“[…] a Academia Amazonense de Letras no segundo ano do seu bicentenário, ao retomar as suas atividades regulares, em breve, poderá oferecerá o resultado de mais uma colheita de produção intelectual entre seus membros titulares”
Vencendo o tempo e superando a quarentena imposta pela gripe devastadora que ainda está impregnando a população mundial, com todas as dificuldades que esse fato impõe para o trabalho de cada um, a Academia Amazonense de Letras no segundo ano do seu bicentenário, ao retomar as suas atividades regulares, em breve, poderá oferecerá o resultado de mais uma colheita de produção intelectual entre seus membros titulares: a Coleção da Academia.
Essa iniciativa, que se tornou tradicional notadamente nos últimos dez anos, será cumprida graças a recursos de convênio firmado com o Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, da Prefeitura Municipal de Manaus através da Fundação de Cultura e Turismo, e de emendas de parlamentares estaduais.
Acolhidos os textos, coube ao diretor de Edições, professor e magistrado José Braga, mais uma vez, empenhar-se na elaboração de estudo gráfico, editoração, capas e revisão junto a profissionais da mais alta qualidade da Reggo Editora, para que o sodalício possa devolver à sociedade importante contribuição às letras e à pesquisa científica.
Ostentando índice de gradação respeitável junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, a Casa de “Adriano Jorge” também vem mantendo a regularidade de sua bem estruturada Revista, cujo conteúdo de relevância tem atendido a professores, estudantes, pesquisadores e leitores interessados em assuntos amazônicos, em particular, com edições que têm sido ilustradas por obras de importantes artistas amazonenses, dando-lhes valor de maior qualidade e excelente apresentação gráfica.
Nesta nova coleção estarão os seguintes livros: “Nossa Senhora de Manaus”, de Max Carphentier; “A maldição da seringueira”, de Aldisio Filgueiras; “Alvoradas e crepúsculos: tudo a ver com a justiça”, de Lafayette Carneiro Vieira; “Estrela viva”, de Anísio Mello; “Rui Machado: um artista amazonense”, de Artemis Araújo; “Decadentes e esquecidos”, de Newton Sabbá Guimarães; “Na linha do tempo”, de Abrahim Baze; “Roteiro do folclore amazônico: etnografia amazônica – jogos”, de Mário Ypiranga Monteiro; “Envelhecer é um privilégio” vol. II, de Euler Ribeiro; “Histórias de vida”, de Mazé Mourão; “Josephina de Mello: uma biografia”, de Aristóteles Alencar; e “Fundadores da Academia Amazonense de Letras”, de Robério Braga.
Além disso e para não descumprir seu calendário anual a instituição tem mantido, em fins de semana, pelas redes sociais, o “Sarau da Academia” com apresentações artísticas, declamação, leituras dramáticas, de modo a que os encontros dominicais que vinham se realizando, não sejam de todo interrompidos.
A coleção que virá a público para distribuição gratuita, inclusive, para bibliotecas, como tem sucedido, não encerrará o plano editorial deste ano, seja porque a Revista terá nova circulação, e porque nova fornada de livros começa a ser preparada, desta feita unicamente com edição de obras de acadêmicos falecidos, trabalhos inéditos guardados nas gavetas durante anos, sem que tenha sido permitido que chegassem ao grande público, e outras tantas que, pelo valor exponencial ultrapassaram os tempos e mantém valor e verdade autoral.
Nada mais apropriado para animar os leitores e entusiasmar os que gostam de frequentar a Academia, do que esse anúncio singular dando conta de que a instituição atravessou o temporal e atraca seu barco no porto da nova era, carregado de produção intelectual.