A MARTINS – Com o navio José Martins (1908) construído pela Lytham sob o nº 386. Registrado, em 1914, em Belém.
AA MIRANDA – Com o navio Seringueiro, construído por Murdock & Murray ( M&M), em 1905, com 152 tbr. Registro em Belém.
AB BRITO & CIA – Em 1893, possuía o vapor Brito, com 262 tons, em Belém.
A BERNEAUD & Cia (1893/95) – Com os navios Botelho (1893), 417t, Elias (1893), Rio Purus (1893), 430t, Rio Aquiry (1894), 410t, Rio Machado I (1894), 414t, e Rio Xapuri (1895), 250t, todos construídos por Murdock & Murray e registrados em Belém.
ABREU DA SILVA & J. IRMÃOS – Rio Juruá (1905), M&M, 337tbr.
A CRUZ ou ANTONIO CRUZ & CIA – Manaus – Navios Juruá II (1893), de 417t, depois Humaythá, Tarauacá (1893), de 253t, e Juruá III (1899), de 327t, depois Júpiter, registrado em Manaus, em 1914.
A DE OLIVEIRA MONTEIRO – Manaus – Registrou, em 1914, o Marion (1904), em Manaus.
AF CABRAL – Belém – O Santa Maria (1910) 195tbr.
AF DE SOUZA & CIA – Belém – Possuía, em 1914, o navio Brito II (1907), construído pela Lytham.
ALBUQUERQUE & CIA – Belém – Com o navio Antonico (1910), fabricado na Noruega.
A LOBÃO – Registrou, em Belém, em 1914, o Lobão (1909).
ALVES BRAGA RUBBER AND TRADING CO – Registrou em Belém, o Amazonense I, ex-Tapauá (1900), Murdock & Murray nº176, depois Tejo e Parintins; o Antonico, em Belém, em 1914, que antes fora Berri e Mabel. Em 1914, era proprietário do Cidade de Faro, ex Brazil (1894), Amazonas IV (1897), da Murdock & Murray, nº154, e o Prompto (1896), desde 1906/7.
AMESQUITA – Registrou o Rio Jamary I, em 1914, em Belém.
A M. CHAVES (AVELINO DE MEDEIROS CHAVES – Registrou, em Belém, o Guanabara (1911).
A MIRANDA DE ARAUJO – MANAUS- Proprietário, em 1914, do Caramuru, construído, em 1895, dupla hélice, 360t, Lytham nº216, de 151x28x6 pés, antigo Santo Antonio. Em 1914, a ele pertencia o Acarau, ex – Tamanduá, Walter e Aquidabã.
A MORLEY & CO – Empresa de Iquitos. Adquiriu de Murdock & Murray, 3 navios : Yurimaguas I (1903), desaparecido das listas, o Yurimaguas II (1912) e o Adolfo (1905).
ANA W. DA PONTA – Proprietária do Paumary, em 1893, vindo da Cia de Navegação Amazonas-Pará.
ANTONIO DOS SANTOS CARDOSO – MANAUS – Com o navio Itucuman (1899), em 1910, na linha do Purus, e Adriano, para o Solimões e Javary,
A R. DA FONSECA – Navios Canutama (1900) Murdock & Murray, registro em Manaus, e Tapauá (1900) Murdock & Murray, depois passado para Paulo Antunes, Manaus, registro em Manaus
AR ALVES – BELÉM – Aquiry(1910), depois Tenente Portela, construído por M&M , com 351tbr. Em 1914, possuía o navio Aripuanã II (1910), construído pela Lytham. Em 1914, registrou o Prompto (1896), em Belém.
ARMINDO & TEIXEIRA – BELÉM – Registrou, em 1914, o Baixo Purus, nova denominação do Maximino Motta (1895), e registrou o Santa Cruz, em Manaus, em 1914, nova denominação do Fredrickstadt.
BA ANTUNES – Em 1893, foi proprietário do Acará, de 370tons, que pertencera a Cia. Pará-Amazonas. Depois adquiriu o Jurupary (1899), de 272t, com primeiro registro em Belém, depois vendido a Tavares Coutinho, sendo registrado, em 1914, em Manaus; o Rio Ituhy de M&M, 474t. primeiro registro em Belém, depois vendido a Pinho, Certo & Cia, registrado, em Belém, em 1914, redenominado Rio Macauã; e o Massypirá/Amonea (1905) registrado em Belém, em 1914.
