Manaus, 21 de novembro de 2024

Júlia Barjona Labre – Tributo a uma Mestra

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A professora Júlia Barjona Labre, mestra de tantos alunos ilustres, como Phelippe Daou e Milton Cordeiro.

Os homens não valem pelo privilégio da fortuna de que desfrutam ou do poder que, eventualmente, conseguem empalmar, mas pelo que produzem em prol da coletividade”.

Júlia Barjona Labre, (professora Julitta para os íntimos) nasceu no dia 4 de abril de 1887, no Estado de São Paulo, filha de Luís Araújo Labre e Isabel Maria Barjona Labre. Fez seus primeiros estudos no Liceu Nacional de Lisboa, Portugal. Uma escola tradicional, fundada em 1836, com nome de Liceu Passos Manuel, hoje, Escola Secundária de Camões. Instalado à época no Palácio de Regaleira, no Largo de São Domingos. Ainda hoje, esta tradicional escola mantém o ensino noturno e continua a ser uma das maiores escolas secundárias do país.

Segundo depoimento deixado por escrito pela própria dona Julitta, ela destaca:

[…] Posso dizer que nasci em berço de ouro. Nunca soube na vida estudantil o que era dificuldades. Meus avós e meus pais abastados, sempre me cumularam de tudo o que precisava para uma vida tranquila e confortável. Sempre tive o direito de escolher os lugares para passar os meus períodos de férias escolares. Foi assim que conheci Paris, Bordéus, Liège, Madri e vários outros lugares bonitos. Gosto de criança, de todos os animais sem exceção e por toda vida sigo um lema: Meus amigos não têm defeitos, meus inimigos, se existem, não têm qualidades.

Em Belém do Pará, sua mãe e sua avó foram proprietárias do Colégio Progresso no qual venderam, mais tarde, ao Dr. Arthur Theodulo dos Santos Porto, tendo passado a denominar-se Colégio Progresso Paraense. Arthur Theodulo dos Santos Porto nasceu a 4 de abril de 1866, na cidade de Recife, Pernambuco, sendo seus pais: o Conferente de Alfândega, Coronel João dos Santos Porto e dona Emília dos Santos Porto. Fez seus primeiros estudos nessa cidade, tendo, mais tarde, ingressado na Faculdade de Direito onde foi aluno de Tobias Barreto, entre outros tantos mestres de excepcional talento.

Concluído o curso jurídico, viajou para o Estado do Pará, onde assumiu o Cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Bragança, posteriormente, foi oficial de gabinete do Governador Dr. Justo Chermont, cargo que desempenhou até 1890, quando retornou a Pernambuco.

Voltou ao Estado do Pará no ano seguinte para casar com dona Júlia Pinheiro, filha do ilustre e respeitável Coronel José Caetano Pinheiro, Senador da República e um dos líderes políticos de maior prestígio. Foi também atuante advogado no fórum de Belém, onde soube honrar durante muitos anos de intensa atividade defendendo causas cíveis e criminais. Foi professor na cadeira de Geografia do antigo Liceu Paraense e, posteriormente, de História Universal na Escola Normal do Pará, onde obtivera cátedra dessa disciplina em 1893, em 1927, foi nomeado desembargador no Tribunal Superior de Justiça.

Júlia Barjona Labre chega ao Amazonas em 1907 e, desde logo, iniciou magistério com sua mãe Isabel Maria Barjona Labre e sua avó Júlia Barjona de Freitas as quais fundaram, nesta ocasião, o Colégio Progresso na Avenida Sete de Setembro, onde neste local, mais tarde, foi construído o edifício Antônio Simões. Posteriormente, o Colégio Progresso foi transferido para um sobrado com porão habitável na Avenida Joaquim Nabuco, esquina da Rua Lauro Cavalcante. Ainda no depoimento escrito por Júlia Barjona Labre, ela retrata Manaus no período de sua chegada:

[…] Quando cheguei a Manaus, encontrei dois ótimos serviços, energia elétrica e o serviço de bondes, que em nada ficavam a dever aos de Portugal e aos da Europa na época. Manaus era uma cidade pequena, mas com povo muito trabalhador e muito hospitaleiro. Nos clubes sociais como o Internacional e outros, reunia-se a sociedade em grandes festas. Nos clubes nada se pagava, os sócios tinham direito a pedir o que fosse de seu agrado sem qualquer pagamento. Do champagne ao vinho do porto, etc. Manaus, por esse tempo, recebia a visita de grandes artistas, de companhias famosas de toda a Europa. As famílias também gostavam de reunir-se com os amigos em casa.

