Manaus, 12 de novembro de 2025

A floresta em pé tem valor, e o Amazonas é prova disso

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“O modelo industrial da floresta em pé é tecnicamente mensurável, socialmente justo e ambientalmente superior. Enquanto o mundo discute metas, o Amazonas já as cumpre.”

Na COP30, a Comissão ESG do Polo Industrial de Manaus apresentará indicadores concretos de que o modelo produtivo do Amazonas assegura 97% de floresta preservada – uma contrapartida ambiental única no mundo, que combina desenvolvimento, emprego e clima.

O Brasil que dá certo começa na Amazônia

O Estado do Amazonas ocupa 60% da Amazônia Legal e conserva cerca de 97% de sua cobertura vegetal. Isso não é retórica ambiental, é gestão econômica com base na floresta em pé.

Enquanto o desmatamento avança em outras regiões, o Amazonas mantém-se como a maior reserva de estabilidade climática do planeta, e essa integridade ambiental não é um acaso da geografia –

é resultado de um modelo industrial que gera emprego, renda e arrecadação sem destruir o meio ambiente.

Na COP30, em Belém, a Comissão ESG do Polo Industrial de Manaus levará esta mensagem com números, dados e orgulho: o modelo produtivo do Amazonas é uma política climática disfarçada de política industrial.

O modelo que protege e gera

Zona Franca de Manaus representa o único caso no mundo de uma política de desenvolvimento regional que garante a preservação de um bioma inteiro.

  • Mais de 500 mil empregos diretos e indiretos, com formalização e qualificação técnica.
  • Bilhões em tributos federais e estaduais que sustentam políticas públicas e universidades.
  • 1,5 milhão de km² de floresta protegida pela vitalidade econômica da indústria incentivada.

Esses números demonstram que o modelo econômico do Amazonas é o contrato social e climático mais bem-sucedido do país.

O que está em jogo não é apenas a continuidade de incentivos – é a credibilidade ambiental do Brasil.

O modelo industrial da floresta em pé é tecnicamente mensurável, socialmente justo e ambientalmente superior. Enquanto o mundo discute metas, o Amazonas já as cumpre.

Vista do pico da Neblina. Foto: Andre zumak

Indicadores de valor da floresta em pé

A Comissão ESG apresentará indicadores inéditos de valoração climática baseados em métricas reconhecidas internacionalmente:

  • Estoque de carbono estimado entre 57 e 120 gigatoneladas de CO₂ equivalente, mantido pela floresta amazônica do Amazonas.
  • Valor de reposição estimado entre € 3,6 trilhões e € 12 trilhões, considerando preços médios de carbono do mercado europeu (EU ETS 2025).
  • Ciclo hidrológico e rios voadores: bilhões de toneladas de vapor d’água exportadas diariamente para o Centro-Sul, sustentando safras agrícolas e reservatórios hidrelétricos.
  • Taxa de desmatamento inferior a 0,5 % ao ano, segundo MapBiomas e SEMA/AM.
  • Participação do Polo Industrial de Manaus no PIB regional: mais de 80 % da arrecadação tributária do estado, com impacto direto na manutenção de serviços ambientais.

Esses indicadores não são uma abstração econômica: são a medida do valor do que o Brasil já recebe gratuitamente do Amazonas.

O pavão na COP30

“Não podemos mais ser ostras que se escondem. É hora de sermos pavões: exibir com elegância e alegria a preciosidade de um modelo que dá certo.” — Senador Eduardo Braga

A fala resume o espírito da participação do Amazonas na COP30.

O pavão não se vangloria por vaidade, mas para lembrar ao mundo que há um Brasil que protege e produz, e que a transição energética global começa onde a floresta permanece de pé.

A meta é reposicionar o Amazonas no centro da diplomacia climática: não como território a ser “compensado”, mas como provedor de estabilidade ecológica e econômica para o planeta.

O novo pacto: floresta, emprego e soberania

A mensagem da Comissão ESG na COP30 é clara:

  • Transformar os serviços ambientais em métrica de valor nacional.
  • Reforçar a ZFM e a bioeconomia como instrumentos de justiça federativa.
  • Defender a criação do Fundo de Estabilização Climática do Amazonas, com aplicação direta em educação, pesquisa, inovação e inclusão produtiva.
  • Reconhecer o modelo do Amazonas como “ativo climático” brasileiro, articulado à política industrial verde e à reindustrialização sustentável do país.

O Brasil precisa do Amazonas

O que a Comissão ESG levará à COP30 não é apenas um painel de dados; é uma prova de conceito.

O modelo industrial da floresta em pé é tecnicamente mensurável, socialmente justo e ambientalmente superior.

Enquanto o mundo discute metas, o Amazonas já as cumpre.

O Brasil não precisa inventar uma nova Amazônia.

Precisa reconhecer, apoiar e expandir o modelo que já mantém 97% de floresta em pé.

Este é o verdadeiro legado que o Amazonas levará à COP30.

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