BF SILVA – Proprietário do navio Aripuanã I, entre 1906 e 1907.
BARBOSA & TOCANTINS – Registrou o Victória, em Belém, em 1906, adquirido de M&M, com 335tbr; o Muruzinho (1911), depois Marino, com 212tbr, M&M; Moacyr (1911), de 578tbr e, em 1914, em Belém, o Rio Amazonas, ex-Remembrance (1882).
B.LEVY & CIA (1926)- Firma de exportação, consignação, armazéns de estivas, fazendas, miudezas e armarinhos. Possuía linha de navegação para o Purus, Acre, Solimões e Madeira. Situada à rua Guilherme Moreira, 16 e Marcílio Dias, 3/9 (1926). Proprietária dos navios Rio Machado III (1911) , registrado, em Manaus, em 1914 e Rio Jamary II (1912)
BRAGA & CIA – Comprou o Rio Muaco (1898), M&M, de F.A Pereira & Cia, com o primeiro registro, em Belém. Em 1914, foi registrado com o nome de João Coelho.
BRAGA SOBRINHO – Adquiriu o Tupá (1899), M&M, redenominado Braga Sobrinho, de 302t(1899), com o registro em Belém; o Ajuricaba II (1900), M&M, depois vendido para J. Miranda, registrado em Manaus, em 1914; o Rio Xapury II (1904), M&M, 140 tbr; e, em 1914, registrou, em Belém, o Montevideo (1910).
- MONTENEGRO – Manaus – Adquiriu de Cammel Laird, em 1911, o Montenegro. Em 1914, registrou, em Manaus, o Carvoeiro, ex-Charrington (1897), construído pelo estaleiro Laing.
CASTELLO & CIA – Belém – Adquiriu o Cidade de Cametá, depois Castello, de Marques Braga & Cia, registro de 1914, em Belém.
CERQUEIRA, LIMA & CIA – Belém – Proprietário do Cassyaná (1897), com registro, em 1914, em Belém, e em 1906/7, o Mamoriá.
COMPANHIA BRASILEIRA DE PAQUETES – Foi a antecessora do Lloyd Brasileiro. Iniciou suas linhas do Sul para Manaus, em 1882, quando, pela Lei nº 577, de 22 de maio de 1884, a Província, passou a financiá-la mediante 8 contos de reis, por viagem mensal. O contrato foi renovado, a 11 de junho de 1884, mas o trecho Belém-Manaus, foi repassado para a Amazon Steam, no ano seguinte, ficando de novo o Amazonas, sem ligações diretas com a Corte.
COMPANHIA DE ESTRADA DE FERRO NORTE BRAZIL – Recebeu da M&M, em 1906, o Rio Araguaia, de 155tbr.
COMPANHIA DE MANAOS (COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO DE MANAUS) – Seu primeiro navio foi o Solimões (1883), com 336tons. Depois, em 1885, recebeu o Japurá e, em 1893, incorporou o Araguary, da Cia de Navegação Pará-Amazonas.
COMPANHIA FLUVIAL (1926) PARÁ-MANAUS.
Com a linha direta Manaus-Porto Velho, em conexão com a Madeira Mamoré Railway e companhias aliadas. Estabelecida à rua Tenreiro Aranha, 10, em Manaus.
COMPANHIA MARAJO – Em 1888, possuía os seguintes navios em atividade: Arapixi, Tocantins, Trombetas, Vizeu e Xingu, todos vendidos para o Lloyd, em 1893:
COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO PARÁ-AMAZONAS
Funcionando independentemente da Companhia de Navegação a Vapor da Amazonia (Amazon Steamship). Entre 1884 e 1889 possuía os seguintes barcos Acará, Amazonas II, Apurinã, Araguary, Aripuanã I, Pará, Paumary, Oyapock e Yaco. Em 1893, esses barcos tinham passado para terceiros:
TACARÁ 370 B. ANTUNES & CIA
AMAZONAS III
APURINÃ 250 LEVY FERREIRA & CIA
ARAGUARY 283 CIA DE MANAOS
ARIPUANÃ I 354 JOÃO ANT. MARQUES
PARÁ 550 AMAZON STEAMSHIP
PAUMARY 354 ANA W. DA PONTA
OYAPOCK 360 LEVY FERREIRA & CIA
YACO
COMPANHIA PERUANA – Adquiriu da Cammel Laird os navios Ucayali (1909) e Huallaga (1909)
- H. CONTREIRAS DE OLIVEIRA – registrou o Contreiras (1900), em Belém.
