e açúcares. Por tudo isto envelheceram mal e quase sempre com quadro doloroso, muscular e osteoarticular.
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