A professora Júlia Barjona Labre, mestra de tantos alunos ilustres, como Phelippe Daou e Milton Cordeiro, promoveu com sua escola um ambiente mais propício ao seu acentuado pendor didático, pôde ela lecionar neste tradicional colégio até 1963, quando, definitivamente, aposentou-se do magistério, auferindo desse trabalho os meios de subsistência para ela e para aqueles que permaneceram em sua volta, buscando sempre conquistar altíssimas relações as quais lhe valeram grandes momentos de amizade. Exerceu o magistério de forma prazerosa durante cinquenta e sete anos. Nesse sacerdócio, viveu os melhores dias de sua vida, teve alunos exemplares, lecionou para os filhos das melhores famílias que ela conhecia. Teve sob a sua guarda várias gerações de amazonenses dos quais ela se orgulhava muito, pois todos eles se destacaram na vida profissional e foram, para ela, motivo de grande satisfação. A professora Julitta destacou um amigo inesquecível, Ruy Araújo. Ela, ainda, destaca no seu depoimento:

[…] O Amazonas na época do ouro negro transbordava de grandeza, mas com a queda da borracha e o registro da crise dela consequente, tudo se modificou no Amazonas. Todo mundo sentia na carne os efeitos da crise. Eu e minha família também dela não escapamos. Minha avó, por exemplo, perdeu tudo o que possuía e que estava aplicado no interior, através das mais importantes firmas da terra, que desapareceram na voragem da crise econômica sem precedentes na história do Amazonas. São tantas as recordações boas e más, da minha carreira, que não me atrevo a dizer qual delas a que me deixou marcas mais profundas. Devo, no entanto, dizer que amo verdadeiramente os “meus filhos” e “meus netos” e sinto uma alegria e prazer imenso quando sei que algum deles está prosperando, alçando-se a posições mais importantes na vida.

Coronel Antônio Rodrigues Pereira Labre, fundador da cidade de Lábrea. Foto: José Paulo/Abrahim Baze

Seu nome está perpetuado na Escola Municipal Júlia Barjona Labre que, à época de sua criação, era uma pequena casa de madeira de iniciativa do Projeto Pró Morar São José 1, na administração municipal do Prefeito José Fernandes e teve as obras concluídas na administração do Prefeito João Furtado, cuja inauguração ocorrera em agosto de 1982.

A primeira gestora dessa escola foi a professora Dalva Sueli Moraes Mota. Outros profissionais também tiveram importante dedicação a essa escola como, por exemplo, Joaquim de Oliveira Reis, João Bosco Dutra da Silva, Gilmar da Silva Oliveira, Jocelim Umberto da Silva Oliveira, Brigida Meneses e Tarcísio Serpa Normando.

A professora Julitta após se aposentar e por influência do Comendador Emídio Vaz D’Oliveira e Phelippe Daou, foi lhe concedido um aposento no Hospital Beneficente Portuguesa, onde permaneceu até falecer. Ela, quando em vida, sempre destacou grandes amigos e companheiros de todas as horas: Isabel Barbosa de Macedo, viúva do Sr. José Manuel de Macedo; Eneida Araújo de Vasconcelos, filha do Dr. Ruy Araújo e dona Elena Araújo; Paulo Fernando Cidade Araújo; Maria Ermelinda Pedrosa de Medeiros; Valdir Medeiros; Maria do Céu Vaz D’Oliveira; Rômulo Rabelo; Osvaldo Said; Djalma Batista; Penido Burnier; Pedro Araújo Lima; Renê Gutierrez. Dona Isa Pedrosa, viúva do Dr. Valdemar Pedrosa e mãe de dona Maria Ermelinda. Ao escrever este artigo, volto a um período importante da minha infância e juventude, onde, por tantas vezes, transitei naquele espaço do Colégio Progresso.