CORRÊA &CIA – A quem pertenceu o Tamanduá (1900), M&M, 317t. com o primeiro registro em Belém.
- A. ROSA & MORAES – Belém – Em 1914, registrou o Gaivota (1896), antes da Amazon Steamship.
- A DA COSTA & CIA – Navio Miraflores (1906) construído pela Lytham, nº363, registrado, em 1914, em Manaus.
- A DE CASTRO MARTINS – Belém – Em 1914, registrou, em Belém, o navio Amazonia II, ex-Fluminense e ex-Príncipe de Nápoles (1891), 2154 tbr.
EMPRESA DE NAVEGAÇÃO MOSQUEIRO E SOURE – Belém – Recebeu os navios Mosqueiro (1912), de 525tbr, depois Biguá, e o Soure (1912), de 597tbr, depois Icarahy.
ELIAS JOSÉ NUNES DA SILVA & CIA (Visconde de Santo Elias) – Possuiu o navio Manicoré. Um dos grandes aviadores do Acre. Um dos seus empregados trocou o nome Aquiri para Acre, ao escrever com pronúncia portuguêsa a palavra indígena.
- KINGDOM – Proprietário do Theresa, 202 tbr, registrado em Manaus, em 1914, e construído, em 1906, por M&M
F.A PEREIRA & CIA – Proprietária do Rio Muaco, em 1896, com o primeiro registro em Belém.
- BAYMA DO LAGO (1926) – Agência do vapor Hilário e das lanchas Palmira e Leopoldo Mattos. Aviamentos para os seringais do Aripuanã. Rua Marcílio Dias, 35, Manaus.
- MACIEL & CIA – Belém – Com o navio Cidade de Anajás, ex- Baturité (1900).
FERNANDES & CIA – Belém – Com o registro do Coronel (1910), em Belém, 1914.
FONSECA, SANTOS & CIA – Registrou o Tejo I (1893), em 1914, em Belém.
FREIRE DE CASTRO & CIA – Belém – Com o navio Freire Castro (1910), registrado em Belém, em 1914.
GA MIRANDA, G MIRANDA FILHO, G. MIRANDA & CIA (GUILHERME AUGUSTO DE MIRANDA FILHO) – Belém – Adquiriu de Cammel Laird, em 1910, os navios Sertanejo, Ceará e Cearense (1898), depois Mondego. A ela pertenciam os vapores Arinos (1900) e Seringueiro, em 1905.
GOMES & CIA, sucessores de GOMES, RIBEIRO & CIA – Manaus – Casa aviadora para o Purus. Sócios – Luiz da Silva Gomes e Evaristo José de Almeida. Possuía os navios Neptuno (1899), 442t e São Luís I (1900), ambos construídos por Murdock & Murray, e usados, na Linha do Purus. Sucessor de Gomes, Ribeiro & Cia. Também possuíam o rebocador Acimã.
GOVERNO DO AMAZONAS – Possui os navios Barés, registrado em Manaus, em 1914, antes denominado de Angra dos Reis (1891), Guanabara e Cananea, e o Cidade de Manáos II (1901) registrado, em 1914.
GUNZBURGER & CIA – Manaus – Proprietário do Rio Madeira II (1910) Lytham (408), registrado, em Manaus, em 1914., com 312tons.
H DA COSTA SANTOS – Manaus – Proprietário do Rio Aripuanã (1911) , construído pela Lytham
ISAAC PERES & CIA (1926) – Proprietários das lanchas Moisés, Marcos, Moema e Firmeza – Saldanha Marinho, 5 – Itacoatiara – Amazonas.
JÁ CORRÊA & CIA – Belém – navio Itucuman (1897) Registrado em Belém, depois Cidade de Fortaleza.
JA DA SILVA PEDREIRA – Belém – Registrou o Grangense (1887) , em 1914, em Belém, como Parnahyba.
JA DE FREITAS – Manaus – Em 1914, possuía o navio Alves Freitas (1908).
