Manaus, 18 de junho de 2025

Se a polícia federal não existisse, o Brasil estaria pior

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Se a polícia federal, com o respeito e a credibilidade que merece do povo brasileiro, para enfrentar os bandidos de todas as cores ideológicas e perfis políticos e empresariais, não existisse, com certeza a nossa pátria amada estaria vivendo horrores mais poderosos na marcha irreversível para a impunidade e a nossa destruição total, enquanto nação civilizada. A instituição policial tem sido firme no combate à corrupção, com apoio do ministério público federal e alguns setores da justiça federal. São tantas as operações com a sua variedade de denominações, que a todo dia surpreende todos os cidadãos e cidadãs de bem deste país.

Nos últimos dias surgiu a operação “carne fraca”, que combate a corrupção de agentes públicos federais e crimes contra a saúde pública. Era só o que faltava neste país. Mais uma vez o povo sai perdendo, para a organização criminosa formada pelos servidores do ministério da agricultura e empresários de mau caráter dos grandes frigoríficos brasileiros, que vendiam carne estragada no mercado interno e ainda exportavam para o exterior. Ocorre que para o exterior era exportado só o equivalente a 20%, e 80% era vendido para o consumo interno, apesar de o Brasil ser o maior exportador de carne bovina e aves do mundo. A carne já em estado de produto vencido sofria maquiagem para melhorar a sua aparência e coloração, e mesmo estragada era colocada à venda e empurrada de goela a dentro para o consumo do nosso tão desrespeitado consumidor brasileiro. Que tragédia. Não se pode mais confiar nem na carne para o churrasco. Ainda bem que ainda acreditamos na cerveja, que é parceira do churrasco. Pelo menos, temos alguma coisa para acreditar. Que país é esse, minha gente. Temos organizações criminosas de políticos e empresários de outros setores, temos preso que reclama da prisão desconfortável e recebe indenização, temos famílias de bandidos mortos por outros bandidos na prisão que recebem indenização, temos a soltura do ex-goleiro bruno, por uma decisão insensata e de juridicidade duvidosa de um ministro do Supremo Tribunal Federal, sem considerar a perversidade e desumanidade do criminoso, que foi condenado a 22 anos de prisão pelo Tribunal do Júri, e só cumpriu pouco mais de cinco anos, temos o envolvimento de políticos de quase todos os partidos com o maior roubo de dinheiro público do mundo, que a lava jato investiga, temos a maior crise econômica e desemprego de toda a história da republica, temos tantas mazelas nacionais produzidas por maus governantes em todos os níveis, federal, estaduais e municipais, isso se falando do mínimo no meio de tanta destruição do país em todos os sentidos. E agora a imoralidade de empresários e agentes públicos do setor de alimentos. Vemos que o roubo do dinheiro do povo que os políticos e seus parceiros praticam, levam à morte milhares de pessoas em todo o país, em corredores e filas de hospitais, sem atendimento, porque esses recursos roubados fazem falta à saúde pública de boa qualidade, que é dever do poder público oferecer à população menos favorecida. Enquanto isso, os empresários envolvidos na operação “carne fraca” também podem matar consumidores do produto deteriorado, sem o menor remorso porque lhes importa só o lucro, em detrimento da saúde pública. Contudo, uma coisa é certa e nos anima: se depender da polícia federal, de parte do ministério público e parte da justiça federal, esses bandidos da política e empresários perversos contra o povo não ficarão impunes. Aliás, essas figuras não devem acreditar em Deus, mas na impunidade, com certeza, acreditam.

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