Sonhar e acreditar. Destas duas qualidades resultam as realizações sociais e os fazeres do espírito humano – fatores indispensáveis para perpetuação das aspirações enobrecedoras e a construção de possibilidades efetivas para existência humana.

A professora Júlia Barjona Labre formou muitas gerações de homens e mulheres os quais souberam colocar em prática valores e atitudes que, com ela, aprenderam.

A existência dela enquanto viveu entre nós, foi marcada pela vontade de servir e projetar seus alunos para o futuro. Essas considerações me ocorrem enquanto constato que, na sua escola, ela utilizou o conhecimento como pátina, no cinzelamento do conhecimento de todos aqueles alunos que beberam na fonte de seus ensinamentos.

A vida é uma aventura em que os justos e os bons, apesar das provas e desafios, afirmam, com a força de seu caráter e com suas ações, as marcas de sua singularidade e grandeza de suas atitudes. Eis, aí, o diferencial o qual distingue as almas nobres, daqueles que vivem nas sombras ou se contentam-se com a pequenez de seus sentimentos.

A trajetória dessa educadora foi reveladora de seus múltiplos compromissos com o sacerdócio de ensinar, com a vida e com a possibilidade da construção de uma sociedade que se destacou no Estado do Amazonas. A existência dessa mestra foi uma prova do poder de transformação do saber, isto é, o triunfo da vontade de ensinar. Sua vida foi vitoriosa porque era alicerçada na crença de seus pais de que o maior patrimônio que poderiam legar aos filhos era o conhecimento.

Poucas pessoas, nesse universo escolar, têm um espaço reservado na história da nossa cidade depois de longos e proveitosos anos de magistério. A mestra Júlia Barjona Labre descreveu nossa cidade como observadora atenciosa e, como se nós pudéssemos vê-la debruçada na janela de sua escola, nas tardes de domingo, que, por tantas vezes, eu presenciei na pacata cidade de Manaus onde ela escolheu para viver.

Palácio Grão Pará, em Petrópolis em 1949. Foto: José Paulo Macedo/Abrahim Baze

Além do círculo de amizades de nosso entorno, ela impressionava com uma amizade muito próxima de personalidades da família real, era a sua vertente mágica de construir boas amizades, pela singularidade dos seus conceitos e, principalmente, pela forma de que seus pais promoveram sua educação. O seu absoluto e elegantíssimo domínio da língua portuguesa, fez dela uma sedutora para quem teve a felicidade de ouvi-la e conviver com ela.

É certo que não só por meio da palavra os mortais podem passar à posteridade, tão significativos e ilimitados foram suas raízes a partir de seus pais, muito especialmente a sua mãe Isabel Maria Barjona Labre, que ao receber o óleo santo do batismo e a água purificadora na Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Mártires, Conselho do Bairro do Rossio, Distrito Eclesiástico do Patriarcado de Lisboa, através do Padre Narciso José Pinto, nesta ocasião, foi seu padrinho Sua Majestade o Imperador do Brasil, Dom Pedro II, por seu bastante Procurador o Excelentíssimo Barão de Itamaracá, seu Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário nesta Corte e recebeu como Madrinha Nossa Senhora da Conceição. Dessa forma, buscando encontrar nas curvas do tempo fatos históricos que valem a pena ficar como registro nesta viagem de rememorações, reencontros e revelações.

No seu acervo pessoal, encontramos cartões de Natal, cartão pessoal da Princesa Esperanza da Família Imperial Brasileira, com foto da Princesa dona Esperanza, Príncipes Dom Pedro Carlos e Dom Pedro de Orleans e Bragança, enviados do Palácio Grão Pará em Petrópolis, Rio de Janeiro. Além de muitos documentos, um bilhete postal produzido por Manáos – Arte – J. G. Araújo & Cia., Ltda., cuja produção artística era de Silvino Santos, com a foto de Júlia Barjona Labre. A importância da família Labre também está em um registro memorável na fundação da cidade de Lábrea, onde ocorrera a saga das terras dos índios Apurinã e Palmary, como bem destaca o Professor Doutor Hélio Rocha, na sua obra “Coronel Labre”. Antônio Rodrigues Pereira Labre (1827-1899), Coronel Labre maranhense, fundou, organizou e governou esta cidade as margens do Rio Purus, no ano de 1871.