J A LEITE & CIA (1926) – Fundada em 1884. Proprietários dos vapores Manauense e Ayapuá, com viagens para o Baixo Amazonas, Purus e Acre – Rua Barão do Juruá, 30 e Marcílio Dias, 21 – Manaus.
JA MARTINS – Belém – Navio Hilda (1900), ex Izidoro Antunes, registrado em 1914.
- BUSSONS – Com o Valparaíso (1910), 427 tbr, de M&M, depois Tenente Jansen de Mello.
JC MESQUITA – Belém – Registrou em 1914, em Belem, o Jane, antigo Hattis Fullerton (1884).
- CONSTANT – Com 2 navios construídos por Cammel Laird: o Madeira-Mamoré (1910) e o Francisco Salles (1911).
J ESTEVES – Com o navio Marariá (1905), registrado em Belém, em 1914.
JF MENDONÇA – Comprou de A Berneaud os barcos Rio Purus (1893), depois Iraty e o Rio Xapuri I (1895), ambos registrados, em Belém, em 1914. Depois comprou o Barão de Cametá I (1904), registrado em Belém, em 1914.
- FRANCO & CIA – Registrou o S. Pedro (1911), em Belem, em 1914.
J MENDES CAVALEIRO – Manaus – Adquiriu do Cammel Laird o navio Hilário, em 1907.
- MIRANDA – Em 1914, proprietário do Ajuricaba(1900), registrado em Manaus, que antes fora de Braga Sobrinho.
JOÃO ANTONIO MARQUES – Em 1893, possuía o Aripuanã I.
JP MIRANDA – Manaus – Proprietário do Rio Xingu (1908) Lytham.
JOSÉ BARBOSA DA SILVA – Belém – Proprietário do Tocantins II (1907), depois Miguel Bitar.
JOSÉ JULIO DE ANDRADE – Possuía 580.000 hectares de terras em Mazagão e Almeirim, hoje nos Estados do Amapá e Pará. Em 1930, adquiriu uma frota de cinco navios: Rio Yaco (1910), depois Cidade de Alenquer (1940); Sobralense (1911), Sobral (1899), Almeirim (1910) e Altamira (1905), que não consta entre os seus navios, em 1940, aparecendo em seu lugar o Rio Cajary (1900).
LB BITTENCOURT – Registrou, em 1914, em Manaus, o José Rosas (1909), do estaleiro Chaparelle Frères.
LEITE & CIA – Belém – com o navio Cidade de Porto de Moz (1898), depois Iracema, adquirido de Marques Braga & Cia. Em 1906/7, foi proprietário do Eurico.
LEVY FERREIRA & CIA – Em 1893, possuía registrados, em Belém, os navios Alfredo, de 130tons, Oyapock, de 360tons e Apurinã, de 256tons, os dois últimos vindos da Cia. Pará-Amazonas.
LLOYD BRASILEIRO – Registrou, em Belém, o Guajará II (1879) . Em 1893, a subgerência do Lloyd Brasileiro, em Belém, possuía o registro dos seguintes navios:
TONS
AMAZONIA 460
ARAPIXY 419
AURORA 17
BRAGANÇA 126
MARARY 216
MONÇÕES 178
MUNDURUCUS 133
PARINTINS 331
SÃO DOMINGOS 37
TROMBETAS 400
XINGU 193
VIZEU 249
TOTAL 2.759
LOBO & SIQUEIRA – Navio Curuzu (1870).
LUIZ DIAZ DA SILVA – proprietário do Baturité (1900) MM, registro em Belém, depois Cidade de Anajás, de F Maciel, de Belém, em 1914.
MADEIRA-MAMORÉ RAILWAY CO – proprietária do Rio Machado II (1907), depois Madeira-Mamoré, construído por M&M; do Seabra (1911), construído por Cammel Laird e do Cametá (1881) adquirido, em 1907, da Amazon Steamship.
MANOEL VICENTE CARIOCA & CIA LTDA (1926) – Manaus – Linha mensal para o Juruá – Proprietários do vapor Alfredo Sá e da lancha Soberana – Marcílio Dias, 37.
M CASTELLO – Com o navio União (1905), registrado em Belém, em 1914.
- DA CUNHA CHAVES – Proprietário do Costa Martins (1905), registrado em Belém, em 1914, e do Turuna (1910) M&M , 195tbr.
