O título desta obra é emblemático, tem um sentido metafórico. É a expressão fácil e reduzida de A Cidade das Pedras e do Rosário. Sim, porque, além de “Cidade da Pedra Pintada”, “Velha Serpa” e “Cidade Canção”, Itacoatiara também possui o epíteto de “Cidade do Rosário”. Este livro, de per si, fala de Pedras e Contas, rememora fatos históricos e culturais que vêm dos tempos coloniais. Traz coisas evidentes ligando o laico ao eclesiástico. É a crônica da Cidade e da Igreja.
Pedras e Contas têm um significado místico. Pedras: elementos naturais construídos pelas mãos invisíveis de Deus. Contas: elementos sintéticos feitos por hábeis mãos humanas. Motivos para celebração, ambos nos levam a contar e a cantar a vida civil e religiosa de Itacoatiara. Pedras de vários feitios e tamanhos, brutas, juntas ou dispersas, que enfeitam a orla de terra à beira-rio. Contas pequenas, delicadas, unidas, vazadas por orifício formando rosários ou terços. Pedras que acenam boas-vindas e adeuses aos viajantes que chegam ou que partem. Contas que orientam os fiéis católicos itacoatiarenses nas orações do dia a dia. Pedras e Contas iluminadas que unem o sagrado e o profano, que trazem belas recordações vinculadas à memória coletiva.
Toda a Natureza é suscetível de revelar-se como sacralidade cósmica. Igualmente aos seres vivos, Pedras e Contas “se manifestam” comungando nos mesmos ideais, tendem um para o outro. Unem o visível e o espiritual. Instrumentalizam falas e discursos. Colam “seus lábios” em silêncio completando a união perfeita de “suas almas”. Pautam as maneiras do povo e fortalecem seus sentimentos de fé e esperança. São polos que interagem na mesma direção, tintas que escrevem a crônica da Comunidade, que lembram a trajetória da Igreja.
Pedras que escoram. Que escoram a Cidade e a defendem das ondas insufladas por banzeiros. Muitas, repletas de desenhos rupestres, há milênios estão presas no fundo do rio e somente na vazante oferecem boa visibilidade. Formam o atual decadente Sítio Arqueológico Itaquatiara. Apesar de descaracterizado, ainda é um lugar-símbolo da arte rupestre amazonense. Durante o verão, ali se podem ver Pedras com desenhos e pinturas reproduzindo figuras humanas e de animais, herdados do período pré-colombiano.
Contas delicadas. Delicadas e inumeráveis. Ilustram os rosários manuseados pelos fiéis da Santa Padroeira. Traduzem beleza e emoção. Correspondendo cada uma um pai-nosso, uma ave-maria, elas animam a vida do povo e acalentam espíritos. Muitas em cores neutras, pouco vistosas; outras, multicoloridas e, neste caso, tiram delas o maior efeito estético. São pequenas peças de vidro, plástico, madeira, e materiais outros, com um orifício no centro para serem enfiadas em linha, cordão fino ou coisa semelhante formando colares com um crucifixo na ponta destinados a facilitar a recitação seriada de orações. Tais rosários sustentam o balbucio das orações cristãs e neles avultam o simbolismo e a tradição.
Em tempos idos, esses instrumentos de reza não eram lapidados nem polidos. Quando, no século XVI, foi dado início à catequese dos índios, entre seus deveres estavam os de conhecer o Santo Evangelho, aprender a ler, contar e escrever, assistir à missa, rezar e receber os sacramentos. Os missionários os orientavam a seguir romarias piedosas. “Missa e pregação aos domingos, confissões, ladainhas, e o Terço do Rosário todas as noites rezado em comum: tudo em grande silêncio”.