A Passagem do Coronel Labre pelo Acre em 1887

Família Imperial Brasileira. Foto: José Paulo Macedo/Abrahim Baze

[…] Antes do inicio da construção da Ferrovia Madeira Mamoré e antes também da ideia da ferrovia Transacreana de Euclides da Cunha, o Coronel Labre fundador da cidade de Lábrea, na margem direita do Rio Purus, no Amazonas idealizou a ligação da ferrovia do Rio Madre de Diós, na Bolívia, ao Rio Aquiry, hoje Rio Acre. O piionieo coronel deixou relatos de suas explorações entre o Rio Ytuxi e Rio Madeira.

Em nossos estudos sobre os geoglifos, foi a doutora Denise Schaan que percebeu a importancia desse artigo para a história, a geografia, a antropologia e a arquologia do Acre. Abaixo o leitor terá um resumo da viagem de reconhecimento do Coronel Labre, desde a margem esquerda do Rio Madre de Diós até a margem direita do Rio Aquiry: No dia 11 de agosto de 1887 partiram a pé da margem esquerda do Rio Madre de Diós, acima da atual cidade de Ribalta na Bolívia e começaram a caminhada pelos varadouros indigenas na direção do Rio Acre. No dia 14 chegaram na localidade Budha, no Rio Orton, possivelmente nas proximidades da cidade de Puerto Rico, na Bilivia, confluência no Manuripe .

No dia 15 pernoitaram na aldeia Nabedheçada, cujo, chefe se chamava Tatachuma. Segundo a descrição do coronel Labre, essa aldeia, dos índios Araúnas, tinha ídolos e templos.

No dia 17 chegaram na aldeia Mamuyeçada, com aproximadamente 200 habitantes da tribos dos Araúnas, nessa aldeia Labre percebeu alguma forma de chefia organizada, templos e rituais. As mulheres eram proibidas de entrar nos templos, participar das cerimônias e saber a forma e os nomes do idolos. Os ídolos eram representados por figuras geometricas, polidas, feitas de madeira. O pai dos deuses era chamdo Epymará, sua imagem tinha uma forma elíptica de aproximadamente 40cm de altura. Também existiam idolos de pedra de diferentes tamanhos. Nos chama a atenção os ídolos de formato gemétrico o que nos remete a pensar nos geoglifos acreanos. No dia 19 chegaram a uma aldeia abandonada chamada Cuymeputhsúa. Essa aldeia tinha uma boa casa, um pequeno templo, com um jardim de forma circular. Nesse local se encontraram com um cacique chamamdo. Tata Runa, acompanhado de suas duas espoasas e dois filhos que estava no lugar, entre outras coisas, para visitar o templo. Aqui o templo, com um jardim circular, também nos remete aos geoglifos.

No dia 24 chegaram à margem direita do Abunã, ainda na Bolívia, onde pernoitaram. No dia 25 cruzaram o Abunã e, ao final doa dia chegaram a uma aldeia abandonada, chamada Huatchaputhsua. Apesar de abandonada, essa aldeia ainda tinha uma grande casa, em bom estado de preservação e um templo com duas portas. Dentro do templo ainda havia vários idolos, ornamentos e armas. Possivelemnte essa aldeia esteja relacionada aos campos do Gavião, nas proximidades da atual cidade de Capixaba, no Acre.

No dia 27, próximo só meio dia passaram por uma grande clareira (campo da natureza) de mais casas 5 km de diâmentro, tendo no meio duas grandes casas abandonadas, onde encontaram duas grandes vasilhas de argila queimada, com aproximadamente um metro de altura e, muitos ornamentos dentro de alguns jamais. Nesse local estava um índio, guardando a plantação de coca, a qual era bastante consumida. Esse poderia seer o nosso conhecido Campo Esperança, próximo do Gavião?