MD DE VASCONCELLOS – Manaus – Registro do navio Constantino Nery, redenominação do Eden Yale (1889), 509tbr.
- MENDES – Manaus – Moacyr (1912), 578tbr, pertencia a esta firma, em 1914.
MARQUES & CIA LTDA (1926) – Com as lanchas Obidense, Macuxi, Diana e Fama – Barés, 31
MARQUES BRAGA & CIA – Belém – Começou com o navio Madeira I, de 550 tons, e o barco São Miguel de 70 tons, ambos em 1893. Mais tarde recebeu o Cidade do Pará (414t), em 1894; o Cidade de Manáos (413tons), em 1896; o Cidade de Cametá (300t), em 1897, e o Cidade de Porto de Moz (433t), em 1898, todos comprados de M&M e registrados, em Belém.
MARTINS RIBAS – Belém – Comprou o navio rio Pauhiny, de Pereira e Irmão, de Belém.
MELLO & CIA – Proprietária dos navios Ipixuna (1896) e Moa (1897), com registro em Belém. Mais tarde comprou o Envira (1907), o Jaminauá (1909), depois redenominado Comendador Peixoto, o Barão de Cametá (1911), registrado, em 1914, em Belém, e o Costeira (1895), também com registro em Belém, em 1914.
MELLO, FROTA & CIA – Navio Mucuripe (1910), construído pela Lytham, nº423, um hélice. Registrado em 1914, em Belém.
MIRANDA ARAUJO – Manaus – A quem pertencia o Tamanduá (1900), M&M, 317t, comprado de Corrêa & Cia, Belém e registrado, em Manaus, em 1914, que teve também os nomes de Acarahu, Walter e Aquidaban.
MONTENEGRO FERREIRA & CIA – Belém – Em 1900, adquiriu o Montenegro I, da M&M, depois vendido para Rocha Silva , de Belém, com 402t.
NEUTEL NEWTON MAIA & CIA – Comprou o Sepetiba (1885), de Stockel, Rio de Janeiro, redenominado e registrado, em Belem, em 1914, com o nome de Rio Acre.
NICOLAUS & CIA (1926) – Proprietários dos navios Amônea, ex Massipyra (1905), Barão de Cametá (1911), Benjamim, ex Baturité (1905), Envira (1907), Tejo II, ex Amazonense (1900) e Mondego, ex Cearense (1898) e das lanchas Ceci, Corumbá, Loreto, Minas Gerais e Acuriá. Praça Oswaldo Cruz, 14 – Manaus e Boulevard República, 23/25 – Belém.
OLIVEIRA ANDRADE & CIA – Belém – Com o navio Sobral (1899).
OLIVEIRA LIMA ou R DE OLIVEIRA LIMA – Belém – Adquiriu o Itucuman (1899), redenominado Cidade de Fortaleza
PARÁ ELECTRIC RAILWAY AND LIGHT CO – Em 1950, pertencia a esta empresa o navio Acre II, que antes fora da Amazon River Steamship (Nova Iorque), em 1914, construído pela Lytham, nº443, em 1911, com 206tbr.
PEDROSA MOTTA ANTONGINE – Registrou o Purus III, em Belém, em 1893, com 272tons.
PEREIRA & BESSA & CIA – Registrou o navio Marcílio Dias (1906), em Belém, em 1914.
PEREIRA & IRMÃO – Belém – possuía, em 1895/96, o navio Rio Pauhiny
PERUVIAN AMAZON CO – Sediada em Iquitos. Adquiriu de M&M, o Liberal (1904), de 148tbr.
PINHEIRO CAVALCANTE – Com o navio Seringueiro, registrado, em 1914, em Belém, depois adquirido por AA Miranda
PINHO, CERTO & CIA – Belém – Adquiriu o Rio Ituhy (1900), de BA Antunes, redenominado Rio Macauã; o Alto Purus (1910), de M&M, depois Jonatas Pedrosa e, em 1914, o Riozinho (1911), Lytham.
POMBO IRMÃO – Registrou, em Belem, em 1914, o Ilha Mexiana (1898).
QUADROS CARVALHO & CIA LTDA (1926) – Empresa com viagens mensais para o Madeira com o esplêndido vapor Rio Curuçá (1910), M&M, com 395 tbr. Armadores. Quintino Bocaiúva, 9/33 – Manaus.
