Pertence ao quarto livro “Miséria e Utopia no Terceiro Milênio” a ser publicado em breve.

*Francisco de Abreu Cavalcante
XV
Considerando a poesia como vida,
Em tudo a existir, a poesia deve estar,
A partir até dos inteligentes insetos
Cuja beleza o poeta sabe cantar
XVI
Portanto, se pudéssemos pensar
Com o valor da formiguinha
Das abelhas ou dos elefantes,
Decerto, mais valor o homem tinha!
XVII
Isso mostra uma evidente razão
Que nos obriga nesta vida imaginar,
Sobre as inteligências egoístas que
Agem para si, sem nos outros pensar.
XVIII
É triste ver seres humanos famintos
Sem as mínimas condições sociais,
Mas como fazer governantes e ricos
Se engajarem em projetos morais?
XIX
Sabemos que nosso planeta é muito fértil
Nele todo o sustento se pode obter,
Mas a imensa usurpação das riquezas
Torna as pessoas miseráveis, a sofrer.
XX
Deus, o planeta terra e os seres criou
Para, quem sabe, vinte bilhões viverem,
Numa cadeia alimentar nos colocou
Permitindo a estes os meios de sobreviverem.
XXI
Na terra, toda plantação é cultivada,
Dependendo do homem, de esmerado labor,
Produz riquezas e pleno sustento da vida
Precisamos tratá-la com carinho e amor!