No dia 28, viajaram por uma boa estrada entre (varadouro), passaram por três aldeias com boas casas e agricultura. Ao final dia chegaram à Canarana. Segundo i mapa que acompanha o diário de Labre,essa aldeia, estaria localizada entre as atuais cidades de Capixaba e Semador Guiomard (Quinari).

Cartão postal enviado a família de Júlia Barjona. Acervo José Paulo Macedo/Abrahim Baze

No dia 29, após passaraem por duas aldeias de Apurinãs, chegaram ao local chamado Brejo da Ponte, uma colocação de centro, com seringueiros brasileiros, dem propriedade de um senhor chamado Manoel Joaquim (pelo nome, possivelmente um português). Lebrar que estavamos em 1887 e, labre estava trilhando território boliviano.

No dia 30 de agosto de 1887, saíram às 5 horas da manhã do Brejo da Ponte e ao meio dia atingiram o Rio Acre, na sede do Seringal Flor de Ouro, propriedade de Geraldo Correa Lima. Na época, apesar da região pertencer à Bolívia, percebe-se a forte influência brasileira, pelos nomes das colocações e pelos noems dos seus proprietários.

Essa localidade, Flor de Ouro, como se verifica no documento de 1907 intitulado Navegação do Rio Acre, de Plácido de Castro, situa-se acima do Riozinho do Rola e abaixo do Benfica. Na época da morte de Plácido, em 1908, Flor de Ouro, em frente à Boca do Igarapé, Distração, pertencia a Alexandrino José da Silva, o assassino.

No mapa que acompanha o relato da travessia do Colronel Labre, nota-se que o Rio Acre já era conhecido por Aquiry. Labre certamente conhecia os relatos da viagem Chandless pelo Rio Aquiry, realizada em 1865. Pelos indios Canarana era também chamdo por Muchanguy, no mapa o nome foi anotado (entre parênteses).

Para Fahcett, o nosso Rio Acre originalmente se chamaria Macarinara, corrupitela de Maghrinarran, na língua dos índios Araúnas (Araonas). Para o mesmo Rio Acre vamos as denominações de Yasiri, Uwakuru, Uaquiry e Enosagua – rio de águas amarelas.

Causa estranhesa que o mapa anexo ao artigo, não há referências à localidade Volta da Empresa, sede do Seringal Empresa, que teria sido estabelecido em 1882, por Neutel Maia, portanto cinco anos antes da chegada do Coronel Labre ao Rio Acre.

De outra parte, no mapa, que acompanha o artigo do Coronel Labre está plotada a localidade Nova York como ponto inicial da ferrovia proposta. Surge então uma pergunta: seria Nova York o primeiro ano da nossa atual Rio Branco. 

Depoimento escrito por Júlia Barjona Labre

Escola Municipal Júlia Barjona Labre/Professor Carlos Alberto Monteiro de Oliveira;

Informações cedidas pela família do Desembargador Athur Porto através de Raul Porto, Belém do Pará;

Informações e documentos cedidos por José Paulo Macedo;

Rocha, Hélio. Coronel Labre/Hélio Rocha; São Carlos, SP, 2016. Editora Scienza.

Ranzi, Alceu. Jornal Página 20 – Almanacre. Rio Branco, 20 de novembro de 2010.

Castro, Genesco de O. Estado Independente do Acre e J. Plácido de Castro Excerptos Históricos. Senado Federal, Brasília, 2002.

Castro, Plácido de Navegação do Rio Acre. Typ, Do Jornal do Commercio, de Rodrigues & C., Rio de Janeiro, 1907.

Chandless, W. Notes no the River Aquirry, the principal afluent oh the River Purus. Journal of the Royal Geographic Society, 36:119-128, London, 1866.

Fawcett, PH. Exploration Fawcett. Phoenix Press, London, 312 p. 2001.

Labre, A.r.p. Viagem exploratória do Rio Madre de Diós ao Acre. Rev. Soc. Geográfica do Rio de janeiro. Rio de Janeiro, 4 (2): 102-106, 1888.

Labre, A R. P. Coronel Labre´s explorations in the region between the Beni and the Madre de Diós Rivers and the Purus. Proceedings of the Royal Geographical Society and Monthly Record of Geography, vol. 11, nº 8 (Aug. 1889), pp. 496-506, London, 1889.

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