ROCHA SILVA & CIA – Belém – Adquiriu o Montenegro I (1900), M&M, de Montenegro Ferreira, depois Vigoroso e Imperador, e o Rio Yaco (1910) de M&M, depois Cidade de Alenquer.
ROFFÉ, REIS & CIA – Belém – Navio Cássio Reis (1911) da Lytham, registrado em 1914, em Belém.
SA ARMAZENS ANDRESSEN – Manaus – adquiriu o Cidade do Pará, redenominado Andressen e depois o Sumaré, registrado, em Manaus; em 1914, o Arinos (1900), construído por Jones & Sons, de Liverpool, nº174, e o Cabral (1910), nº174, do estaleiro Napier & Miller, de Glasgow.
- COHEN – Registrou o Tuxaua, em Belém, em 1914.
- DE MELO – Manaus – Registrou, em Manaus, em 1914, o Independência, ex Rio Afuá (1896)
STONE & HERMIDA – Navio Madeira (1870).
SUPERINTENDÊNCIA DA NAVEGAÇÃO DA AMAZONIA E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DO PARÁ (SNAPP) – BELÉM – Os bens da The Amazon River Steam foram adquiridos pelo Governo Brasileiro, pelo decreto-lei nº2147, de 25 de abril de 1940, que já estavam nas mãos da Companhia Brasileira de Navegação do Rio Amazonas, pertencente ao Grupo Henrique Lage. Logo a seguir, pelo decreto-lei nº2154, de 27 de abril do mesmo ano, foi criada o SNAPP, que, em 1950, ainda mantinha os seguintes navios em funcionamento:
1) 6 dos 12 grandes navios de hélice dupla, os “vaticanos” adquiridos na Holanda, em 1912 e 1913 –
TBR NET ANO ESTALEIRO Nº
VICTORIA* 1082 625 1912 JONKER & STANS 106
FEDERAL 1082 625 1912 IDEM 107
FORTALEZA 1082 635 1912 IDEM 109
CUYABÁ 1082 625 1913 IDEM 110
BELÉM II 1082 625 1913 BOELE & POT 96
- HORIZONTE 1082 625 1912 GEB. POT –
TOTAL 6492
- Vendido para a Cia Comércio e Navegação/RJ, em 1923, voltou para o SNAPP, em 1934.
Desses seis navios navegaram normalmente até 1962. O Fortaleza continuou viajando até 1980.
2) 9 das 13 chatinhas de 160 tbr, construídas nos Estados Unidos, em 1912/1913, por James Rees & Sons Co, de Pittsburgh.
ANO PAROU EM
ARACAJU 1913 1980
CAMPINAS 1913 1980
ITACOATIARA 1913 1980
NICTHEROY 1913 1962
PARAHYBA 1916 1980
SOROCABA 1913 1980
THEREZINA 1912 1980
URUGUAIANA 1913 1980
DIAMANTINA 1913 1962
TOTAL 1440TBR
CHATINHA DO SNAPP NAVEGANDO
NO PARANÁ DO CAREIRO
3) 7 navios antigos vindos da Amazon Steamship Co, todos fabricados na Inglaterra:
ANO PAROU TBR CONSTRUTOR
SAPUCAIA 1896 1980 398 Rodger/Glasgow
CASSIPORÉ 1896 – 484 Russell/Glasgow
OYAPOCK 1905 – 470 Rodger/Glasgow
INCA II 1905 – 300 Yarrow/Poplar
INDIOBRASIL 1905 1980 405 Murdoch Murray
AYMORÉ 1906 – 405 Murdoch Murray
TUPY 1906 – 405 Murdoch Murray
TOTAL 2870
4) 6 Navios antigos de outras origens, sendo os quatro primeiros feitos na Inglaterra e os dois últimos, na Alemanha:
ANO TBR ULTIMO PROP/EST.
OSWALDO CRUZ 1896 486 ASILO NO BRASIL
CAPITÃO ASSIS 1910 312 GUNZBURGER & CIA
TNT. JANSEN DE MELLO 1910 460 J.BUSSONS
TENENTE PORTELLA 1910 362 AR ALVES(BEL)
LAGUNA 1925 620 Adquirido, em 1948,
Int. SB & Eng Co/Danzig
ALMIRANTE NORONHA 1925 171 Adquirido1948
Rebocador Idem/Danzig
TOTAL 2411
TOTAL DA FROTA 13213
Número de Navios – 28
SOLHEIRA, MOTTA & CIA – Registrou, em 1914, em Belém, o Ypiranga, nova denominação do Lúcia (1891)
SUAREZ & CIA – Adquiriu o Rio Aquiry (1894), M&M, 410t, redenominado de Sucre e Paraná.
