Foi num dia de festa, pompa e riso,
de alegria e lazer… só que faltava
ao Mestre, a obra-prima que buscava:
o supremo projeto e decisivo.
Juntou elos esparsos… – era preciso
produzir algo raro, e pesquisava… -,
uniu luz, cor e massa… e não achava
o toque especial, definitivo.
Por fim, mentalizou o que queria
e sorriu. Sua bela obra, viva e pura,
chegara. E superava a ideia em tudo.
Deu-lhe formas sutis, doce magia
e malícia divina… Era a escultura
um corpo de mulher… pleno e desnudo!
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