o encerramento do ano desperta em nós as mais variadas emoções e sentimentos, alguns bons compartilhados com famílias e amigos e outros saudosistas que causam tristeza pela ausência de entes queridos nas festas de confraternizações. A complexidade de se traduzir com palavras as mudanças do humor, vem do fato que estas manifestações tanto de alegria como de tristeza, são subjetivas, que podem ou não se manifestar com expressão corporal e comporta mental.
Tudo isso se deve a presença ou ausência em menor ou maior quantidade de substâncias denominadas neurotransmissores cerebrais.
Estando envolvido neste processo um grande número delas, tais como a serotonina, adrenalina, noradrenalina, acetilcolina, dopamina, endorfinas como principais responsáveis pelo estabelecimento deste estado comportamental: tristeza e alegria.
Sabemos, contudo que as catecolaminas entre as quais as principais participantes deste processo que seriam a serotonina e a noradrenalina, quando acumuladas ou em baixa concentração promovem as mudanças do humor que podem caracterizar a tristeza que leva a depressão com choro imotivado, perda do apetite, irritabilidade, insônia, isolamentos e a possibilidade de autodestruição. Já o outro lado da moeda se caracteriza pela euforia, com expressão de alegria permanente e crescente, que pode variar desde um leve sorriso como um estado permanente de auto superação passando a se sentir um super-homem, nestes dois casos oferecendo perigo de comportamento. Daí o ideal é tentarmos manter sempre o equilíbrio entre estes dois extremos, evitando assim dificuldades que podem promover instabilidade emocional.
A tristeza e a alegria são indispensáveis ao ser humano, porém tais sentimentos são indispensáveis e temporários. Cientistas da Universidade de Leuven, Bélgica, confirmam a célebre frase de Tom Jobim e Vinicius de Moraes: tristeza não tem fim, felicidade sim, pois a tristeza é mais teimosa em nos deixar.
Cuidado, quando há a persistência dos sentimentos melancólicos devemos buscar auxílio médico com psiquiatras e psicólogos.
O que fazer para fugir da tristeza? Reorganize os sentimentos e não supervalorize as dificuldades e obstáculos da vida, evite dramas, brigas e fofocas. Vidas perfeitas nunca existirão. aceite seus medos e defeitos e avalie as circunstâncias para melhorar seu autoconhecimento. Alegria deverá ser sempre prevalente, mas dentro dos padrões ideais, não podemos deixar evoluir para um estado de euforia, pois pode ser doentio. Alguns sentimentos também se afloram com a ingestão em excesso de bebidas alcoólicas, prejudicando assim o corpo e a “alma”.
Portanto, viva e busque o equilíbrio e que neste natal a alegria seja a sua melhor escolha para celebrar um tempo tão propício para os bons sentimentos.
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