TANCREDO PORTO & Cia – Manaus – Em 1914, era proprietário do navio Alto Acre (1910).
TAVARES COUTINHO – Adquiriu o Jurupary (1899) a BA Antunes & Cia, e o Republicano (1910), em 1914.
THE AMAZON RIVER STEAMSHIP NAVIGATION COMPANY (1911) LIMITED
Esta foi a nova denominação da Amazon Steamship Navigation, após ser adquirida por Percival Farquar, em 1911. Subvencionada pelo Governo Federal, tinha sede em Belém, escritório, no Rio de Janeiro e sucursal, em Manaus. Possuía, em 1926, 46 vapores, 3 rebocadores, 3 alvarengas tanques, para transporte de óleo, 10 alvarengas para carga, carvão e reboques, cábrea e diversos pontões, totalizando 14400 toneladas líquidas.
THE AMAZON STEAMSHIP NAVIGATION CO ( CIA DE NAVEGAÇÃO DO AMAZONAS LTDA) E COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO PARÁ-AMAZONAS –
Denominação da companhia inglesa que adquiriu a Companhia de Navegação e Comércio do Amazonas, fundada por Mauá.
THURY & IRMÃO – Proprietários do navio Arapiranga (1870).
T.V. DA SILVA SANTOS – Registrou, em 1914, em Belém, o Silva Cunha (1901)
VIAÇÃO FÉRREA DO TOCANTINS – Navio General Jardim, registrado, em 1893, com 200tons, bem como o Alcobaça, de apenas 8tons.
VEIGA ROCHA & CIA – Em 1893, registrou o Tejo I, em Belém, de 312tons.
VIRGINIA MARTINS – Proprietária, em 1914, do Virgínia, de 216tbr, construído por M&M, em 1906, com registro, em Itacoatiara, Amazonas.
BOOTH & CO. (LONDON) LTD.
Agentes e Representantes da Booth Steamship Co. Ltd, de Liverpool
Companhia de navegação a vapor entre os portos da Europa, Nova Iorque, Norte e Sul do Brasil.
Vendedores de carvão de pedra e proprietários de rebocadores, alvarengas e pontões.
Rua Monteiro de Souza, 11 – Canto com a Praça Oswaldo Cruz.
Manaos – Brasil
Agências no Pará, Maranhão, Ceará, Parnahyba e Iquitos (Peru)
EMBLEMAS DA BOOTH
CHAMINÉ
BANDEIRA
Conforme o seu site, a Booth Line foi fundada, em 1866, com o nome de Alfred Booth & Co, para operar no Nordeste do Brasil e no Amazonas, transformando-se na Booth Steamship Co, em 1881. Mais tarde, em 1901, a Booth e a Red Cross Line, de Singlehurst, reuniram-se formando a Booth Steamship Co (1901).
Ao mesmo tempo, para acelerar as operações de reboque e de carregamento, no rio Amazonas, foi formada a Booth & Co, sediada, em Manaus, e um grande número de rebocadores e alvarengas foram transferidos para cá.
Em 1911, a Booth Steamship absorveu a Iquitos Steamship Co Ltd, que fora fundada, em 1897, pelos Singlehurst, com o nome de Red Cross Iquitos Steamship Co Ltd.
O grupo Booth foi vendido, em 1946, para o Grupo Vestey, que, em 1975, transformou-se no Grupo Blue Star Ship Management Ltd, deixando de navegar para a Amazônia..
A Booth praticamente garantiu toda a economia amazônica, depois que as plantações do Oriente superaram a nossa produção em quantidade e com custos mais baratos, pois tinha grandes interesses aqui aplicados. Manteve, por mais de meio século, as ligações da Amazônia. com os Estados Unidos e a Europa, cumprindo um importante papel no transporte de nossas combalidas exportações, oferecendo uma pequena abertura para o nosso contato com o mundo desenvolvido e até fazendo propaganda turística dessa região, em plena década de 1920.
