Manaus, 9 de dezembro de 2023

Poesia à Ita

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Pela pedra que rege o passado

Pelo rio que lhe banha e descansa

Minha terra tem o riso estampado

Revestida de verde e esperança.

 

Tanta historia a sustentar seu seio

E o antigo tão presente e vivo

Velha Serpa, livro aberto ao meio

Doce lar de sorriso cativo.

 

És secular e tem sabor de encanto

Tua face ostenta a lucidez dos mitos

É uma Amazona num Brasil de tantos

Não foge à luta perante os conflitos.

 

Ita – pintada pela cor do povo

Revigorada pela juventude

Emana ao vento um aroma de novo

Resplandecendo sua magnitude.

 

Seus atrativos resumem a paisagem

Mirante almirante para o por-do-sol

A praça da igreja denota a passagem

E os olhos da cobra são como farol.

 

Da recente orla recende os odores

Mistura de prosa e tanta iguaria

No fim de tarde vão-se os senhores

Se aculturarem na sua alegria.

 

Terra santa do Santo Rosário

Dos arraiais e procissões da fé

Da bela praça que condiz o horário

E da avenida que lhe faz mulher.

 

És um presente de Deus venturoso

Que a enaltece com tantas farturas

Do Festival da Canção glamoroso

Ao folclore de lendas tão puras.

 

Filha de um grande Amazonas

Sinto orgulho por em ti morar

Pedacinho de chão da Amazônia

Oh, velha Pedra! Não irei te abandonar.

 

Cidade que vive, sonha e é feliz

De patrimônio rico a se invejar

Da Avenida Parque à linda Matriz

Sempre a crescer, viver e reinar.

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Uma resposta

  1. Agradeço-lhe por divulgar uma das poesias do meu livro recém-lançado. Homenagear minha cidade não se trata de mera obrigação, mas sim uma forma de demonstrar o meu carinho e apreço por nossa Velha Serpa.

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