
*Francisco de Abreu Cavalcante
Proeminentes Ucranianos, que viviam
A felicidade sob o Manto Azul Celeste,
Trilhando sobre fértil Amarelo Trigal,
Livres, até que uma cobiça inconteste,
Restante de abominável “Reichiano”,
Na Rússia, mostra insanidade agreste.
II
Assim como os Alemães, nós também
Não gostamos sobre o “Reich”, falar,
Loucura, não mais que homicídio cruel:
Os milhões de israelitas indefesos, matar,
Manchando as Hostes da Alemanha,
Que na Europa tem marca a ostentar.
III
Sois de natureza humana resistente
Para suportar momentos de terror,
Causados por um nefasto Homicida
Desumano, sem coração, nem pudor,
Até matar milhões do próprio povo,
Um desleal fratricida, suicida, impostor.
IV
Irmãos, nossos bravos amados irmãos,
De onde quer que nessa terra chegastes
Para em teu Azul-Amarelo País habitar,
Creio, jamais saberás do que lá fizestes
E por que arcar com tristes sofrimentos
Impostos a caminhar em frios ardentes
V
Quando os vemos em duras retiradas
Ao abandonar a casa e bens adquiridos,
Provas serdes fortes, de forte coração,
Decerto, Deus sempre vivifica a todos,
Trocando os momentos de tristeza em
Alegria a seus próprios filhos amados.
VI
As cenas ali são realmente chocantes:
Mostra momentos de cortar o coração,
Famílias com crianças precisam fugir,
Os homens ficam a defender a Nação
Crianças abraçando os pais sem saber
Que ali, é a partida da cruel separação.
VII
Com suas casas nos alvos do perigo,
Aqueles pais nem nelas podem ficar,
Ficam nos Quartéis com os militares
Para aprenderem as armas manejar,
A partir de então seguem em frente
Pedindo a Deus que possa se salvar.
VIII
Mães, filhos, avós que são acolhidos
Por algum País devidamente estrangeiro,
A maioria chega com a roupa do corpo
Provavelmente, sem nenhum dinheiro,
Merecedores da ajuda de amigos, até
Que a infeliz guerra acabe por inteiro.
IX
As crianças têm tratamento especial, as
Mães devem lhes falar, sem transparecer
Para as crianças não percebam nada do
Pai que ficou em casa, ali pode morrer,
Para ela continuar acreditando na volta
Para casa e a seu pai, possa voltar a ver.
X
Mortos e fugidos da guerra, são milhões
Deixando pra trás, tudo que foi destruído,
Escolas, trabalhos, hospitais, tratamentos,
Especiais de idosos, tudo interrompido!
Por culpa da loucura e da ganância de um
Ditador Medieval, lato homicida desvalido.
XI
É realmente muito penoso só em saber
De um hospital que fora bombardeado,
Matando os que lutavam contra a morte,
É criminoso de guerra, assim nomeado,
A ser merecedor de punição internacional
Devendo do seu posto, até ser retirado.
XII
Rogamos a Deus que tudo possa parar
Mais breve possível, com essa luta tenaz,
Assegurando a todos os Países Terrestres
Com um Acordo Internacional de Paz,
Para que, no Mundo de hoje, sejamos
Livres, e pensar em guerra, nunca mais!