Manaus, 28 de novembro de 2023

E o amanhã?

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“É preciso coragem, convicção e firmeza nesse momento importante de nossa história política e social. A construção do novo tempo é obra coletiva.

Como será o amanhã? perguntou-se o poeta popular em hora de feliz inspiração, preocupado com o próprio destino com o qual esteve sonhando, procurando descobrir em bola de cristal, ouvindo ciganas, cartomantes, jogando búzios, desfolhando o mal-me-quer e até mesmo invadindo a leitura zodiacal. Depois de tudo, concluiu com a certeza de que isso é missão de Deus sobre a vida dos homens.

E foi ouvindo esta canção, interpretada na bela voz de Simone, que despertei para a importância de meditar mais uma vez sobre o futuro do nosso País, e, portanto, de todos nós e dos que mais amamos. Saiba o leitor que não duvido das divindades, dos mistérios e dos saberes de qualquer natureza se me forem apresentados de boa-fé, e tenho cá as minhas razões para não olvidar nenhum deles. Assim, bem poderia dar-me ao prazer de procurar os mesmos caminhos utilizados pelo festejado poeta e procurador da República Gustavo Adolfo de Carvalho Baeta Neves (1936-1987), o Didi, muitas vezes campeão do carnaval carioca e autor dessa preciosidade literária.

O que fiz, entretanto, foi tomar em minhas mãos a arma que nossos antepassados conquistaram e que nos garante as liberdades e a democracia e a única que pode nos conduzir à igualdade de todos perante a lei e a vida: o título de eleitor.

Com ele, sem desmerecer o poeta e com respeito a todas as crenças e ideologias, aspirações, expectativas, lutas, razões, contradições, paixões e disputas, estou convencido de que cabe a cada um de nós brasileiros edificar o amanhã pensando no bem comum, observando as nossas mais caras tradições, atentos aos princípios mais salutares da ordem e da paz, em busca do progresso, da estabilidade e do equilíbrio. Acima de tudo, com o firme propósito de liberdade e democracia verdadeiras conforme nossas crenças mais profundas. E, ao mesmo tempo, sem medo de ser feliz!

É preciso coragem, convicção e firmeza nesse momento importante de nossa história política e social. A construção do novo tempo é obra coletiva, é verdade, mas só se conforma de maneira sólida em razão do decisivo contributo individual que deve ser ficando com seriedade e esperança, sem constrangimentos e sem submissões. O eleitor é dono e senhor do seu voto, mas não deve usá-lo para dilacerar os bons costumes e a nacionalidade.

Em que pese os temores – de parte a parte – dos grupos mais apaixonados pelos candidatos, ainda que pouco tenhamos podido conhecer de programas e proposta de governo porque deram-se muitos embates emocionais e até certo ponto praticamente irascíveis, não é hora de chorar o leite derramado, mas de realizar a escolha que a nossa consciência orientar com base no que foi possível extrair das propagandas apresenta das no curso da campanha eleitoral.

A única certeza que temos, antecipadamente ao resultado do pleito que vai ser realizado em todo o País neste domingo para escolha do Presidente da República e em vários estados para Governador, é que cada um brasileiro é detentor do direito e do dever de definir o destino da Nação, e devemos procurar fazê-lo com brio e por nossa convicção, ainda que seja salutar ouvir todas as correntes e opiniões, e respeitá-las devidamente conforme é saudável na democracia.

De todo modo, não duvide de suas crenças e peça inspiração ao Ser Supremo da natureza, por que o amanhã será como você quiser.

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