Primeira Missa sobre a Pedra. A Primeira Missa no Sítio das Pedras do Jauarí, quando Itacoatiara nem Vila era, ocorreu no dia 30 de dezembro de 1754. O governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, capitão-general Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1700-1769), em missão oficial do governo português, e sua comitiva, aportaram no local à tardinha do dia anterior. Antes de retomarem a viagem a caminho do rio Negro, no amanhecer seguinte, foi rezada missa. Uma das pedras da parte mais alta do Jauarí, transformada em altar forrado de branco, ‘testemunhou’ o pioneiro solene momento religioso. Atualmente exposta na Praça da Catedral, nela há o registro da passagem de Mendonça Furtado pelo lugar e, por isso a Pedra milenar ganhou feições de monumento histórico e símbolo maior deste Município.
Nos séculos XVII e XVIII, enquanto os jesuítas faziam bom uso de seus terços bizantinos importados da Europa, nossos primeiros habitantes à maneira dos antigos eremitas cristãos, usavam partículas de pedras e paus para cantar suas orações. Depois, usando do ofício de artesãos, passaram a fazer os seus próprios rosários de pedrinhas, ossinhos, grãos e caroços de frutos unidos por um barbante, imitando antigos braceletes e miçangas que tilintavam em seus peitos e braços. Diferentes dos modernos de hoje, leves e multicoloridos, os rosários fabricados pelos hábeis índios amazônicos, quando não constituídos de contas feitas de simples cordas com os nós, eram montados com materiais colhidos na floresta ou à beira-rio.
Pedras-testemunho. As pedras testemunham. Jesus disse que, se não se fala a Verdade, as pedras clamam; e afirmou que clamariam até para pregar o Evangelho, caso os mensageiros se calassem ou falsificassem a Verdade. As Pedras litorâneas de Itacoatiara são testemunhas silenciosas de muitos eventos históricos, mesmo antes da Cidade feita; que em épocas passadas e em grande quantidade enfeitavam o nosso litoral. Elas representam mirantes ribeirinhos ou janelas sobre o chão calado; carregam sobre si os olhos do tempo.
No século XIX até o início do seguinte, as Pedras da orla integravam um ambiente natural ainda não poluído, e elas eram lavadas de águas puríssimas. A pequena povoação era rodeada por uma mata luxuriante habitada por uma enorme variedade de bichos. No porto improvisado da Vila e depois Cidade, era comum a atracação de navios de médio e grande calados, nacionais e estrangeiros, ocupados no embarque de produtos naturais que eram colhidos e depois exportados para o exterior. A visão extraída dali era a de uma povoação com traços europeus: casas da frente de taipa bem construídas e bem pintadas, a praça central repleta de flores e a maioria das ruas bem cuidadas.
Na terceira década do século XX, o imenso tapete fluvial guardado pelo paredão de Pedras que vai da Colônia ao Jauari, deu lugar à Batalha Naval, ocasião em que a população aflita apelou à Santa Padroeira e suas orações espalharam luz divina. De lá para cá, no mesmo tablado de águas barrentas, sobre o qual em tempos distantes navegaram os exploradores europeus Francisco de Orellana (15111546) e Pedro Teixeira (1587-1641), vê-se um constante chegar de embarcações de todos os tipos e tamanhos, procedentes de todos os quadrantes trazendo retirantes (expondo as feridas do êxodo rural) e passageiros ilustres e/ou anônimos (a passeio, a trabalho ou movidos pela curiosidade), além de autoridades, políticos, desportistas, técnicos e cientistas nacionais e estrangeiros. Ontem, junto ou ao largo desse margeado repleto de Pedras, era comum (hoje nem tanto) repetir-se o vai-e-vem de milhares de pessoas integrando procissões religiosas e caravanas políticas, cívicas, esportivas e culturais.
No século XX, construções simples e outras mais ou menos suntuosas em alvenaria, levantadas ao longo dessa faixa litorânea já modificavam a paisagem urbana vista do rio. Dali em diante as agressões ambientais aumentariam até a derrocada dos tempos presentes. Alguns trechos da orla, que até um tempo atrás atraíam a curiosidade popular, como o Porto do Mestre Eron e o Barro Alto, na Colônia; a Taberna do Melício, o Ponto do Sol e a Praia do Pecado, no Centro; e o Mercadinho e a Casa Marreta, no Jauarí, foram encobertos pela fumaça do tempo. No verão, os ‘Jardins de Pedras” entremeados de areia que circundavam esses locais, constituam pontos turísticos, áreas de badalação, e hoje não mais. Pedras gigantescas em grande quantidade foram dali arrancadas, quebradas e levadas para alavancar construções.