PROPAGANDA DAS VIAGENS
PARA A AMAZÔNIA
PROPAGANDA DAS VIAGENS
PARA A AMAZÔNIA
CARTA DE BARALHO DOS
NAVIOS DA BOOTH
Views: 491
11 respostas
Prof. Antonio Loureiro. Meu nome é Nelson A. Carrera, moro em Santos-SP. Estou pesquisando alguns navios da Amazônia que foram adquiridos em 1917 pelo empresário José Martinelli, dentre eles o IZIDORO ANTUNES construído na Inglaterra em 1900 propriedade da Denis Crouan & Fils. Necessito sobremaneira uma imagem desse navio. O senhor poderia me ajudar? Desde já agradeço sua atenção. Cordiais Saudações, Nelson_
No meu livro História da Navegação no Amazonas apenas o identifiquei da seguinte forma>
IZIDORO ANTUNES – Construído pelo Estaleiro inglês Menzies Inverkeiting, em 1900, nº39, com 383 tbr, 145x30x8 pés, com duas hélices. Depois chamou-se Hilda, registrado por JA Martins, Belém, 1914. Teria afundado na sua primeira viagem subindo em umas pedras, na baía de Marajói. Salvo posteriormente.
Ótimo! Um excelente subsídio para pesquisadores de história, da navegação, do comércio e até da indústria da amazônia brasileira.
Parabéns!.
Gostei da matéria tenho interesse em saber mais sobre a companhia (Mello & Cia) onde posso encontrar mais conhecimento.
Alguém tem algo sobre o escocês Archibald Kinnear (kinner) que foi um engenheiro pioneiro em construção de vapores na Bahia?
Prezado Prof. Antonio Loureiro,
Meu nome é João Carlos Alves Barbosa e estou pesquisando alguns navios de propriedade do Sr. Giovanni Rossetti (italiano naturalizado e armador, estabelecido em Manaus) e possivelmente registrados em Manaus entre 1930 e 1940 – são eles:o “De Pinedo” (ou DePinedo) e o “São Pedro”.
É possível que ambos tenham realizado a rota fluvial Manaus-Maués, a partir de 1936; há registro de uma viagem do navio “De Pinedo” de Manaus até Iquitos (Perú), acompanhando um circo em turnê. Esses navios foram incorporados por volta de 1940 à empresa de transporte fluvial “E. Rossetti & Cia. Ltda.”, registrada em nome de Eduardo Rossetti, filho do Sr. Giovanni Rossetti, após sua mudança de Manaus para Belém. Pelas informações que tive, a empresa esteve estabelecida em Belém (PA) de 1940 até sua dissolução.
Agradeço a gentileza de qualquer informação sobre o histórico desses navios, assim como de seu proprietário Sr. Giovanni Rossetti e/ou da empresa “E.Rossetti & Cia. Ltda.” – estou realizando a pesquisa por motivos familiares (tenho evidências que o Sr. Giovanni Rossetti, talvez possa ser um parente paterno). Minhas Cordiais Saudações, João Carlos A.Barbosa
Boa noite senhor Antonio Loureiro,
Estou pesquisando sobre um navio que naufragou no rio Maru, no Acre, supostamente em 1911. O senhor sabe algo a respeito? Estou pesquisando sobre a história da minha bisavó e sempre dizia que seu irmão teria morrido afogado num navio no Amazonas. Antecipadamente agradecido.
O senhor sabe se tem alguma empresa nos portos do Amazonas ou Pará, que efetue envio de veículo de turismo para a europa ou asia?
Aguardo…
Boas tardes dende a Galiza.
Coñece dalgún barco de nome “JAVARY”, da Red Cross Iquitos Steamship Company.
Buscaba algo de información sobre este barco.
Saúdos, Xosé Troiano
Alguém tem alguma coisa sobre o barco a vapor correio tocantino
Boa Tarde! Por interesse histórico familiar, peço informações e ou imagens de um vapor denominado “Jurupary”. Por antigas menções na família, o mesmo em algum momento das décadas de 30 e 40 teria pertencido à empresa “Coutinho,Anibal&Cia” ou, “Anibal, Coutinho&Cia” sediada em Belem/PA. Ainda as narrativas mencionavam um seringal no Acre denominado “Foz do Jurupary”. Agradecerei o retorno, Att.