Manaus, 19 de junho de 2025

José, o justo. Feliz natal.

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Certo dia de domingo um jovem adulto ouvia atentamente o Evangelho de Mateus durante a missa. E, de pronto, recusou-se a aceitar as explicações advindas da homilia.

Tratava-se da bela passagem em que Maria, já prometida a José, aparece grávida. Num primeiro momento ele a repudiou em segredo. E evitou que fosse difamada. Um perfeito cavalheiro.

Depois o anjo Gabriel aparece em sonho. Disse-lhe que não deveria temer. Maria estava grávida por obra do Espírito Santo. Então José a protegeu e a preservou até o nascimento de Jesus.

O jovem admirou-se da atitude de José. Para ele, cético e contestador como geralmente são os jovens, seria difícil se casar com uma jovem grávida sabendo que o filho não era seu.

E, respeitosamente, resolveu questionar o sacerdote sobre a paternidade de Jesus.

O padre limitou-se a dizer que São José assumiu Jesus como filho. O anjo mandou que José lhe desse o nome de Jesus. Pela tradição judaica ao dar o nome ao filho o pai o reconhece como tal. E que o resto era mistério. E que os desígnios de Deus são insondáveis.

O jovem não se convenceu. Talvez porque não soubesse bem o que eram desígnios e tampouco insondáveis.

Apesar de tudo o jovem continuou praticante na fé católica. Muito tempo depois, conversando com um senhorzinho já idoso sobre esse assunto ouviu:

– Pois para mim a concepção de Jesus por Maria não é mistério nenhum. Eu tive um câncer. Fui levado a um hospital espírita. Uma senhora incorporada em um espírito de um médico, me curou. Meu oncologista ficou abismado.

Jesus mesmo transformou água em vinho, curou paralitico, ressuscitou mortos e acalmou o mar. Não temos como duvidar do poder do Espírito Santo. São José foi mesmo um homem muito justo. Feliz Natal.

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