Deterioração ambiental. Até aqui, o mais dramático foi o aterramento da faixa litorânea que desce do Porto Central, na lateral da Avenida 15 de Novembro e segue até à foz da Avenida 7 de Setembro rente à ladeira que leva ao Jauarí. Uma obra de péssimo gosto, iniciada há mais de 15 anos e ainda não totalmente urbanizada. Além de esconder o imenso pedral, sepultou dezenas de Olhos d’água, fontes naturais perenes que rebentavam do solo e “nunca paravam de minar” – para lembrar a expressão do poeta Thiago de Mello (1926-2022). Um crime ambiental que privou a população local e nossos visitantes de continuarem a desfrutar a magnífica vista panorâmica de antes destacando as curvas da orla com seus quiosques rústicos e aconchegantes.
O aterro suplantou um ambiente de beleza pura e grande contemplação. A despeito disso, interessantes fatos de um passado recente que ali aconteceram jamais serão esquecidos. Nas vazantes de 1950-1960, enquanto os meninos da minha geração eram flagrados em cima do pedral, ora empinando papagaios, ora pulando de pedra em pedra ou das pedras n’água, indiferentes aos bichos que os rodeavam, ao largo, grupos de estivadores retiravam pesados volumes de grandes vapores, nacionais e internacionais, amarrados a boias flutuantes e depois os recarregavam de produtos extrativos destinados à exportação. Em terra, carregadores e carreiros subiam e desciam a rampa da Quintino Bocaiuva conduzindo sobre os ombros ou em carroças movidas a cavalo caixas e ensacados de mercadorias recém desembarcados e, rente à faixa litorânea enfeitada de pequenas e médias embarcações, catraieiros cumpriam a rotina de conduzir passageiros de e para bordo dos navios da empresa SNAAPP e dos hidroaviões da Panair do Brasil.
Pedras-tema para literatura e música. As Pedras colocadas pela Mãe Natureza no litoral itacoatiarense constituíam tema para produzir ensaios, poesias e composições musicais. Imobilizadas no chão úmido, expostas ao sol e à chuva e lavadas pelas águas banzeiras, embelezavam o horizonte fluvial. Elas esconderam muitas histórias de pessoas ribeirinhas, que dali retiravam o sustento de seus familiares. Homens, mulheres e crianças, debruçados sobre Pedras, quando da chegada ou partida de seus entes queridos, davam vivas, batiam palmas, riam e choravam. Do alto delas, na saudação fluvial às procissões e às caravanas que iam e viam, pipocavam foguetes, levantavam-se cartazes, faixas e bandeiras.
Como escreveu Irmã Marília Menezes (1933), as Pedras de Itacoatiara deixaram marcas. “Marcas que geram outras marcas / Não no rio que desce aos mares / Mas nas pedras destas almas / Pedras vivas, angulares / Os seus traços comunicam / São símbolos para se ler / Falam por si / Têm linguagem / Para a História compreender”. Ou, como bem dissertou o grande poeta Elson Farias (1936), as pedras da orla são identificadoras de Itacoatiara: “Terra da Pedra Pintada / Terra Pátria Iluminada!”.
Há muito tempo, em certos trechos da orla Pedras substituíam jiraus e eram utilizadas para secar couros de caça e mantas de peixe. Serviam na amolação de facas para tratar do peixe fresco e na de terçados para roçar capinzais e matos baixos. Auxiliavam na atracação de canoas e na colocação de pranchas em motores de linha e de recreio propiciando o melhor e mais cômodo embarque ou desembarque de mercadorias e pessoas. Acomodavam os amantes do sol, atletas ou não, de manhã e à tarde, durante o verão, para exibir seus corpos sarados. As Pedras da orla propiciavam aos retratistas o melhor cenário e aos retratados a melhor pose para fotografias.
Pedras que sobraram. As Pedras remanescentes da orla ainda têm grande utilidade nos trabalhos de pescaria. Comumente jovens e gente madura aproveitam para pescar, sobretudo na orla do Jauarí. Na piracema muitos arriscam atirando linhas compridas de cima das Pedras, ou lanceando da proa de suas canoas. Do que resultar de um cansativo dia de trabalho, sob um inclemente sol, a maioria retira dali o necessário ao sustento de suas famílias, e as sobras são entregues a atravessadores para comercialização nas feiras do bairro.
A riqueza ictiológica é um dos atrativos do beiradão de Itacoatiara, onde a ecologia ainda resiste ao impacto do aterramento do Lago Jauarí e ao lixaral oriundo dos esgotos públicos, das casas comerciais, das indústrias, oficinas e residências próximas continuamente lançado ao rio. Inobstante, por inspiração de Deus e intercessão da Senhora do Rosário, as Pedras do leito próximo ao beiradão da cidade estimulam a formação de remansos facilitando a circulação, por alí, de cardumes de jaraqui, pacu, curimatá, branquinha, aracu, sardinha, matrinxã e outras variedades, donde resulta a euforia do povo.
Quanto maiores e mais limpos os cursos d’água, melhor a distribuição de espécies ao longo do rio Amazonas. Na fartura do Jauari, pic-nics de peixes se sucedem à sombra dos botequins ou defronte às residências do bairro. Depois de colhidos, tratados, preparados fritos, moqueados ou em caldeirada, são levados ao consumo farto, saudável e alegre dos moradores, boêmios, trabalhadores e visitantes. Cenas parecidas acontecem no beiradão da Colônia e em trechos próximos ao Mercado Central. As ‘peixadas’ do cotidiano são acompanhadas de um bom aperitivo onde homens, mulheres, famílias inteiras se entretêm cantando e dançando ao violão, ao cavaquinho, ao maracá e outros instrumentos.
Contas em forma de colar. Especulando sobre um tema bem amazônico: as Contas em fieira formando um colar lembram espinhéis e enfiadas de peixes. Instrumento de pesca formado por extensa corda na qual se prendem, de espaço em espaço, linhas armadas de muitos anzóis, o espinhel está sempre oportunizando fartas pescarias aos que trabalham no ramo. Por outro lado, a enfiada ou ‘cambada’ de peixes traduz-se por uma porção deles pendurados pela boca em fios de embira – finas cordas extraídas de cascas de árvores da floresta próxima. Após retirados do espinhel, ou da tarrafa, fresquinhos e com as guelras ainda pulsando, os peixes são entregues às mães do interior e da periferia da cidade, que os preparam cantarolando na cozinha.
Simbolicamente, o Rosário é a rede que pesca almas para Deus, com a intercessão da Virgem Maria. Se a tarrafa e o espinhel favorecem a colheita de peixes e a enfiada de embira torna mais fácil o transporte deles até à casa dos pobres urbanos e rurais, o Rosário dá suporte às orações marianas entoadas em casa e nas igrejas. Orações que alimentam almas ansiosas, carentes de amor e de paz.
Se rareiam Pedras, multiplicam-se Contas. O contraste é que, enquanto rareiam Pedras na beira do rio, multiplicam-se Contas nos rosários dos fiéis que rezam na Catedral, nas igrejas da periferia e nos lares católicos. A escassez das Pedras fragiliza o patrimônio cultural e desfigura o espaço público da Cidade. Já a multiplicidade de Contas fortalece a crença de que a população está sempre em consonância com a Virgem Maria. É incontestável que a Cidade da Pedra Pintada nasceu sob o pálio da Senhora do Rosário. Desde o começo e na sucessão dos anos, os que rendem votos à Padroeira com ela se emocionam.
A expressão maior dessa crença é a imagem da Virgem do Rosário, copiada do estilo barroco importado da imaginária portuguesa, no final da primeira metade do século XVIII. Destaque para a nova imagem da Santa Padroeira, esculpida entre junho e agosto de 2021 pelo artista Nelson Freire, sob encomenda de um fiel anônimo e extremado adorador de Nossa Senhora que a ofertou à Prelazia. A escultura mede 1,06 metro de altura, quase o dobro da original que tem 0,66 metro. Agora, em maio de 2022, a nova imagem foi elevada ao altar da Catedral, e a primitiva ficará em um lugar especial para ser exibida somente em cerimônias especiais e solenes.
A piedade popular criou o costume de se venerar a Mãe de Jesus de maneira especial nos chamados meses marianos: maio e outubro. O primeiro é dedicado a Maria e o segundo é o mês do Rosário. Em Itacoatiara, a proclamação da festa anual em honra a Santa Padroeira ocorre no dia 7 de outubro. No dia 16 uma romaria sai da Catedral em direção ao Mosteiro da Água Viva, no quilômetro 10 da Rodovia Vital de Mendonça, onde a imagem é depositada.
Festividades. Tais festividades começam oficialmente ao amanhecer do dia 22 de outubro, com a alvorada promovida por músicos locais. À tarde, a imagem volta à Catedral. Nos nove dias seguintes, pela manhã e à tarde, realizam-se atividades esportivas e culturais e à noite ocorre o tradicional novenário. Como o nome sugere, são nove noites de oração e espiritualidade.
As noitadas de arraial são animadas e acontecem defronte à Catedral ou na quadra Herculano Castro e Costa. Além das atrações culturais, leilão, comidas típicas, exposição de artigos religiosos nas barracas das pastorais, prendas e brincadeiras para crianças integram a programação. Geralmente a última noite tem a apresentação de um espetáculo musical, e as atrações que animam o evento vão desde grupos regionais até atrações nacionais.
A procissão de encerramento da Festa do Rosário, a 1º de novembro, atrai multidões. A imagem da Santa, postada num andor ricamente ornamentado sobre um veículo motorizado tipo berlinda, desfila pelas ruas centrais. Acompanhando-a ou postadas nas calçadas e janelas do trajeto, milhares de pessoas com terços e velas à mão, repetem as orações dirigidas de um alto-falante que vai à frente da procissão. Entre os hinos cantados, ressalta a Oração de Nossa Senhora:
Santa Maria, / Mãe de Deus, / rogai por nós!
Devoção à nossa Santa Padroeira. Esta é uma tradição multicentenária, bonita e cheia de significado, marcada por ritos simples e gestos simbólicos. Transmitidos de geração em geração, há mais de três séculos, tais ritos cada vez mais se fortalecem. Recolhidos em casa, no silêncio e doçura da tarde, ou deitados à hora habitual, os fiéis rezam o Terço entremeando seus pais-nossos e suas ave-marias com a contemplação dos mistérios da vida de Cristo e da Gloriosa Virgem Maria. Oram pelos que deram a alma ao Criador, suplicam ou agradecem os favores divinos. São momentos que ajudam a nossa gente a compreender melhor sua ligação com Deus.
No altar da Catedral, nas promessas do povo, na reza diária do Terço, na ladainha, na procissão, a Imaculada Senhora do Rosário comunica algo sem que a gente precise dizer nada: o pano branco, as velas, as flores, a imagem da Santa. O Catecismo, a celebração do culto divino, sobretudo dos sacramentos são traços de união entre todos. Tudo isso diz do nosso contentamento, da nossa emoção, do coração aberto para o Sagrado e do desejo de oferecer a Deus-Pai o que temos de mais caro e belo na vida.
* Capítulo Primeiro do livro As Pedras do Rosário do Autor.
Obs. Este artigo teve suprimidas suas notas. A quem interessar a leitura do texto original, completo, pode acessar o link a seguir. https://www.franciscogomesdasilva.com.br/bibliografias/